sexta-feira, 11 de julho de 2014

DEUS É CRIADOR - LIÇÃO 2 JUNIORES 3º TRIMESTRE 2014


Texto Bíblico: Gênesis 1.1-31; 2.1-25



CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO
 
 
“Em 1.26-30, encontramos “O Homem Feito à Imagem de Deus.” 1) Um ser espiritual apto para a imortalidade, 26ab; 2) Um ser moral que tem a semelhança de Deus, 27; 3) Um ser intelectual com a capacidade da razão e de governo, 26c, 28-30 (G.B.Williamson).
 
Uma das marcas da imagem de Deus foi Ele ter dado ao homem o status e o poder de governante. O direito de o homem dominar (28) ressalta o fato de que Deus o equipou para agir como governante. A aptidão para governar implica em capacidade intelectual adequada para desejar o mais alto bem-estar dos súditos, apreciar e honrar o que é bom, verdadeiro e bonito, repugnar e repudiar o que é cruel, falso e feio, ter profunda preocupação pelo bem-estar de toda a natureza e amar a Deus que o criou. A aptidão para governar implica em capacidade volitiva adequada para escolher fazer a toda hora o que é certo, obedecer ao mandamento de Deus indiscutivelmente e sem demora, entregar alegremente todos os poderes a Deus em adoração jovial e participar em uma comunhão saudável com a natureza e Deus. [...]
 
A significação especial do homem como a mais sublime criação de Deus é o ponto central desta história. Ela descreve a relação ideal entre Deus e o homem, a qual, por sua vez, é a base para a relação ideal entre o homem e a mulher no casamento. Como ponto contrastante, aqui é mostrada a natureza do pecado que leva estas relações ao caos.
 
A história tem uma seqüência clara. Há um cenário geral (2.4-14), uma ordem (2.15-17), a inserção do ato criativo (2.18-25), um ato de violação (3.1-8), um questionamento (3.9-13), um julgamento (3.14-21) e uma expulsão (3.22-24). Pelo fato de o capítulo 3 conter a narrativa da violação e do julgamento, sem tom de dúvida, medo e raiva é notavelmente diferente do encontrado no capítulo 2, que possui uma atmosfera de paz, harmonia e encanto. (Comentário Bíblico Beacon, 2005, 33-35).
 
 
SAIBA MAIS...
 
Práticas de Leitura / Escrita
 
1. Contra a imposição de livros, pelo gosto de ler!
Em nome de criar o hábito da leitura, as escolas têm gerado aversão pelos livros. No lugar do hábito de ler, então, propomos que se busque criar o gosto de ler. Por que a obrigatoriedade do livro único, com dia marcado para ler? Ler é um prazer e não se pode obrigar ao prazer.
 
2. Livro certo para a idade certa? Livros adequados às séries escolares? Dia certo para terminar a leitura? Livro único para toda a turma? Por quê?
Contra o afã de normatizar, escolarizar e didatizar a leitura, pensamos: livros são objetos de cultura e como tais merecem ser descobertos, conhecidos, apreciados (ou não), discutidos, lidos. Por que aprisioná-los em classes, grades curriculares, idades, fases? Por que homogeneizar quando a pluralidade é o que caracteriza o ser humano e os processos humanos?
 
3. exercícios de interpretação — ou práticas de leitura?
Textos literários, poesias, letras de música submetidos a exercícios repetitivos onde crianças, adolescentes e adultos — todos submetidos a alunos — mais do que praticar a leitura, que é sempre e necessariamente interpretação, buscam um suposto sentido único que teria o texto! E quem define que sentido único é o correto? Com freqüência nem o professor, também este submetido a manuais que ditam o ler, como entender, preencher lacunas, completar frases, numerar colunas, sublinhar, marcar, blábláblá e blá.
 
4. Textos escritos para serem lidos ou para serem corrigidos?
Os professores têm sido leitores dos textos de seus alunos? E os outros parceiros da turma: leem os textos dos colegas? Ou os textos são objeto de uma sádica busca de erros de ortografia, concordância ou regência, ficando a tarefa do professor resumida a assinalar-apontar-marcar erros? Se se quer ensinar regras, que se proponha atividades específicas para essa finalidade! Por que invadir a produção textual tornando-a lugar de martírio? Não será a procura do eros da leitura e da escrita bem melhor que a caça aos erros?
(Sonia Kramer, 1995, p.156-157)
 
 
ATIVIDADES
 
Aproveite que a maior parte dos alunos encontra-se de férias da escola e faça um passeio num lugar onde haja bastante verde (árvores, plantas, animais, etc.). De acordo com a sua possibilidade, entregue a cada aluno ou grupo de alunos uma máquina fotográfica, a fim de que possam registrar aquilo que Deus criou. Se não for possível, peça às crianças que realizem esses registros por meio de desenhos ou recorte e colagem.
 
Quando todos houverem terminado, reúna-os e dê-lhes oportunidade para compartilharem suas experiências e sensações. Por fim, monte um mural com as crianças, valorizando as produções realizadas por elas.

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ORIGEM DA ESCOLA DOMINICAL

Os missionários escoceses Robert (1809/1888) e Sara Kalley (1825/1907) são considerados os fundadores da Escola Dominical no Brasil. Em 19 de agosto de 1855, na cidade imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro, eles dirigiram a primeira Escola Dominical em terras brasileiras. Sua audiência não era grande; apenas cinco crianças assistiram àquela aula. Mas foi suficiente para que seu trabalho florecesse e alcançasse os lugares mais retirados de nosso país. Essa mesma Escola Dominical deu origem à Igreja Congregacional no Brasil.

Hoje, no local onde funcionou a primeira Escola Dominical do Brasil, acha-se instalado um colégio (Colégio Opção, R. Casemiro de Abreu – segundo informações da Igreja Congregacional de Petrópolis). Mas ainda é possível ver o memorial que registra este tão singular momento do ensino da Palavra de Deus em nossa terra.

Houve, sim, reuniões de Escola Dominical antes de 1855, no Rio de Janeiro, porém, em caráter interno e no idioma inglês, entre os membros da comunidade americana.

Fonte:ensinodominical.wordpress.com