quarta-feira, 31 de outubro de 2012

REFORMA PROTESTANTE E HALLOWEEN

Dia 31 de outubro em diversas partes do mundo haverá duas celebrações bem diferentes entre si: Halloween e Reforma Protestante. Gostaria de aproveitar para fazer uma breve reflexão sobre estas duas celebrações, por duas razões que julgo muito importante.

A 1ª razão é o esquecimento ou completo desconhecimento por parte de muitos cristãos do que significou a Reforma Protestante e a 2ª razão é o aumento cada vez mais notório das celebrações vinculadas ao Halloween em nosso país.

HALLOWEEN: A celebração mais antiga do Halloween teve lugar entre os Celtas, que viveram a mais de dois mil anos na região onde hoje se encontram a Inglaterra, Irlanda, Escócia e noroeste da França. Os sacerdotes Celtas, chamados druidas, costumavam honrar Samhain, deus dos mortos, ao entardecer do dia 31 de outubro e no dia 1º de novembro. De acordo com a lenda Celta, Samhain controlava os espíritos dos mortos e tinha poder tanto para permitir que eles descansassem em paz como para fazê-los aterrorizar os vivos durante aquela noite.

No século XIX, imigrantes irlandeses levaram esta tradição para a América do Norte, onde ela gradualmente se tornou uma celebração nacional. Dentre alguns símbolos usados nesta tradição destaco o da abóbora recortada em forma de "careta", lenda que conta a história de um homem (Jack) a quem foi negada a entrada no céu, por sua maldade, e no inferno, por pregar peças no diabo. Condenado a perambular pela terra como espírito até o dia do juízo final, Jack colocou uma brasa brilhante num grande nabo oco, para iluminar-lhe o caminho através da noite. Este talismã (nabo que virou abóbora) simbolizava uma alma condenada.
Outros símbolos utilizados eram do gato preto (pessoas transformadas por magias), lua cheia (época de praticar rituais de ocultismo), morcego (por sua habilidade de perseguir sua presa no escuro, adquiriu a reputação de possuir forças ocultas), etc. Estes são alguns símbolos desta antiga lenda Celta que são utilizados até hoje nos festejos do Halloween.


REFORMA PROTESTANTE: Movimento religioso iniciado por um monge agostiniano chamado Martinho Lutero. Sua vida religiosa poderia ter sido igual à de tantos outros, não tivesse sido profundamente marcada pela leitura da Bíblia. O resultado disso é que em 1511, em visita à Roma, começou a achar que nada do que a Igreja e a tradição religiosa ofereciam como caminho para Deus era eficaz. As relíquias veneradas, os lugares sagrados ou as indulgências para diminuir a pena do purgatório pareceram-lhe tentativas fracassadas de alcançar paz interior e comunhão com Deus. Seus estudos da Bíblia tornaram-se uma obsessão em busca de respostas.

Foi então que encontrou a passagem de Romanos que incendiou sua alma: "O justo viverá pela fé". A distância entre a realidade da Igreja e os princípios bíblicos que descobrira revoltou-o a tal ponto que resolveu protestar publicamente contra os rumos que Roma vinha imprimindo à fé cristã. Em 31 de outubro de 1517, fixou 95 teses contra as indulgências na porta da igreja onde pastoreava (Witenberg). Suas teses foram rapidamente divulgadas por toda a Alemanha. Nelas, ele afirmava a nulidade das indulgências para perdoar pecados e livrar almas da condenação, contestava o poder da Igreja como mediadora entre os fiéis e Deus e assegurava que todo fiel arrependido era remido de seus pecados através da fé em Cristo. Este foi o início da Reforma Protestante.
O legado deixado por Lutero, de retorno às Escrituras, move as igrejas de tradição protestante até hoje. Portanto, diante do exposto, convido-os a refletir: Qual a celebração que deve ser lembrada por um cristão de tradição protestante? Ou, de forma mais específica, qual delas deve ser lembrada, por nós metodistas, por se aproximar de nossa teologia? A que trás elementos da cultura e lendas celtas ou a que lembra a ação de Deus na história levantando um homem para reformar a igreja?

