Esta passagem do Evangelho de Lucas começa com a oposição dos fariseus, como a seção anterior (14.1). Aqui, os fariseus reclamam sobre a amizade de Jesus com “pecadores”, como já tinham feito anteriormente (5.30;7.39). Lucas colocou juntas três parábolas que falam da alegria de Deus com o arrependimento de um único pecador.
O relacionamento de Jesus com os pecadores, aos olhos dos fariseus, já foi documentado (5.30; 7.34). Os publicanos eram judeus que trabalhavam para o Império Romano, cobrando dos seus compatriotas as taxas para Roma. Ainda assim, estas pessoas chegavam-se a ele... para o ouvir. Estas eram exatamente as pessoas que Jesus tinha vindo alcançar – aquelas que precisavam de ajuda. Naquela cultura, sentar-se e participar de uma refeição com uma pessoa mostrava certo grau de identificação de boas-vindas. Se Jesus estava comendo com estas pessoas horríveis, então Ele era culpado por ter uma má associação. Os fariseus nem sequer se aproximavam de tais pessoas, nem mesmo para ensinar-lhes a lei ou mostrar-lhes Deus.
Os líderes religiosos deviam pensar em si mesmos como pastores (na verdade, como líderes da nação, eles deviam estar servindo como pastores do povo de Deus). Cada pastor tem cem ovelhas – um número típico para um rebanho médio de ovelhas. Os pastores contavam suas ovelhas todas as noites, pois as ovelhas se desgarravam e se perdiam facilmente. Quando este pastor contou, lhe faltava uma ovelha. Jesus usou a preocupação do pastor com cada ovelha para propor a pergunta: “Que homem dentre vós... não deixa... as noventa e nove e não vai após a perdida até... achá - la?” A resposta era óbvia para os ouvintes – qualquer pastor preocupado faria isto. Ele procuraria, encontraria a ovelha perdida, e a levaria de volta ao rebanho e se alegraria.
O amor de Deus por cada indivíduo é tão grande que ele procura cada um e se alegra quando ele é “encontrado”. Jesus se relacionava com pecadores porque queria trazer à ovelha perdida – as pessoas consideradas já sem esperança – as Boas Novas do Reino de Deus
Texto extraído do: Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. p.420-421, CPAD
Professor, explique aos alunos que para nós cristãos, esta parábola da ovelha perdida não é somente um convite para alegrar-se com Deus pelo arrependimento de pecadores, mas também um lembrete para seguir o exemplo de Jesus na busca pelos perdidos. Seguindo esse lembrete, organize um evangelismo com toda a classe para o próximo final de semana.
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