sexta-feira, 29 de julho de 2011

O REINO DE DEUS ATRAVÉS DA IGREJA - LIÇÃO 05 JOVENS E ADULTOS



Texto Bíblico: Lucas 17.20,21; Mateus 18.1-5; Marcos 10.42-45

Introdução

I. O Reino de Deus e a igreja
II. O Reino de Deus presente na igreja
III. Quem é o maior no Reino de Deus

A Igreja como agente do Reino de Deus

Como se vê, o Reino de Deus sobrepuja a esfera de ação da Igreja, pois, como se afirmou acima, tem a ver com a soberania de Deus sobre todas as eras. Entretanto, assim como o povo de Israel constituía-se na congregação de Deus do Antigo Testamento, com a responsabilidade de consubstanciar diante das nações pagãs o conteúdo do Reino de Deus, igualmente foi a Igreja comissionada por Deus com a mesma finalidade. Por viver a maior parte de sua história sob o domínio de outros povos, Israel não soube interpretar as profecias bíblicas acerca do Reino. Esta herança cultural serviu de ambiente propício à proliferação da chamada literatura apocalíptica judaica, como já vimos, cuja essência vislumbrava um juízo que libertasse a nação da opressão política. Este, no entanto, não era o conteúdo da proclamação do Reino de Deus por Jesus. Razão pela qual foi rejeitado pelos seus contemporâneos. Com a rejeição de Jesus pelos judeus, a implantação do Reino de Deus na Terra torna necessária a existência da Igreja para que a soberania divina, mediante o ministério de Cristo, confrontasse os indivíduos a ‘manifestarem uma resposta positiva, introduzindo-os em um novo grupo de comunhão’. Como bem afirmou um respeitado erudito, ‘a Igreja não é senão o resultado da vinda do Reino de Deus ao mundo por intermédio da missão de Jesus Cristo’. A Igreja, portanto, não é o Reino de Deus em sua plenitude, mas a sua expressão entre os homens. 

Como Igreja, ela não proclama a si mesma, mas o Reino de Deus. Ela não é um fim, mas o instrumento que apresenta ao mundo o Senhor do Reino e introduz em suas fronteiras os seres humanos arrancados do reino das trevas. Aqui e agora, em seu confronto com as forças do mal, antecipa as características da vida abundante e da glória divina a serem integralmente experimentadas na dimensão escatológica do Reino de Deus. Nesse sentido, Abraão de Almeida definiu o Reino de Deus como o nosso bem, alinhando oito áreas em que é percebida a sua presença benéfica: a área espiritual, emocional, física, intelectual, política, social, econômica, nacional e internacional. Veja parte do que ele afirma: 
 
O Reino de Deus é, em primeiro lugar, o nosso bem espiritual. Quando recebemos o Reino, recebemos a nossa plena realização espiritual. O nosso espírito, antes morto, revive com aquela vida abundante que Cristo oferece aos que creem nEle.
Essa realização espiritual, por sua vez, resulta em nosso bem emocional. Nossas emoções, antes confusas, se harmonizam quando adentramos o Reino. O ódio desaparece, dando lugar ao amor, e o amor tudo perdoa (...). 
Quando nossa mente é assim purificada de quaisquer sentimentos de inimizade, de mágoas ou ressentimentos, nosso corpo desfruta saúde, pois o Reino de Deus é também o nosso bem físico. 

São inúmeros os casos de cura física através do perdão. Os médicos confirmam o que acabamos de dizer. A causa de muitas enfermidades está exatamente em nossa recusa em perdoar. Quando abrigamos no coração desejo de vingança, inimizades e invejas, abrigamos também distúrbios circulatórios, respiratórios, glandulares, etc. E quando sobre nós reina o Deus de amor, também reina a saúde. 