Pense nisso, e ajude a esclarecer a importância da Reforma para o cristianismo.
Paulo Dias Nogueira

sábado, 27 de outubro de 2012

ALCANÇANDO TODOS NA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL



Segundo o pesquisador,César Augusto de Assis Silva, a igreja foi a primeira instituição a promover esse tipo de educação, já que instituições laicas não abrangiam atividades para pessoas com deficiência auditiva. “Os protestantes foram os que tiveram atuação mais forte no trabalho missionário utilizando a LIBRAS porque trataram os sinais como uma linguagem que devia ser levada a sério.
A igreja deve proporcionar professores especializados para alcançar todos.
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AMÓS- POLÍTICA E JUSTIÇA SOCIAL COMO PARTE DA ADORAÇÃO - LIÇÃO 4 JOVENS E ADULTOS


Imagem extraída do http://www.escola-dominical.com

TEXTO ÁUREO “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus” (Mt 5.20).



INTRODUÇÃO

I. O LIVRO DE AMÓS
II. POLÍTICA E JUSTIÇA SOCIAL
III. INJUSTIÇAS SOCIAIS
IV. A VERDADEIRA ADORAÇÃO 

CONCLUSÃO

EU E O PRÓXIMO

Geremias do Couto

“Não podemos estar bem com Deus enquanto estivermos cometendo injustiça contra o nosso semelhante”

Martyn Lloyd-Jones

[...] A dignidade do próximo

Observa-se, para começar, que o Mestre manteve a mesma linha de pensamento [sobre o relacionamento digno com o próximo], mesmo quando passou a tratar de questões específicas no Sermão do Monte.

Assim, por seis vezes, no capítulo cinco de Mateus, usou a expressão (ou parte) “ouviste que foi dito aos antigos” para reportar-se à forma legalista como os fariseus lidavam com os ditames da lei mosaica. Segundo a crítica exegética, a frase, no original, não questionava a lei em si mesma, mas o modo como os mestres religiosos de então a interpretavam. 

[...] O fariseus emprestavam à lei conotação estritamente jurídica, sem atentar necessariamente para a sua essência, chegando ao ponto de lhe incorporarem outros preceitos que desfiguravam os seus propósitos e a tornavam um jugo extremamente pesado. Este era o caso em relação ao direito à vida. Enquanto os fariseus viam a questão somente do ponto de vista legal em que o condenado pela morte de alguém sofreria a pena prevista, tornando-se réu de juízo, Jesus tratou do problema na origem, trazendo à tona as intenções do coração para reprovar qualquer comportamento agressivo contra o próximo. 

Percebe-se que na visão farisaica não havia lugar para que o delito fosse tratado à luz de suas verdadeiras causas. Bastava simplesmente a presunção da culpa para determinar a sentença punitiva, sem ao menos discutir os motivos que levaram o réu a tal ato. Sequer considerava-se o propósito maior da lei, que era prevenir qualquer tipo de transgressão contra Deus mediante a certeza de o infrator sofrer também o julgamento divino em razão da desobediência. Martin Lloyd-Jones viu a questão desta maneira: 

(...) o que eles [os fariseus] faziam de errado é que reduziam e confinavam as sanções às quais essa proibição estava associada a uma mera punição às mãos dos magistrados civis. “Quem matar estará sujeito a julgamento”. Nesse caso, “julgamento” indicava apenas o juízo baixado por algum tribunal local. 

E o resultado de tudo isso é que eles meramente ensinavam: “você não deve cometer homicídio, porque se o fizer, correrá o risco de ser castigado por um magistrado civil” (Martin Lloyd-Jones, Estudos no Sermão do Monte (Editora Fiel), p.207).

Essa concepção distorcida, como se vê, retirava da lei o seu verdadeiro sentido e reduzia a importância do relacionamento com o próximo a um simples ato jurídico que se preocupava apenas em punir nos casos em que houvesse morte. Mas, segundo a ótica do Mestre, tirar a vida de outrem é a consequencia desastrosa final de um processo que pode ter-se iniciado bem lá atrás, com uma agressão verbal aparentemente de pouca monta. Em outras palavras tem tudo a ver com a maneira como nos relacionamentos com os nossos semelhantes e com a santidade do coração.

