texto Bíblico: 2 Samuel 13.2,5,10-12,14,15 Há um contraste patético entre os grandes sucessos de Davi como um soldado e general, e a rápida desintegração moral dos membros de sua própria casa. Absalão e sua formosa irmã Tamar eram filhos de Davi com Maaca, com quem ele tinha se casado durante os anos em que fugia de Saul. Amnom, cuja luxúria foi exacerbada pela beleza de Tamar, era filho de Davi com Ainoã, também uma das primeiras esposas dele. Tal era a paixão descontrolada deste filho do rei, e a sua satisfação parecia tão impossível, que o resultado foi ele realmente ficar doente. O casamento entre irmãos era proibido na lei (Lv 18.11); portanto, a união legal parecia impossível. O isolamento de Tamar no cômodo das mulheres do palácio, bem como o seu caráter admirável (2 Sm 13.12), mostram que o desejo de Amnom também não poderia ser satisfeito de modo ilícito. Tinha porém, Amnom um amigo, cujo o nome era Jonadabe ( 2 Samuel 13.3), um amigo muito superficial e desumano. Ela era seu primo, filho do irmão de Davi, Siméia, ou Samá como é chamado em 1 Samuel 17.13. Este jovem era conhecido como um homem mui sagaz, astuto e ardiloso, e a partir do conselho que deu, percebe-se que não passava de um homem perverso. Jonadabe notou o estado de tormento de Amnom e perguntou: Porque tu de manhã em manhã emagreces, sendo filho do rei? Emagrecer é dal em hebraico, “fraco, magor, débil”. Quando o príncipe confessou a sua paixão incestuosa por Tamar, Jonadabe aconselhou-o a fingir estar gravemente enfermo. Então Davi viesse para vê-lo, ele deveria pedir que fosse permitido que Tamar viesse e preparasse comida para ele. A trama covarde funcionou como Jonadabe havia previsto e como Amnom tinha planejado. Quando Tamar entrou no quarto de Amnom, ele fez a proposta infame, e quando ela resistiu, ele a forçou. Não se faz assim em Israel, um apelo a um código moral e espiritual que distinguia Israel das nações pagãs vizinhas. O mau caráter de Amnom está refletido em seu tratamento com Tamar, uma vez que a sua luxúria foi satisfeita. A paixão foi seguida de repulsa, e ele ordenou que ela saísse da casa. Não, meu irmão, ela respondeu; mas ao protestar, ele chamou seu servo pessoal para levá-la embora e trancar a porta atrás dela. Tamar estava vestida com uma roupa de muitas cores, a túnica de mangas compridas que era usada pelas filhas do rei. Ela foi para casa chorando, com cinzas em sua cabeça e vestes rasgadas, os sinais convencionais de profunda tristeza. Absalão rapidamente suspeitou do crime que Amnom tinha cometido. Davi soube destas coisas e ficou furioso, mas nada fez para punir o malfeitor, uma fraqueza que não só custaria a vida de seu filho mais velho, Amnom, mas o final a lealdade e também a vida de Absalão. Este, por sua vez, guardou um momento favorável para vingar-se. A ódio permaneceu no coração de Absalão, até que ele elaborou um plano para matar Amnom. Executado o plano, Absalão fugiu. Davi lamentou a ausência do filho assassino mais do que a morte de Amnom. E muito embora, tinha saudade de Absalão, Davi não procurou reconciliar com seu filho até Joabe finalmente falou com ele sobre permitir que Absalão retornasse. Mesmo assim Davi não permitiu que Absalão visse sua face. Por dois anos aquele pai e seu filho viveram na emsma cidade sem se verem nem conversaram um com o outro. Finalmente, Absalão se cansou de esperar. Ele colocou fogo nos campos de Joabe para conseguir sua atenção e o usou para levar uma mensagem até seu pai: “Agora, pois, veja a face do rei; e, se há ainda em mim alguma culpa, que me mate”. Aquelas não eram exatamente palavras de reconciliação, mas elas tiveram o efeito desejado. Davi chamou Absalão par ao palácio. O filho veio e curvou-se até o chão ante o rei, e Davi o beijou. Que bela expressão de amor e reconciliação, certo? Mas aparentemente aquilo representava apenas um relacionamento superficial. Gestos exteriores de amor não podem ocupar o espaço da reconciliação verdadeira. Davi falhou em demonstrar tal amor numerosas vezes. Ele deveria ter amado Amnom o suficiente para corrigi-lo e punir o pecado de estupro. Ele deveria ter amado Absalão o suficiente para ajudá-lo a lidar com seu ódio por Amnom. Ele deveria ter amado Absalão o suficiente para corrigi-lo e punir seu pecado de assassinato, em vez apenas de rejeitá-lo. Ele deveria ter amado Absalão o suficiente para comunicar-se com ele e buscar a verdadeira reconciliação. Ele deveria ter amado o restante de sua família o suficiente para enfrentar Absalão e lidar com sua rebelião. Davi deveria ter amado seus filhos o suficiente para se envolver em suas vidas e corrigir seus pecados. MULDER, Chester O. et. al. Comentário Bíblico, Beacon, v 2. Rio de Janeiro: CPAD 2008. GANGEL, Kenneth O. e GANGEL, Jeffrey S. Aprenda ser Pai com o Pai, p.54,55,57. Rio de Janeiro: CPAD 2004. |
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
LIÇÃO 10 -DAVI E O PREÇO DA NEGLIGÊNCIA NA FAMÍLIA
ORIGEM DA ESCOLA DOMINICAL
Fonte:ensinodominical.wordpress.comOs missionários escoceses Robert (1809/1888) e Sara Kalley (1825/1907) são considerados os fundadores da Escola Dominical no Brasil. Em 19 de agosto de 1855, na cidade imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro, eles dirigiram a primeira Escola Dominical em terras brasileiras. Sua audiência não era grande; apenas cinco crianças assistiram àquela aula. Mas foi suficiente para que seu trabalho florecesse e alcançasse os lugares mais retirados de nosso país. Essa mesma Escola Dominical deu origem à Igreja Congregacional no Brasil.
Hoje, no local onde funcionou a primeira Escola Dominical do Brasil, acha-se instalado um colégio (Colégio Opção, R. Casemiro de Abreu – segundo informações da Igreja Congregacional de Petrópolis). Mas ainda é possível ver o memorial que registra este tão singular momento do ensino da Palavra de Deus em nossa terra.
Houve, sim, reuniões de Escola Dominical antes de 1855, no Rio de Janeiro, porém, em caráter interno e no idioma inglês, entre os membros da comunidade americana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada por sua visita.Deixe aqui o seu comentário e responderemos assim que possível.