O bem físico produzido pelo Reino de Deus em nossa vida resulta em nosso bem intelectual. Centralizados em Deus, os nossos conhecimentos têm amparo universal, cósmico. A própria Bíblia afirma que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria. Isso equivale a dizer que fora do âmbito do temor do Senhor, ou seja, fora do Reino, nossa intelectualidade se perde, fica sem propósito, e totalmente confusa. Deus considerou louca a sabedoria deste mundo, diz a Bíblia, que também afirma que aprouve a Deus salvar o homem pela loucura da pregação, pois a loucura da pregação, pois a loucura de Deus é mais sábia do que os homens (...).

Como se observa, todos os que vivem dentro do Reino podem, por isso mesmo, exercer influência em todas as áreas da vida, mesmo que a pressão contrária do reino das trevas tente criar barreiras. Numa sociedade onde os cidadãos do Reino de Deus ocupem os lugares estratégicos e ajam à luz de seus princípios, quer na administração do país, quer na formulação de políticas educacionais, quer estabelecendo diretrizes para o bem-estar social, com certeza a ação deletéria do mal não terá como avançar os seus tentáculos. Por conseguinte, para que o ser humano seja alcançado por esse bem da realeza, a Igreja realiza as obras do Reino mediante a proclamação do evangelho de poder que lhe foi entregue por Cristo. A mesma instrumentalidade que operou em Jesus durante o seu ministério terreno - o Espírito Santo - está presente na vida da Igreja para que os milagres se realizem, as boas novas cheguem até os confins da Terra e ela possa confrontar o orgulho, a falsidade e o egoísmo disseminado pelo reino das trevas, manifestando em sua existência as qualidades do fruto do Espírito que antecipam a verdadeira natureza da era vindoura.

Texto extraído da obra: “Transparência da Vida Cristã”, editada pela CPAD. 

O ARREPENDIMENTO PRODUZ VIDA - LIÇÃO 05 PRÉ-ADOLESCENTES




Texto Bíblico: Mateus 4.17; Isaías 1.16-17; Ezequiel 33.18-19
O arrependimento expressa uma grande transformação no interior do homem, gerando nele remorso e tristeza pelo mal que praticou, levando-o a pedir perdão a Deus e implorando força para viver uma nova vida. Arrependimento e conversão constituem uma só experiência, porém exprimem dois lados dela (At 3.19). O arrependimento foi tema no inicio da pregação do cristianismo, João Batista, Jesus e os apóstolos pregaram sobre ele.

O arrependimento abre agora a porta para a manifestação da fé no coração do homem (Rm 10.9): “Arrependei-vos e credes no evangelho” (Mc 1.15). A fé não é algo que vem do homem, mas é operada por Jesus – autor e consumador da fé, pela Palavra de Deus (Rm 10.17) e pelo Espírito Santo. É indispensável que a fé germine no coração do homem, pois sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6). É necessário que aquele que se aproxima de Deus, creia que Ele realmente existe (Hb 11.6). Deus embora invisível e desconhecido do homem torna-se real e presente quando a fé é implantada no coração do penitente.  A fé é a prova das coisas que se vêem (Hb 11.1).

Deus sempre perdoa o que confessam os seus pecados e os deixam (Pv 28.13; 1Jo 1.9). Pelo arrependimento, o homem desamarra-se dos seus pecados e dos laços do Diabo (2 Tm 2.25,26). A Bíblia diz: “Tu perdoaste a maldade do meu pecado” (Sl 32.5). Os pecados são apagados pelo arrependimento (At 3.19).

Boa idéia

Professor comente com seus alunos que arrependimento incompleto não traz o resultado desejado.  Desenhe uma tabela e preencha conforme o modelo.  Peça aos alunos para procurarem as referências e preencherem o que falta na tabela.
 

PersonagensReferênciasArrependimento incompleto
FaraóEx 10.16,17 
CaimGn 4.13,14 
EsaúHb 12.17 
JudasMt 27 3-5 

Texto adaptado do livro: Introdução à Teologia Sistemática de Eurico Bergstén, editado pela CPAD.