Por isso, o Senhor fez questão de deixar claro que o espírito da legislação mosaica ia além da morte física, pois há também o assassínio psicológico. É aquele em que, mesmo não havendo o trágico desenlace do homicídio, a vida moral do próximo é destruída sem dó nem piedade mediante toda a sorte de injúria, calúnia e difamação. É quando, na hora de optar entre o interesse pessoal e o comunitário, nem se cogita da segunda hipótese. Ao contrário, tudo é válido com o fim de assegurar os privilégios pessoais, inclusive sonegar o direito do próximo, nem permitir-lhe o justo acesso aos meios de sobrevivência.

Desde que não seja eu, os outros podem até morrer, mesmo vivendo.

Texto extraído da obra “A Transparência da Vida Cristã”, editada pela CPAD.

O DIA DA PRESTAÇÃO DE CONTAS - LIÇÃO 04 JUVENIS


Texto Bíblico: 1 Coríntios 3.6-15



O Tribunal de Cristo acontecerá logo após o encontro entre Jesus e a sua igreja, nas nuvens (1 Ts 4.17), no “Dia de Cristo” (Fp 1.6). O povo arrebatado, já com seus corpos glorificados, comparecerá perante o Tribunal de Cristo ( 2 Co 5.10; 1 Co 1.8), para que as suas obras realizadas no corpo como crentes sejam provadas, a fim de que recebam ou não o galardão. Aqui não se trata do Julgamento do Trono Branco, pois este acontecerá logo após o Milênio (Ap 20.11-15).

Os nossos pecados não serão julgados, pois daquilo que Jesus perdoou não se recorda jamais ( Hb 8.12; 10.17). Se acontecer pecado no momento do arrebatamento, será um impedimento para subir, pois ali não entrará  “Coisa alguma que contamine” (Ap 21.27).  A Noiva de Jesus é pura, sem mancha nem ruga (Ef 5.27), trajada de vestes brancas (Ap 19.7,8).

Não haverá ali um julgamento que exija castigo, pois a Bíblia diz que aquele que crer não entrará em condenação ( Jo 5.24; Rm 8.1). Como filhos de Deus, receberam vida e, por isso, entrarão na glória. Como servos de Deus, receberão galardão.

Nesse julgamento serão provadas as obras que os salvos realizaram como tais, a fim de que sejam aprovadas. As obras receberão galardão (Texto  extraído do Livro; Introdução à Teologia Sistemática, CPAD).

Professor, deixe bem claro aos alunos que o Tribunal de Cristo será após o arrebatamento da Igreja  e será para os salvos.

CONFRONTO HISTÓRICO - LIÇÃO 4 ADOLESCENTES


Texto bíblico: Gálatas 5.16-26



O FRUTO DO ESPÍRITO

Por Antônio Gilberto

Estudando bem as passagens que tratam do Espírito, a partir de Gálatas 5.22,23 e Efésios 5.9, nota-se que esse fruto é o caráter de Cristo manifesto no crente, relativamente. Esta é outra das verdades pentecostais. Quanto às qualidades desse “fruto”, conforme Gálatas 5.22, o grande evangelista Dwight Moody disse que amor é uma alusão a esse fruto completo, do Espírito; pleno, maduro. A seguir, vem o fruto descrito no mesmo versículo. 

Gozo é o amor obedecendo a Deus. O gozo vem da nossa obediência prestada ao Senhor; já a alegria vem da expectativa nas coisas do Senhor, como o salmista declarou: “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor!” (Sl 122.1). 

Paz é o amor em repouso. Tudo está bem diante de Deus, a partir da consciência. 

Longanimidade é o amor sofrendo. O amor de Deus faz-nos pacientes no sofrimento. 

Benignidade é o amor se compadecendo. É o amor motivando altruísmo.

Bondade é o amor servindo. É o amor em ação; atuando.

