quarta-feira, 12 de agosto de 2009

SUBSÍDIO LIÇÃO ADULTOS 7



Leitura Bíblica em Classe
1 João 2. 18-26; 2 João 1.7

Introdução:

I. O espírito do Anticristo no mundo

II.A pessoa do Anticristo

III.Os Anticristos no mundo


Palavras-chave: Anticristo

Introdução

Os leitores de 1 João, do primeiro século, viveram nos últimos dias, e nós também. Durante este período, os anticristos aparecerão. Finalmente, pouco antes do fim, um grande anticristo surgirá (Ap 13.19,20). Porém, não precisamos temer estas pessoas perversas. O Espírito Santo nos mostrará seus erros, e assim não seremos enganados.

I. O espírito do Anticristo no mundo

• Curiosamente, a palavra “anticristo” (gr. antichristos) aparece apenas em 1 João 2. 18-22; 4.3 e 2 João 7. O apóstolo João usou-a no singular (“o Anticristo”) e no plural (“muitos anticristos”). João dá a entender que seus leitores haviam ouvido que o Anticristo viria no futuro. Então, ele os surpreende dizendo que muitos anticristos já tinham vindo. João descreve estes anticristos menores como mentirosos que negam que Jesus é o Cristo (2.22). Neste sentido, anticristo é qualquer falso mestre que nega a Pessoa e a obra de Jesus Cristo. Tais mestres são verdadeiramente anti (contrários a) Cristo.

Em 1 Jo 4.1-3, João nos alerta para provar os espíritos e para nos certificarmos de que estes realmente provêm de Deus. Ele nos adverte de que muitos falsos profetas (Gr. pseudo-profeta) “tem saído pelo mundo afora”. São pessoas que não reconhecem que Jesus vem de Deus. Dentro deste contexto, João anuncia que “o espírito do anticristo [...] já está no mundo”.

O Espírito do Anticristo

[...] podemos afirmar, sem medo de errar, que o espírito do Anticristo está em ação. Este espírito anticristão faz todo o possível para rejeitar, negar e questionar a verdade acerca de Jesus Cristo. Ele tem estado em atividade desde o século I d.C., opondo-se ferozmente contra a obra de Jesus na terra.

Os escritores da Bíblia certamente criam que o espírito do Anticristo estava vivo e ativo no primeiro século. Por esse motivo, não lhes causou surpresa a rejeição ao cristianismo, acompanhada de perseguição e até mesmo martírio. Eles estavam convencidos de que a guerra espiritual entre Cristo e o Anticristo já havia começado.

Muitas e remotas referências cristãs ao Anticristo estão presentes no Apocalipse de Pedro, no Didaqué, na Ascensão de Isaías e na epístola de Pseudo-Tito. Também vemos tais referências nos escritos de diversos pais da igreja, como Irineu, Jerônimo e Hipólito. Irineu, que estudou com Policarpo — que, por sua vez, fora discípulo do apóstolo João — , disse que o Anticristo viria como “um apóstata”, personificando a “apostasia satânica”.

Desde o início da era cristã, os crentes sempre estiveram convictos de que um governante mundial, a encarnação de Satanás, em algum momento surgiria. Apocalipse 12,13 apresenta uma “trindade profana” que reúne Satanás (corresponde ao Pai), o Anticristo (corresponde ao Filho) e o Falso Profeta (corresponde ao Espírito Santo). O verdadeiro poder por trás do Anticristo é, portanto, Satanás. O “pai da mentira” é a origem do engodo que condenará multidões ao juízo de Deus (2 Ts 2.11).

II. Os Anticristos no mundo

O espírito do Anticristo está vivo e em ação. Trata-se da expressão está vivo e em ação. Trata-se da expressão, inspirada por Satanás, de desrespeito e rebeldia contra Deus, contra as coisas de Deus e contra o povo de Deus. Tal espírito está vivo desde que Satanás rondou o jardim do Éden. Ele tem sido a força motriz por trás de toda terrível história da raça humana: guerras, assassinatos, assaltos, estupros, etc. Estas são as repugnantes expressões da natureza destrutiva do próprio grande enganador.

Os autores do Novo Testamento nos asseguram que o espírito do Anticristo já agia em sua época, isto há quase vinte séculos. Ele continuou ativo ao longo de toda a história da Igreja, expressando-se em perseguições, heresias, enganos espirituais, falsos profetas e falsas religiões. Satanás vem combatendo a Igreja a cada passo, esperando pelo momento certo para habitar a pessoa certa — o Anticristo — em sua derradeira obra-prima.

