sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

COMO SURGIU A IGREJA - LIÇÃO 01 JUVENIS - 1º TRIMESTRE 2014


Texto Bíblico: Atos 2.1-4, 37-47.



10 RAZÕES PARA SE ESTUDAR A HISTÓRIA DA IGREJA  

Prezado professor, você iniciará o ano de 2014 ensinando os alunos acerca de um tema importante: A HISTÓRIA DA IGREJA. Compreender como chegamos à forma atual em que conhecemos a Igreja, é fundamental para compreendê-la. Mas, por que estudar essa história? Existem razões concretas para isso? O historiador eclesiástico James L. Garlow, dá pelo menos 10 razões para estudarmos a história da Igreja:   

1. A história da Igreja nos dá entendimento. Como chegamos até aqui? Um estudo do drama responde esta pergunta. Estudar a história pode torná-lo sábio, ainda que você não tenha cabelos grisalhos ou rugas. 

2. O estudo da história lhe apresenta novos amigos. Onde mais você encontraria Agostinho, João da Cruz, Martinho Lutero, John Wesley ou Charles Finney? Apenas quando investiga o drama, você os encontra. 

3. Você toma consciência do preço que foi pago por você! 

4. Você pode evitar as armadilhas e as terras minadas da história. Diz-se que quem não é um estudioso da história está condenado a repetir os mesmos erros. Não se estuda a história para exaltar a tradição. De fato, a tradição não pode escravizar. Como Richard Halverson declara: “A tradição pode ser perigosa. Ela pode não só modificar a verdade, como também substituí-la totalmente”. O estudo da história nos ensina quais tradições estão desaparecendo, quais precisam ser evitadas, e quais são tão cruciais que devem ser preservadas a todo custo.  

5. O estudo da história melhora a nossa eficácia. Você saberá o que funcionou, o que foi efetivo. Mark Shaw disse tudo isto no título de seu livro “Dez Grandes Ideias Tiradas da História da Igreja”. Você pode e deve aprender com a história da igreja.  

6. A história aumenta a nossa tolerância. Você é encorajado a perseverar quando sabe o que aqueles que vieram antes de você toleraram.   

7. A história o inspirará. A informação pode orientá-lo, contudo, a inspiração o faz persistir. O estudo da história pode inspirar. Tenho esperanças de que este o inspire.  

8. A história traz à vida quem está morto. Meu amigo, Harold Ivan Smith, costuma dizer: “Nenhuma pessoa está morta enquanto alguém continua mencionando o seu nome ou contando as suas histórias”. As figuras históricas vivem de novo enquanto narro estes dramas.    

9. O estudo da história torna-o humilde ao ajudá-lo a entender que havia vida antes de você nascer. John Wesley disse certa vez a Adam Clarke: “Se tivesse de escrever a minha vida, começaria antes do meu nascimento”. Quando perguntei a um amigo por que ele deixara uma igreja recém-formada para juntar-se a uma tradicional, com longa herança, ele respondeu: “Porque eu queria pertencer a algo que já existia em 1900!”.  

10. O estudo da história lhe permite viajar sem sair de sua cadeira favorita. Enquanto você lê estas páginas, visita dúzias de nações, muitas casas, igrejas, escolas, palácios – tudo sem sequer sair de casa. Faça uma boa viagem. 

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ORIGEM DA ESCOLA DOMINICAL

Os missionários escoceses Robert (1809/1888) e Sara Kalley (1825/1907) são considerados os fundadores da Escola Dominical no Brasil. Em 19 de agosto de 1855, na cidade imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro, eles dirigiram a primeira Escola Dominical em terras brasileiras. Sua audiência não era grande; apenas cinco crianças assistiram àquela aula. Mas foi suficiente para que seu trabalho florecesse e alcançasse os lugares mais retirados de nosso país. Essa mesma Escola Dominical deu origem à Igreja Congregacional no Brasil.

Hoje, no local onde funcionou a primeira Escola Dominical do Brasil, acha-se instalado um colégio (Colégio Opção, R. Casemiro de Abreu – segundo informações da Igreja Congregacional de Petrópolis). Mas ainda é possível ver o memorial que registra este tão singular momento do ensino da Palavra de Deus em nossa terra.

Houve, sim, reuniões de Escola Dominical antes de 1855, no Rio de Janeiro, porém, em caráter interno e no idioma inglês, entre os membros da comunidade americana.

Fonte:ensinodominical.wordpress.com