Fé é o amor confiando. Daí a fidelidade e a perseverança.

Mansidão é o amor suportando. É fortaleza para suportar o que for preciso.

Temperança é o amor controlando. É equilíbrio, moderação e autocontrole em tudo. 

Esse “fruto” que o Espírito quer produzir no crente tem muito a ver com o testemunho de Cristo perante o mundo, mas um volumoso segmento dela tem seu testemunho fraco, a sua fé epidérmica e a sua espiritualidade superficial, devido ao predomínio do secularismo pernicioso nas igrejas. Daí o mundo é que dá seu “exemplo” a essas igrejas. Sem as obras da fé cristã diante do mundo, essa fé é morta diante de Deus. 


TEXTO EXTRAÍDO DA OBRA “Verdades Pentecostais” da CPAD.

A IGREJA ORGANIZADA - LIÇÃO 4 PRÉ-ADOLESCENTES


Texto Bíblico: 1 Coríntios 12.12,14-20



O corpo humano é um organismo vivo que tem vários membros. Cada membro é diferente; no entanto, cada um deles faz uma contribuição específica a todo corpo. Porém, a despeito de seus diferentes membros, o corpo contém uma vida comum que opera em cada um dos seus membros. 

Os vários e diferentes membros formam um só corpo. O apóstolo Paulo conclui: assim é Cristo também. A unidade dos cristãos, como a unidade física do corpo, é vital. A mesma vida espiritual existe em todos os cristãos, e ela se origina da mesma fonte, suprindo-os com a mesma energia, e preparando-os para os mesmos hábitos e objetivos (texto extraído do Comentário Bíblico Beacon, CPAD).

Boa ideia!

Leve para a sala de aula, gravuras dos membros do corpo humano. Divida a classe em grupos e distribua as gravuras.

Depois peça aos alunos para falarem acerca daquele membro, sua importância e utilidade para o bom funcionamento do corpo humano.

Comente  que cada parte do corpo é importante e tem uma função a desempenhar, da mesma maneira somos nós na igreja, cada um têm uma função a desempenhar e todos são importantes para o bom andamento da obra.Sugestão de atividade: cada jovem desenha uma parte do corpo humano, depois o corpo foi montado na leitura de 1 Coríntios 12.12-31. O texto bíblico destaca a importância de cada parte do corpo humano, mesmo parecendo insignificante. Assim cada jovem é importante na igreja e sua ausência é sentida.  









UM POR TODOS E TODOS POR UM - LIÇÃO 04 JUNIORES


Texto Bíblico: Atos 4.32-37; 5.1-10



O Espírito de Deus em Pedro viu o princípio da incredulidade que reinava no coração de Ananias. Qualquer que tenha sido a insinuação de Satanás, este não poderia ter enchido o coração de Ananias com esta maldade, se ele não houvesse consentido. A falsidade dele foi o intento de enganar o Espírito de Verdade, que falava e agia tão manifestamente por meio dos apóstolos. O delito de Ananias não foi reter parte do preço do terreno; poderia ter ficado com tudo se quisesse; seu delito foi tentar impor-se sobre os apóstolos com uma mentira espantosa unida à cobiça, com o desejo de ser visto. Se pensarmos que podemos enganar a Deus, fatalmente enganaremos a nossa própria alma. Como é triste ver as relações que deveriam estimular-se mutuamente às boas obras, endurecerem-se mutuamente no que é mau! Este castigo, na realidade foi uma misericórdia para muitas pessoas. Ele faria as pessoas examinarem a si mesmas rigorosamente, com oração e terror da hipocrisia, cobiça e vanglória, e a continuarem agindo assim. Impediria o aumento dos falsos crentes. 

Aprendamos com isto quão odiosa a falsidade é para o Deus da verdade, e não somente evitar a mentira direta, mas todas as vantagens obtidas com o uso de expressões duvidosas e de significado duplo em nosso falar (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2002, p.891).


SIRVO A UM DEUS QUE ME DÁ AMIGOS - LIÇÃO 04 PRIMÁRIO



Texto Bíblico: Rute 1.1,1-16; 2.1-4


Para colorir:

A lógica nos diz que Rute e Noemi não deveriam ser íntimas. Rute era jovem; Noemi velha. Rute era de Moabe; Noemi era de Israel. 

Assim também haviam barreiras religiosas e linguísticas. Adicione o potencial costumeiro de atritos ente sogra e nora, e é maravilhoso que Rute e Noemi pudessem ser gentis, ainda mais íntimas.

O que capacitou essas mulheres a desenvolverem um  relacionamento tão íntimo? Enquanto Noemi se preparava para deixar Moabe e retornar à sua pátria, Rute demonstrou forte compromisso com sua sogra. Sua declaração final é constrangedora: “Teu Deus [será]  meu Deus”.

Aparentemente, Noemi foi um instrumento para apresentar Rute ao único Deus verdadeiro! O testemunho de Noemi e seu caminhar com Deus tinham sido tão reais e vibrantes que Rute sentiu-se motivada a conhecê-lo e segui-lo – mesmo que isso significasse sair de Moabe.

Podemos encontrar sucesso semelhante nos relacionamentos se deixarmos o amor de Cristo fluir através de nós. Quando nossas vidas estão entregues a Deus, apresentamos o fruto do Espírito: amor,alegria, paz, longanimidade, bondade, benignidade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Essas são as qualidades que produzem relacionamentos incríveis – mesmo entre pessoas que têm pouco em comum (Texto extraído do livro, 365 Lições de Vida Extraída de Personagens da Bíblia, CPAD, p.85).   






NÃO FIQUE ABORRECIDO - LIÇÃO 04 JARDIM DA INFÂNCIA




Texto Bíblico: 1 Samuel 25.1-42



Lição 04
Não fique aborrecido

Texto Bíblico 1 Samuel  25.1-42


De professor para professor

Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança aprenda que a ira é um sentimento que não agrada a Deus.

• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido. 

• A palavra-chave da aula de hoje é “ABORRECIDO”. Então, durante o decorrer da aula, repita a frase: “Papai do céu não quer vê-lo fique aborrecido”. 

Para refletir
• A ira se torna pecado sempre que deseja, ou está inclinada a prejudicar alguém. O pecado é de caráter pessoal e divisor, e, por sua natureza, rompe e quebra relações pessoais. Quando a ira tem esta intenção, ou quando resulta em divisão entre os irmãos é pecado. A Palavra de Deus nos adverte: “Não se ponha o sol sobre a vossa ira”, ou seja, é necessário manter essa ira sob rígido controle. A demora em subjugar os sentimentos dá lugar para Satanás semear atitudes erradas no espírito, e discórdia séria no corpo de Cristo. E Satanás é perito em se aproveitar dessas portas abertas!


•    Regras Práticas para os Professores 

Características da Criança do Jardim de Infância

Vamos apresentar, a cada semana, algumas características da criança do Jardim. Porém é bom ressaltar que tais características não podem ser vistas como uma descrição de qualquer criança. São, na verdade generalizações — coisas que normalmente encontramos em grupos de crianças, mas não necessariamente em todas as crianças do grupo. 

Características Físicas

Em relação ao crescimento físico, esta faixa etária já alcançou uma época de muita autoconfiança. Sua coordenação motora e o desenvolvimento dos seus pequenos músculos já avançaram o suficiente para o manuseio de tesouras, pincéis, lápis, gizes de cera e bastões de cola — o material do dia-a-dia do jardim de infância. Já  consegue manejar os fechos e os botões de sua roupa; embora ainda possa estar aprendendo a amarrar os sapatos.

É capaz de correr, pular e escalar. Provavelmente, em pouco tempo, aprenderá a dança e saltar obstáculos. Capacitada por suas habilidades, realiza seus propósitos para a sua satisfação pessoal. Se estiver seus erros e deficiências apontadas pelos adultos, se sentirá  um fracasso.

Caso contrário, crescerá confiante, adquirindo novas habilidades  a cada dia.

Continua na próxima semana.

Como Ensinar Crianças do Jardim de Infância. Rio de Janeiro, CPAD.


• Sugestões de Atividade

Para reforçar o ensino da lição sugerimos que depois de contar a história bíblica você faça a seguinte atividade: Prenda, com fita adesiva, várias folhas de papel pardo na parede da classe. Providencie giz de cera ou lápis de cor. Peça às crianças que desenhem os personagens bíblicos da lição (Davi, Saul, Nabal e Abigail). Depois que elas tiverem concluído o desenho, recorte e jogue fora o rosto dos personagens. Você e sua auxiliar deverão segurar as folhas, uma de cada lado. Peça que as crianças fiquem posicionadas atrás da folha. O objetivo é que elas emprestem suas faces aos personagens. A criança que emprestou seu rosto ao personagem deverá, contar com suas palavras, a história dele.

LOUVE A DEUS PORQUE ELE É BOM - LIÇÃO 4 MATERNAL



Texto Bíblico: 2 Crônicas 5.7-14; 7.1-10




De professor para professor

Prezado professor, neste domingo as crianças terão a oportunidade singular de compreenderem o significado das palavras “AMOR E BONDADE”. O objetivo é que as crianças louvem a Deus por seu amor e bondade. 

• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido. 

• As palavras-chave da aula de hoje são “amor e bondade”. Então, durante o decorrer da aula, repita a frase: “Vamos louvar ao Papai do céu por seu amor e bondade.”

Para refletir

• O salmista diz que o Senhor é bom, e que o seu amor dura para sempre, e que Ele é o maior professor de todos. Ele instrui os pecadores, ama a justiça e enche a terra com seu amor infalível. A sala de aula é a sua “terra”, e diariamente você pode enchê-la com amor, misericórdia e verdade. Quando ensinamos com a bondade e a paciência de Deus, Ele nos recompensa com a sua graça.


Trecho extraído e adaptado de: Graça Diária Para Professores. Rio de Janeiro, CPAD.

•    Regras Práticas para os Professores 

Como podemos ser eficientes em ensinar as crianças de um modo que agrade a Deus?

Vamos apresentar, a cada semana, um plano que pode auxiliá-lo a realizar esta tarefa. Vamos chamar este plano de “Ciclo Educacional Para Ensinar Crianças”. O ciclo educacional fornece orientações pelas quais um ministério de ensino eficaz pode ser planejado e programado.

Programa e Currículo 

Como programar, planejar e ensina para atendermos as necessidades de nossos alunos?

Programar com base em nossa visão da criança satisfaz as necessidades dos alunos. A criança não é um adulto em miniatura, mas um indivíduo singular com características e necessidades especiais a cada faixa etária. Programar com base em como as crianças aprendem cumprirão as diretivas bíblicas mencionadas.

As Escrituras descrevem os dois focos como (1) evangelismo — alcançar as crianças, levá-las a um compromisso com Jesus Cristo como Salvador e Senhor — ; e (2) discipulado — levá-las a crescer na Palavra de Deus e equipá-la para compartilhar a fé.

A programação eficaz para as crianças inclui estas diretrizes:
(Continuação)

7.    Ensino da sessão total. Do minuto em que a primeira criança entra na sala de aula até que a última saia, tudo o que for ensinado e experimentado deve apontar para os objetivos da lição da Palavra de Deus. A música, os trabalhos manuais, o versículo para memorizar, a história, as atividades e a conversa dirigida devem todos apontar para esses objetivos declarados da lição. Com crianças, em particular as mais pequenas, precisamos ensinar um conceito e ensiná-lo bem. Esta abordagem de conceito único capacita as crianças a assimilar uma verdade da Bíblia e aplicá-las em suas vidas durante a semana.

8.    Grupos grandes e pequenos. O ministério com crianças normalmente tem falta de obreiros. Por conseguinte, as classes são grandes e o pessoal pedagógico pequeno. A relação de professor para alunos deve ser 1:5-6, até crianças de cinco anos, e 1:8-10 nas classes de crianças mais velhas. Grupos grandes são adequados para atuações bíblicas, momentos de adoração, brincadeiras, etc. