Texto Bíblico: Salmos 51.1-4,7-12,17 O homem segundo o coração de Deus tem em sua ficha uma mancha que o marcou profundamente, mas que também nos serve de exemplo de restauração espiritual. Onde estava Deus quando Davi pecou? Aparentemente Deus estava bem distante de toda essa situação. Ele não se manifestou quando Davi acordou de tarde e passeou pelo palácio, olhou uma mulher, chamou e se deitou com ela. Ele não apareceu quando Urias se mostrou íntegro, nem livrou Urias da morte na batalha. Ele só apareceu no fim do versículo 27: ”Porém essa coisa que Davi fez pareceu mal aos olhos do Senhor”. O fato de coisas ruins acontecerem conosco, ou por meio de nós, não indica que Deus não esteja por perto nem que Ele desconheça o que estamos fazendo ou sofrendo. O Senhor estava observando cada passo de Davi, seu comportamento, sua estratégia para se livrar do problema e os efeitos dela. Deus não estava ausente. Davi é que se esqueceu da onipresença de Deus e nem buscou ao Senhor quando tentado pela visão de Bate-Seba. O rei podia se satisfazer, matar e tentar encobrir suas falhas, mas não as esconderia de Deus. O capítulo 12 e 2 Samuel começa com Deus agindo:”E o Senhor enviou Natã a Davi”. O Senhor sabe como tratar com cada um de nós, pois conhece nossa estrutura. Para Faraó, Ele enviou um Moisés. Para Acabe, um Elias. Para Nínive, um Jonas. Para Saulo, um Ananias. Para Herodes, um João Batista. Para João Marcos, um Barnabé. E para a humanidade, Jesus. Em alguns casos, mensageiros convictos; em outros, mensageiros relutantes. Deus não deixa de revelar sua vontade, mas a reação a Deus depende de nós. Para o rei Davi o profeta Natã. O profeta aponta para o rei o seu pecado, aquilo que Davi acreditava que estava encoberto. “Pequei contra o Senhor” aqui começa a recuperação de Davi: com o reconhecimento do seu erro. O que precisava ser dito fora. Qual é a garantia de que a confissão é importante para Deus? A própria Palavra de Deus. Ela garante que a confissão é premiada com misericórdia. “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Pv 28.13). Deus sabe que estamos sujeitos às leis deste mundo, mas exige que pautemos por manter uma vida dentro dos padrões estabelecidos por Ele. E quando nos afastamos desse padrão, Ele espera que admitamos nossa falha e retornemos para Ele por meio da confissão. Não podemos ter por hábito apenas dizer para Deus o que fizemos como se lêssemos para Deus uma lista de nossas infelizes decisões e atos. Mais que enumerar pecados, Deus espera que concordemos com Ele que erramos e que precisamos do seu perdão. E Davi reconheceu seu erro. Ele sabia que em Deus acharia a graça para a recuperação do seu pecado. Deus, por meio da confissão de Davi, não permitiria que ele permanecesse naquela situação: “Os passos de um homem bom são confirmados pelo Senhor, e ele o Senhor sustém com a sua mão” (Sl 37.23,24). Não estamos imunes ao pecado em um mundo decaído. Não podemos dizer que jamais pecaremos, ou que ficaremos o tempo todo em vigilância. Mas podemos ter certeza de que Deus, em sua grande misericórdia, aceitará o pecador arrependido e o restaurará a comunhão perdida. Texto extraído do livro: COELHO, Alexandre Claudino. et. al. Davi, As vitórias e as Derrotas de um Homem de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2009. |
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
A RESTAURAÇÃO ESPIRITUAL DE DAVI
ORIGEM DA ESCOLA DOMINICAL
Fonte:ensinodominical.wordpress.comOs missionários escoceses Robert (1809/1888) e Sara Kalley (1825/1907) são considerados os fundadores da Escola Dominical no Brasil. Em 19 de agosto de 1855, na cidade imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro, eles dirigiram a primeira Escola Dominical em terras brasileiras. Sua audiência não era grande; apenas cinco crianças assistiram àquela aula. Mas foi suficiente para que seu trabalho florecesse e alcançasse os lugares mais retirados de nosso país. Essa mesma Escola Dominical deu origem à Igreja Congregacional no Brasil.
Hoje, no local onde funcionou a primeira Escola Dominical do Brasil, acha-se instalado um colégio (Colégio Opção, R. Casemiro de Abreu – segundo informações da Igreja Congregacional de Petrópolis). Mas ainda é possível ver o memorial que registra este tão singular momento do ensino da Palavra de Deus em nossa terra.
Houve, sim, reuniões de Escola Dominical antes de 1855, no Rio de Janeiro, porém, em caráter interno e no idioma inglês, entre os membros da comunidade americana.
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