Entretanto, conjecturar-se se certas figuras da atualidade seriam ou não o Anticristo não leva a lugar nenhum. Apenas no século XX, vimos algumas especulações fantásticas e incorretas. Todas são visualizações do futuro a partir do presente. Cada um padece da mesma deficiência: são sempre tentativas incertas baseadas em uma perspectiva limitada. Tragicamente, tais pessoas que propõem datas e apontam possíveis Anticristos afirmam saber mais do que os próprios autores das Escrituras.

O apóstolo Paulo comenta a respeito disso em 2 Tessalonicenses 2.1-12, quando nos diz que o “Dia de Cristo” não virá “sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado”. Em seguida, ele declarará: “vós sabeis o que detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado” (v.6). Somente após o arrebatamento da Igreja, será revelada a identidade do Anticristo. Em outras palavras, você não quer saber quem ele é. Se algum dia você descobrir quem ele é, significa que foi deixado para trás!

A cada geração, Satanás precisa preparar um homem para ser sua maior realização. Não se surpreenda, portanto, com diversos candidatos aparecendo no horizonte da história humana apenas para desaparecerem logo adiante. Satanás precisa esperar o momento definido por Deus, de forma que ele está derrotado antes mesmo de iniciar seu ataque final. Ele continuará impelido de agir até que Deus retire o poder que o detém; a saber, o Espírito Santo que habita a Igreja. O Espírito, portanto, é o agente; a Igreja, o meio. Dessa forma, Deus retém o plano diabólico de Satanás até que o Pai nos chame para estar com Ele nos céus.

Nesse meio tempo, Satanás aguarda sua oportunidade de arruinar o mundo inteiro e o plano supremo de Deus. Ele pode ser um adversário derrotado, mas está decidido a lutar até o fim. Mesmo agora, segue em frenética atividade, buscando o homem correto para ser o Anticristo.

• O anticristo será o mais notável líder político que o mundo já conheceu. Ele aparentará ser o epítome da inteligência e do poder humano. Artuhur W. Pink escreve: “Satanás teve todas as oportunidades de estudar a natureza decaída do homem [...] O diabo sabe muito bem como deslumbrar as pessoas com a sedução do seu poder [...] sabe como satisfazer a sede de conhecimento [...] Podemos nos deleitar com músicas e deliciar nossos olhos com belezas arrebatadoras [...] sabe como exaltar as pessoas ao píncaro da glória e da fama, para, em seguida, usar esta fama contra Deus e seu povo” (Pink, p.77).

Veja a lista abaixo de características do Anticristo, tais quais estão relacionadas nas Escrituras:

1. Intelectualmente poderoso (Dn 7.20).

2. Orador impressivo (Dn 7.20).

3. Mestre político (Dn 11.21).

4. Possuidor de grandes habilidades comerciais (Dn 8.25).

5. Gênio militar (Dn 8.24).

6. Perito administrador (Ap 13.1,2).

7. Experto em religião (2 Ts 2.4).

Conclusão

Aquele que é chamado de antichristos (“anticristo”) se opõe a Cristo, enquanto que o pseudochristos (“falso Cristo”) afirma ser o próprio Cristo. A descrição bíblica mostra que ele é ambos. Inicialmente, ele se apresenta como o “salvador” da nação de Israel, firmando uma aliança para protegê-la (Dn 9.27). Dessa maneira, ele aparece ser o messias há muito aguardado. Na verdade, porém, ele se opõe a todas as profecias acerca do verdadeiro Messias.

Extraído de:

Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.

BOICE, James Montgomery. As Epístolas Paulinas de João. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 62-65.

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ORIGEM DA ESCOLA DOMINICAL

Os missionários escoceses Robert (1809/1888) e Sara Kalley (1825/1907) são considerados os fundadores da Escola Dominical no Brasil. Em 19 de agosto de 1855, na cidade imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro, eles dirigiram a primeira Escola Dominical em terras brasileiras. Sua audiência não era grande; apenas cinco crianças assistiram àquela aula. Mas foi suficiente para que seu trabalho florecesse e alcançasse os lugares mais retirados de nosso país. Essa mesma Escola Dominical deu origem à Igreja Congregacional no Brasil.

Hoje, no local onde funcionou a primeira Escola Dominical do Brasil, acha-se instalado um colégio (Colégio Opção, R. Casemiro de Abreu – segundo informações da Igreja Congregacional de Petrópolis). Mas ainda é possível ver o memorial que registra este tão singular momento do ensino da Palavra de Deus em nossa terra.

Houve, sim, reuniões de Escola Dominical antes de 1855, no Rio de Janeiro, porém, em caráter interno e no idioma inglês, entre os membros da comunidade americana.

Fonte:ensinodominical.wordpress.com