A TERRA TAMBÉM SE CANSA - LIÇÃO 05 PRIMÁRIO




Texto Bíblico: Êxodo 23.10-12; Levítico 25.1-7

Caro professor as crianças da classe de primários são observadoras e curiosas. Preferem mais fazer a prestar atenção. Tem memória sem igual. Aprendem com facilidade sem entender o que memoriza. E preciso cuidado quanto ao ensino nesse particular. São impacientes: o que querem, querem agora! Começam a distinguir entre o real e o imaginário, entre o fato e fantasia. Lembrem-se disso professor! As histórias e fatos contados ficam gravados. 

Dessas histórias, a criança obtém preciosas noções de honra, justiça, bondade, compaixão. As crianças nessa idade aprendem com facilidade, mas é preciso explicação do conteúdo memorizado. Se isto não for feito, elas guardam a história na memória, mas esquecem a lição nela contida. É oportuno encher-lhes a memória com a Palavra de Deus, tanto com versículos apropriados como com ilustrações ou verdades bíblicas ilustradas, das quais tanto Jesus se serviu quando ensinava. As crianças confiam sem duvidar, a menos que sofra decepções. Elas facilmente confiam em Deus. Apresente Deus como o Grande Amigo.  

Texto adaptado do livro: Manual da Escola Dominical, editado pela CPAD.

Boa ideia 

“Produzindo um terrario”

Material necessário: uma vasilha de vidro, filme de pvc, terra adubada, alpiste, uma tampa plástica, uma muda de planta (cactos, gibóia, onze horas, etc) e pedras de brita, cascas de legumes pedacinhos de canudo de refrigerante e lacre de latinhas.

Procedimento:

Com as pedras de brita forre o fundo do vidro, depois deposite a terra adubada. Jogue o alpiste, plante a mudinha escolhida, espalhe as cascas dos legumes. No canto do vidro coloque os pedacinhos de canudos e lacres de latinhas de refrigerante. Borrife água na terra e depois coloque a tampa plástica com água em um canto do vidro, lacre-o com o filme de pvc. Guarde o terrario em um lugar seco e fresco.

Professor monte esse terrario com a ajuda das crianças. A cada domingo peça para eles relatarem como ele está.

Converse com seus alunos acerca da preservação do meio ambiente, ao observarem o terrario eles perceberão que o alpiste nascerá, a planta crescerá, as cascas dos legumes estão se decompondo enquanto o plástico e o alumínio permanecem intactos. Ensine as crianças a preservar o que Deus criou, a cuidar da natureza.

Quando a água da tampa secar, você deverá enchê-la novamente. Nunca deixe o terrario aberto.



Sugestão do Blog:


Você pode substituir o vidro por garrafa PET que exige menor cuidado no manuseio.Alguns modelos encontrados na net para lhe inspirar:
 

PAPAI DO CÉU ME DÁ INTELIGÊNCIA - LIÇÃO 05 MATERNAL



Palavra chave:
Versículo do dia:

Texto Bíblico: Daniel 1.1-21

I - De professor para professor

Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança aprenda que Deus nós da inteligência e sabedoria.

•    A Palavra deste domingo é “Aprender”. No decorrer da aula diga: “Papai do céu me dá inteligência”.

•    Ensine aos pequenos reconhecer que Deus nos dá inteligência.

II – Para refletir
Entregue-se completamente a Deus 
“Uma das principais qualidade de um excelente pincel de um artista deve ser sua total entrega ao pintor para que possa fazer o que quiser com ele. Um harpista gosta muito de tocar em uma determinada harpa porque a conhece, e o instrumento quase parece conhecê-lo. Assim, quando Deus coloca suas mãos nas cordas de nosso ser, e toda força em nós parece responder aos movimentos das mãos dEle, tornamo-nos um instrumento que Ele pode usar.

Não é fácil ficar nessa condição, estar sensível a ponto de receber a impressão que o Espírito deseja transmitir e ser influenciado por Ele. Se buscarmos a Deus diariamente, orando sem cessar, nos tornaremos um pincel na mão do Artista e uma harpa afinada para tocar a música do Mestre.

Quão sensível você é ao toque do Mestre? Você fica atento para ouvi-lo? 

Texto extraído do livro: O Melhor de Charles Spurgeon, editado pela CPAD

III – Regras prática para professores

As crianças do maternal são curiosas, têm muita imaginação e são crédulas. A alma da criança é como massa de modelagem: a forma que se der essa fica; o que for ensinado é aceito e crido sem discussão, o que não se dá com jovens e adultos, que tendo a faculdade da razão em pleno funcionamento, concordam ou discordam, conforme o seu censo de valores, julgamento e conhecimento. A visão é por demais ativa e a criança aprende mais pela visão do que por qualquer outro sentido. Há muita curiosidade. A imaginação é fértil. Nessa idade a criança não distingue entre o real e o imaginário. É tanto, que flores, animais e figuras falam como se fossem gente. Devido a essa forte imaginação, elas inventam histórias incríveis, sendo às vezes consideradas mentirosas. Seu período de atenção não vai além de 3 minutos. 

Texto adaptado do livro: Manual da Escola Dominical, editado pela CPAD

IV – Sugestão 

Você vai precisar de cartolina branca, caneta hidrográfica e lápis de cera
Reproduza na cartolina o desenho do lápis utilizado no cartaz da seção palavra-chave. Na parte de trás escreva o versículo do dia.

Distribua os lápis para as crianças colorirem e depois peça para elas repetirem o versículo.



V - Ideias do Blog:


Queridos professores os pequeninos do maternal precisam de diversas atividades durante a aula, já que seu nível de concentração por atividade é bastante pequeno.Vasculhando a net encontramos esta ideia fantástica de quebra-cabeça confeccionado com caixas grandes.Use toda sua criatividade e produza este material que com certeza irá encantar os pequeninos e ajudá-los na compreensão do mundo ao seu redor.
E porque não, também, utilizar este modelo de quebra-cabeça para fixar a palavra chave da lição ou versículo do dia.Vale a pena tentar.
Boa aula!  

quinta-feira, 28 de julho de 2011

A VERDADE LIBERTA - LIÇÃO 05 JUVENIS



Texto Bíblico: Mateus 5.33-37

Significado teológico de “verdade”

Por

Anderson Grangeão da Costa

Antes de tudo, é preciso advertir que o assunto da verdade é tema muito amplo; os pontos que se seguem são observações fundamentais, que requerem um estudo mais extenso. Nas Escrituras, a palavra “verdade” retém primeiro seu sentido comum, natural. Neste caso, suas acepções básicas agrupam-se sob aspectos intelectuais e morais: “realidade”, “exatidão”, “genuinidade”, “legitimidade”, “validade”, “confiabilidade”, “sinceridade”.

Entretanto, nas Escrituras, palavras de uso comum adquirem significados especiais, elevados, pelo fato de constituírem os meios materiais de comunicação da revelação divina. Deus, querendo dar ao homem o conhecimento necessário dos grandes fatos relativos à sua salvação, agradou-se transmiti-los por palavras, que assumiram significados novos. Para além de seu uso normal, a verdade passou a acumular significados que remetem à esfera espiritual, relacionados diretamente com a revelação de Deus.

Em sentido teológico, a verdade refere-se, em primeiro lugar, ao próprio Deus. A verdade, inclusive, é um de seus atributos, pelo qual se afirma que Ele é absolutamente verdadeiro, em si mesmo e em tudo quanto declara. Esse sentido da verdade estende-se, então, à realidade espiritual; se, em seu uso comum, a verdade relaciona-se com a realidade, em seu uso especial relaciona-se com a realidade das coisas espirituais e eternas. A verdade, em termos teológicos, também se refere à revelação divina; com revelação, queremos dizer o ato pelo qual Deus dá ao homem conhecimentos, dele e de toda realidade espiritual, que lhe seria impossível alcançar por quaisquer outros meios (Mateus 11.25,26). Então, como acontece com a revelação, a verdade refere-se igualmente a Jesus Cristo, a Palavra divina, o Revelador do Pai (João 1.18); por ser o Filho do Pai, Ele não somente revela a verdade, mas Ele é a verdade mesma. Por fim, a verdade refere-se ao próprio registro da revelação divina, as Escrituras Sagradas; a verdade outrora revelada foi, por último, colocada na forma escrita, e este registro inspirado corresponde agora aos livros de nossa Bíblia. Pelo fato de as Escrituras representarem a forma escrita da revelação, consequentemente o conceito de verdade abrange todas as doutrinas ou ensinamentos que derivam dela.

Considerando estes pontos, concluímos que a verdade inclui os grandes fatos relativos à revelação divina, seu conteúdo e seus meios, desde o conhecimento de Deus até o registro de sua revelação: Deus (que é a verdade) revela-se (apresenta a verdade acerca de si mesmo) ao homem por seu Filho, Jesus Cristo (que é a verdade), e sua revelação constitui os escritos produzidos sob a santa inspiração, a Palavra de Deus (que é a verdade).  

Definida conforme nossa descrição, a verdade não pode ser alcançada pelo homem, no uso de suas faculdades naturais. Evidentemente, esses sentidos especiais do termo só podem ser apreendidos mediante revelação divina; por serem sentidos espirituais, só podem ser assimilados por uma mente em condições espirituais adequadas, iluminada pelo Espírito Santo. Em outras palavras, a compreensão da verdade, em suas várias referências espirituais, requer antes o conhecimento da verdade (João 17.3). 

HONESTIDADE A TODA PROVA - LIÇÃO 05 ADOLESCENTES



Texto Bíblico: Filipenses 4.8; 1 Pedro 2.12

O certo e o errado são conceitos que não fazem muito sentido para o homem da era pós-moderna. Tudo depende da pessoa, do tempo e do lugar. E mais que isso, o indivíduo é induzido a decidir sobre o que é certo ou errado, a seu critério, de modo individualista e subjetivo a todo o momento. 

Os cristãos, como sal da terra e luz do mundo, tem dificuldades em se movimentar num mundo em que os valores morais estão invertidos. Entretanto, tem a vantagem de não adotar como referencial ético a sociedade sem Deus. Enquanto os referenciais do mundo são movediços, instáveis e mutantes, ao sabor do tempo e do lugar, o guia infalível do crente em Jesus é a Palavra de Deus, que é lâmpada para os pés e luz para o caminho (Sl 119.105). Assim, um crente fiel não só deve fazer a diferença, mas seu comportamento deve ser um exemplo para a sociedade. 

Não é nada fácil para os adolescentes serem honestos, a sociedade ridiculariza muitas das vezes aquele que age honestamente. Recentemente foi vinculada a mídia a história de uma “catadora” de lixo que encontrou dentro de uma sacola de supermercado uma boa quantia em dinheiro. Ao perceber que o dinheiro estava junto com as notas ficais e bobinas de máquinas registradoras, a mulher não hesitou e devolveu o dinheiro ao gerente do supermercado. 

Essa atitude não deveria ser uma surpresa, mas sim algo corriqueiro. Mas o pior ainda estava por vir, foi feita uma enquete para saber se as pessoas devolveriam ou não o dinheiro. A triste constatação é que muitos disseram que não devolveriam o dinheiro, os valores estão invertidos.

Extraído do Livro:
 “Ética Cristã, Confrontando as Questões Morais do Nosso Tempo”, Editado pela CPAD



SUGESTÃO DE TEXTO QUE PODERÁ SER LIDO COM OS ALUNOS PARA UMA RODA DE CONVERSA OU DEBATE AO FINAL(fica a critério do professor passar uma cópia para cada aluno):


Outro dia, ao chegar ao Rio de Janeiro, tomei um táxi. O motorista, jeito carioca, extrovertido, foi logo puxando papo, de olho no retrovisor.
-- A senhora é de Brasília, não é?
-- Sim -- respondi.
-- É, eu a reconheci. E como é que a senhora aguenta conviver com aqueles ladrões lá do Planalto Central? Não deve ser moleza.
O sujeito disparou a falar de políticos, do tanto que eles são asquerosos, corruptos... Desfiou um rosário de adjetivos comuns à politicagem nacional.
Brasília é o palco mais visível dessas mazelas e nem poderia deixar de ser. Afinal, o país inteiro olha para lá. O taxista era só mais um crítico, aparentemente atento. E ele sabia dar nomes aos bois que pastavam tranquilamente no orçamento da união, que se espreguiçavam impunemente sob a sombra da imunidade parlamentar ou de leis feitas em benefício próprio. E que, de tempos em tempos, se refrescavam nas águas eleitoreiras.
O carro seguia em alta velocidade; a distância parecia esticada. Vi uma bandeira três em disparada.
Lá pelas tantas, quando já estávamos dentro de um segundo túnel escuro, o condutor falante sugeriu um “dia sem corrupção”.
-- Já pensou -- disse ele -- se uma vez por ano esses homens não roubassem?
-- Interessante -- a exclamação me escapou aos lábios.
-- Sim -- continuou entusiasmado --, seria uma economia e tanto.
Nessa hora, me dei conta de que estávamos percorrendo o caminho mais longo para o meu destino. Chegava a ser irracional a quantia de voltas para acertar o rumo. Deixei.
-- Os economistas comentam -- tagarelava ele -- que somos um país rico. Não deveria existir déficit da previdência, os impostos nem precisariam ser tão altos, o serviço público poderia ser de primeira. O problema é que quanto mais se arrecada, mais escorre pelo ralo, tamanha a roubalheira.
Tão observador, será que ainda se lembrava em quem tinha votado para deputado ou senador na última eleição? Fiz a pergunta e, depois de algum silêncio, a resposta foi não. Pena.
Caímos num engarrafamento, cenário perfeito para aquele juiz de plantão tecer mais comentários sobre o malfeito.
-- Veja como são as coisas, os riquinhos ociosos da Zona Sul, que deveriam pensar em quem tem pressa, acham que são os donos do pedaço e vão embicando seus carros, furando fila, costurando de uma faixa a outra, querendo levar vantagem. A gente, que é motorista de táxi, tem que ficar atento, porque os guardas estão de olho, qualquer coisinha eles multam. Mas eles fazem vista grossa para as vans que transportam pessoas ilegalmente. Elas param onde querem, estão tomando os nossos passageiros. Como não tem ônibus para todo mundo e táxi fica caro, muita gente prefere ir de van.
Por falar em “caro”, a interminável corrida já estava me saindo um absurdo... Resolvi pontuar algumas coisas.
-- Por que o senhor escolheu o caminho mais longo?
Ele tentou se justificar:
-- É que eu estava fugindo do congestionamento.
-- Mas acabamos caindo no pior deles -- retruquei. E por que o senhor está usando bandeira três se não tenho bagagem no porta-malas nem é feriado hoje? -- continuei questionando.
Ele disse que estava na três para compensar a provável falta de passageiro na volta. Claro que não, eu sabia.
Finalmente, consegui chegar ao endereço pretendido. Fiz mais um teste com o “probo” cidadão: paguei com uma nota mais alta e pedi nota fiscal. Ele me devolveu o troco a menos e disse que o seu talão de notas havia acabado.
-- Veja como são as coisas, seu moço -- emendei. O senhor veio de lá aqui destilando a ira de um trabalhador honesto. No entanto, se aproveitou do fato de eu não saber andar na cidade, empurrou uma bandeirada, andou acima da velocidade permitida, furou sinal, deu voltas, fingiu que me deu o troco certo e diz que não tem nota fiscal!
O brasileiro esperto quis interromper, mas era minha vez de falar.
-- O senhor acha mesmo que ladrões são aqueles que estão em Brasília? Que diferença há entre o senhor e eles?
Eu sabia que estava correndo risco de uma reação violenta, mas não me contive. Os “homens” do Planalto Central são o extrato fiel da nossa sociedade. Quantos taxistas desse porte vemos dirigindo instituições? Bons de discursos... Na prática...
Desembarquei com a lição latejando em mim. Quantas vezes, como fez esse taxista, usamos espelho apenas como retrovisor para reter histórias alheias? Nossas caras, tão deformadas, tão retocadas, tão disfarçadas, onde estão? Onde as escondemos que não aparecem no espelho?
Sem a verdade que liberta, jamais estaremos livres de nós mesmos. Ainda sonho com um Brasil de cara nova... A começar por minha própria cara.

• Delis Ortiz é jornalista, repórter especial da TV Globo, em Brasília. É mãe de Brenda e Bianca, e avó de Gabriel e Stella. É membro da Igreja Presbiteriana do Planalto.



Boa aula!

UM REI SEM TRONO? - LIÇÃO 05 JUNIORES

2 Samuel 2.1-4; 5.1-5;6.12-19
A paz do Senhor!

Caro professor da classe de juniores, a lição deste domingo trata de vários assuntos interessantes: O tempo que levou Davi ser coroado rei, a chegada da Arca da Aliança, a adoração de Davi a Deus e o seu desejo de construir o templo.
Aproveitando para ensinar aos seus alunos o que é adoração.

“As crianças precisam saber que há muitas formas de adoração, mas que todas convergem para um único objetivo: entregar-se totalmente a Deus em retribuição a quem Ele é. Na adoração louvamos a Deus com toda sinceridade de coração, com toda a nossa vida: “Deus é Espírito, e importa que os que adoram o adorem em espírito e verdade” (Jo 4.24). Nossas escolhas em obediência à vontade de Deus dEle também  são atos de adoração: “ Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que  apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo  e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” ( Rm 12.1). Podemos adorar a Deus em grupo ou sozinhos – a qualquer hora, em qualquer lugar. Entretanto, reunir-se a outros para adorar encoraja-nos a dar mais  de nós  mesmos a Deus, e também é uma afirmação visível para o resto do mundo de que Deus mercê verdadeiramente ser adorado.

Você deve escrever a adoração da seguinte maneira a fim de que as crianças compreendam: a adoração é como um círculo. Ela começa com Deus.  Aprendemos a respeito dEle e percebemos que podemos confiar nEle: Ele mantém suas promessas, sabe todas as coisas, pode fazer tudo, está em todos os lugares e sempre nos ama. Isso faz com que louvemos, e lhe agradeçamos, e lhe confiemos nossa vida, Ele nos muda e nos torna mais parecidos com Jesus. Nosso louvor vem do mais íntimo de nossa alma quando isso acontece. Reunimo-nos com outras pessoas e falamos como Deus é maravilhoso. Isso fortalece ainda mais nossa confiança nEle, o que nos leva a adorar de forma ainda mais excelente. E quanto mais isso acontece, mais próximo nos tornamos de Deus e o adoramos mais, o que nos leva para ainda mais perto dEle.”

Texto extraído do Livro: Ensine sobre Deus às Crianças, editado pela CPAD

Boa ideia.

Leve para classe um aparelho de som e um cd com canções que as crianças gostem. Após explicar o que é adoração, reserve um tempo da aula para um período especial de adoração com as canções que você escolheu.




ORIGEM DA ESCOLA DOMINICAL

Os missionários escoceses Robert (1809/1888) e Sara Kalley (1825/1907) são considerados os fundadores da Escola Dominical no Brasil. Em 19 de agosto de 1855, na cidade imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro, eles dirigiram a primeira Escola Dominical em terras brasileiras. Sua audiência não era grande; apenas cinco crianças assistiram àquela aula. Mas foi suficiente para que seu trabalho florecesse e alcançasse os lugares mais retirados de nosso país. Essa mesma Escola Dominical deu origem à Igreja Congregacional no Brasil.

Hoje, no local onde funcionou a primeira Escola Dominical do Brasil, acha-se instalado um colégio (Colégio Opção, R. Casemiro de Abreu – segundo informações da Igreja Congregacional de Petrópolis). Mas ainda é possível ver o memorial que registra este tão singular momento do ensino da Palavra de Deus em nossa terra.

Houve, sim, reuniões de Escola Dominical antes de 1855, no Rio de Janeiro, porém, em caráter interno e no idioma inglês, entre os membros da comunidade americana.

Fonte:ensinodominical.wordpress.com