Texto Bíblico: Gênesis 1.1-31; 2.1-25
CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO
“Em 1.26-30, encontramos “O Homem Feito à Imagem de Deus.” 1) Um ser espiritual apto para a imortalidade, 26ab; 2) Um ser moral que tem a semelhança de Deus, 27; 3) Um ser intelectual com a capacidade da razão e de governo, 26c, 28-30 (G.B.Williamson).
Uma das marcas da imagem de Deus foi Ele ter dado ao homem o status e o poder de governante. O direito de o homem dominar (28) ressalta o fato de que Deus o equipou para agir como governante. A aptidão para governar implica em capacidade intelectual adequada para desejar o mais alto bem-estar dos súditos, apreciar e honrar o que é bom, verdadeiro e bonito, repugnar e repudiar o que é cruel, falso e feio, ter profunda preocupação pelo bem-estar de toda a natureza e amar a Deus que o criou. A aptidão para governar implica em capacidade volitiva adequada para escolher fazer a toda hora o que é certo, obedecer ao mandamento de Deus indiscutivelmente e sem demora, entregar alegremente todos os poderes a Deus em adoração jovial e participar em uma comunhão saudável com a natureza e Deus. [...]
A significação especial do homem como a mais sublime criação de Deus é o ponto central desta história. Ela descreve a relação ideal entre Deus e o homem, a qual, por sua vez, é a base para a relação ideal entre o homem e a mulher no casamento. Como ponto contrastante, aqui é mostrada a natureza do pecado que leva estas relações ao caos.
A história tem uma seqüência clara. Há um cenário geral (2.4-14), uma ordem (2.15-17), a inserção do ato criativo (2.18-25), um ato de violação (3.1-8), um questionamento (3.9-13), um julgamento (3.14-21) e uma expulsão (3.22-24). Pelo fato de o capítulo 3 conter a narrativa da violação e do julgamento, sem tom de dúvida, medo e raiva é notavelmente diferente do encontrado no capítulo 2, que possui uma atmosfera de paz, harmonia e encanto. (Comentário Bíblico Beacon, 2005, 33-35).
SAIBA MAIS...
Práticas de Leitura / Escrita
1. Contra a imposição de livros, pelo gosto de ler!
Em nome de criar o hábito da leitura, as escolas têm gerado aversão pelos livros. No lugar do hábito de ler, então, propomos que se busque criar o gosto de ler. Por que a obrigatoriedade do livro único, com dia marcado para ler? Ler é um prazer e não se pode obrigar ao prazer.
2. Livro certo para a idade certa? Livros adequados às séries escolares? Dia certo para terminar a leitura? Livro único para toda a turma? Por quê?
Contra o afã de normatizar, escolarizar e didatizar a leitura, pensamos: livros são objetos de cultura e como tais merecem ser descobertos, conhecidos, apreciados (ou não), discutidos, lidos. Por que aprisioná-los em classes, grades curriculares, idades, fases? Por que homogeneizar quando a pluralidade é o que caracteriza o ser humano e os processos humanos?
3. exercícios de interpretação — ou práticas de leitura?
Textos literários, poesias, letras de música submetidos a exercícios repetitivos onde crianças, adolescentes e adultos — todos submetidos a alunos — mais do que praticar a leitura, que é sempre e necessariamente interpretação, buscam um suposto sentido único que teria o texto! E quem define que sentido único é o correto? Com freqüência nem o professor, também este submetido a manuais que ditam o ler, como entender, preencher lacunas, completar frases, numerar colunas, sublinhar, marcar, blábláblá e blá.
4. Textos escritos para serem lidos ou para serem corrigidos?
Os professores têm sido leitores dos textos de seus alunos? E os outros parceiros da turma: leem os textos dos colegas? Ou os textos são objeto de uma sádica busca de erros de ortografia, concordância ou regência, ficando a tarefa do professor resumida a assinalar-apontar-marcar erros? Se se quer ensinar regras, que se proponha atividades específicas para essa finalidade! Por que invadir a produção textual tornando-a lugar de martírio? Não será a procura do eros da leitura e da escrita bem melhor que a caça aos erros?
(Sonia Kramer, 1995, p.156-157)
ATIVIDADES
Aproveite que a maior parte dos alunos encontra-se de férias da escola e faça um passeio num lugar onde haja bastante verde (árvores, plantas, animais, etc.). De acordo com a sua possibilidade, entregue a cada aluno ou grupo de alunos uma máquina fotográfica, a fim de que possam registrar aquilo que Deus criou. Se não for possível, peça às crianças que realizem esses registros por meio de desenhos ou recorte e colagem.
Quando todos houverem terminado, reúna-os e dê-lhes oportunidade para compartilharem suas experiências e sensações. Por fim, monte um mural com as crianças, valorizando as produções realizadas por elas.
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