sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

DAVI E SEU SUCESSOR

INTRODUÇÃO

“Eis que o filho que te nascer será homem de repouso; porque repouso lhe hei de dar de todos os seus inimigos ao redor; portanto, Salomão será o seu nome, e paz e descanso darei a Israel nos seus dias. Ele edificará uma casa ao meu nome, e me será por filho, e eu lhe serei por pai, e confirmarei o trono de seu reino sobre Israel, para sempre”(ICr 22.9,10). Na monarquia era comum o filho mais velho reinar após a morte do rei (pai), a sucessão de Davi não se deu dessa forma; pois, tanto Deus, como o próprio Davi, haviam escolhido a Salomão para reinar sobre Israel. O sucessor de Davi deu continuidade à linhagem davídica de onde mais tarde viria Jesus para salvar a humanidade perdida.

SALOMÃO, O SUCESSOR DE DAVI

O nome Salomão ou Shlomô (em hebraico: שלמה, deriva da raiz Shalom, que significa "paz", tem o significado de "Pacifico". Foi adicionalmente chamado de Jedidias (em árabe سليمان Sulayman) pelo profeta Natã, nome que em hebraico significa "Amado de IHVH". (IISm 12.24,25). Foi quem ordenou a construção do Templo de Jerusalém, no seu 4.º ano, também conhecido como o Templo de Salomão, levado a efeito por Hiram Abiff, segundo a Bíblia, em Reis e em Crônicas. Depois disso, mandou construir um novo Palácio Real para o Sumo Sacerdote, o Palácio da Filha de Faraó, a Casa de Cedro do Líbano e o Pórtico das Colunas. A descrição do seu Trono era exemplar único em seus dias. Mandou construir fortes muralhas na cidade de Jerusalém, bem como diversas cidades fortificadas e torres de vigia. Salomão se notabilizou pela sua grande sabedoria, prosperidade e riquezas abundantes, bem como um longo reinado sem guerras. Foi após a sua morte, que ocorreu a divisão das tribos de Israel, originando o Reino de Judá (formado por duas tribos), ao Sul, e o Reino de Israel (formado pelas dez tribos), ao Norte. (Wikipédia)


O CONSELHO DE DAVI PARA SALOMÃO


Seja forte - Dirigir a nação não deveria ser coisa para frouxos, para fracos. Com certeza situações de alta tensão iriam ocorrer. Mas creio que o “ser forte” tinha uma conotação mais forte na vida e nas palavras de Davi.
Seja homem - Será que Davi estava falando de sexualidade? De macheza? Algo na linha do “homem não chora”? Creio que não. Creio que o “ser homem” de Davi tinha um significado mais forte.
Obedeça a Deus em tudo - Creio que aí estava o segredo do homem que era chamado por Deus como alguém “segundo o Seu coração”. Ser forte, para Davi, era ser o que Deus queria que ele fosse. Ser homem, para Davi, era ser quem Deus o criara para ser, obediente a tudo o que Ele dissesse e ordenasse. Fiel e receptivo à vontade de Deus mesmo diante das repreensões, descritas claramente na Bíblia. Davi não passou segredos de como ganhar guerras, como administrar o harém, nem como controlar crises políticas e familiares. Falou diretamente o seu segredo, o que mais importava e o que possuía de mais valioso.


ASCENSÃO AO TRONO


A rebelião de Adonias (IRs 1.1-10) - Quando Davi estava no fim da sua vida, Israel ainda não sabia quem lhe sucederia no trono. Adonias, seu filho mais velho considerava a si mesmo como o herdeiro legítimo de Davi. Seus irmãos mais velhos, Amnom e Absalão haviam morrido e Quileabe, provavelmente, também não era mais vivo. O problema é que Deus já havia escolhido Salomão, e já tinha orientado Davi a respeito da sucessão (ICr 22.9,10). Contudo, Adonias seguiu o caminho do seu irmão, Absalão, e engendrou um golpe, através do qual passaria à frente de Salomão e reclamaria o trono para si. Aproveitando-se da enfermidade do pai, Adonias apoderou-se do trono pela violência, induzindo Joabe (comandante do exército) e Abiatar (um dos principais conselheiros de Davi) a conspirar contra a vontade do rei. Estes dois homens se renderam à busca por interesses próprios, após uma vida inteira de lealdade a Davi.


A reação de Davi (IRs 1.11-53) - Ao ficar sabendo do golpe de Adonias, Natã agiu imediatamente para orientar o rei Davi, em sua reação ao movimento subversivo iniciado pelo próprio filho. Unidos, Natã e Bate-Seba (mãe de Salomão), provocaram a justa reação de Davi, que prontamente ordenou todos os preparativos para a entronização de Salomão, e proclamou-o rei sobre todo o Israel. Ao ver todos os seus aliados se dispersarem, Adonias foi buscar refúgio no tabernáculo, recorrendo ao direito de asilo. Ao saber disso, Salomão lhe concedeu perdão condicional – o que pode ser considerada uma grande demonstração de benignidade, já que outros reis orientais matavam imediatamente seus rivais (v. 49-53).


Últimas instruções de Davi (IRs 2.1-12) - Antes de morrer, Davi tomou duas providências que visavam o futuro tanto de seu filho, Salomão, como de toda a nação de Israel:


- Reuniu todo o povo e os homens do governo para entregar a seu filho a autoridade real e explicar ao povo o que estava acontecendo;


- Aconselhou Salomão a guardar a Lei de Moisés, andando nos caminhos de Deus, e livrar-se de todos aqueles que representavam algum tipo de ameaça à unidade e à integridade da nação de Israel.


A ERA DE SALOMÃO


Durante o reinado de Salomão, a riqueza e o poder de Israel foram incomparáveis. Os quarenta anos do seu reinado foram de glória crescente para Israel. Durante esse período nenhuma nação poderosa atacou o povo de Deus. Vejamos algumas das principais características desse período:


- Consolidação da paz, pela ostentação de poderio militar;


- Relações diplomáticas com os povos vizinhos;


- Condições econômicas sem paralelo em toda a história de Israel;


- Construção e dedicação do Templo idealizado por Davi, em Jerusalém.


O HOMEM SALOMÃO


A pessoa de Salomão é quase tão fascinante quanto suas realizações e seu reinado. A Bíblia oferece três ricas fontes de informações a respeito do homem Salomão. São elas:


A oração pedindo sabedoria (IRs 3.3-14).

- Animado, pelo sincero desejo de agradar ao Senhor, Salomão ofereceu mil holocaustos, em Gibeom, onde ficava o tabernáculo (v. 4);

- O Senhor apareceu a ele, em sonho, mandando-lhe pedir o que quisesse. Diante dessa oportunidade inigualável, Salomão lhe pediu sabedoria (v. 9), isto é, capacidade para tomar decisões coerentes com a verdade revelada na Lei de Moisés;

- Com esse pedido, Salomão demonstrou reconhecer três verdades importantíssimas:

ü Ele era humanamente incapaz de governar Israel;
ü Seu sucesso dependia única e exclusivamente do favor de Deus;
ü O povo de Israel não era propriedade sua, e sim do próprio Yahweh;

A dedicação do Templo (IRs 8.1—9.9; IICr 5—7):

- Durante sete anos e meio Salomão construiu o Templo – entre abril/maio do quarto ano do seu reinado, até cerca de outubro/novembro do décimo primeiro ano – (IRs 6.37,38);

- Após o término da construção, Salomão convocou todo o Israel para uma grande festa de dedicação. Depois de um breve discurso (IICr 6.1-11), Salomão se dirigiu a Deus, com uma das mais belas orações da Bíblia (IICr 6.14-42);


- Depois da dedicação do Templo, o Senhor apareceu mais uma vez a Salomão e ordenou que ele obedecesse à Lei e conduzisse o povo à obediência, com a promessa de que, sob estas condições, os olhos do Senhor estariam sempre sobre aquele lugar, mas caso Israel desobedecesse, seria submetido à severa disciplina (IRs 9.1-9; IICr 7.11-22).

Suas realizações literárias:

- De todas as demonstrações de sabedoria divina, nenhuma é tão importante quanto a sua produção literária;

- Salomão é tido como o grande incentivador dos escritos sapienciais judaico. Os livros de Provérbios, Cântico dos Cânticos, Eclesiastes e os Salmos 72 e 127 são atribuídos a Salomão;

- O autor de Reis descreve vividamente a proverbial e multifacetada sabedoria de Salomão (IRs 4.29-34).


CONCLUSÃO
A Bíblia descreve diversos exemplos de sucessores, tais como: Josué, sucessor de Moisés (Dt 31.14-30; Js 1.1-18); Eliseu, sucessor de Elias (IIRs 2.1-25); Davi, sucessor de Saul (ISm 16.1-13; IISm 5.1-5); e tantos outros. Isto nos ensina que uma das principais atribuições do líder é escolher e preparar sucessores. No entanto, o líder deve submeter sua escolha à vontade do Senhor, pois é Deus quem escolhe Seus servos para realizar Sua obra. Com Israel não poderia ser diferente. Sendo o rei Davi já velho, era de se esperar que um de seus filhos se tornasse rei em seu lugar. Mas, esta escolha deveria ser feita pelo próprio Deus.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Wikipédia
Lições bíblicas – CPAD
Ministério Palavra Prudente
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal – CPAD
Historia de Israel no Antigo Testamento – CPAD
Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD
As grandes Doutrinas da Bíblia – CPAD
Davi, um modelo de sucesso pelo arrependimento - MUNDO CRISTÃO
Fonte: blog do Dc.Daniel Filho

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ORIGEM DA ESCOLA DOMINICAL

Os missionários escoceses Robert (1809/1888) e Sara Kalley (1825/1907) são considerados os fundadores da Escola Dominical no Brasil. Em 19 de agosto de 1855, na cidade imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro, eles dirigiram a primeira Escola Dominical em terras brasileiras. Sua audiência não era grande; apenas cinco crianças assistiram àquela aula. Mas foi suficiente para que seu trabalho florecesse e alcançasse os lugares mais retirados de nosso país. Essa mesma Escola Dominical deu origem à Igreja Congregacional no Brasil.

Hoje, no local onde funcionou a primeira Escola Dominical do Brasil, acha-se instalado um colégio (Colégio Opção, R. Casemiro de Abreu – segundo informações da Igreja Congregacional de Petrópolis). Mas ainda é possível ver o memorial que registra este tão singular momento do ensino da Palavra de Deus em nossa terra.

Houve, sim, reuniões de Escola Dominical antes de 1855, no Rio de Janeiro, porém, em caráter interno e no idioma inglês, entre os membros da comunidade americana.

Fonte:ensinodominical.wordpress.com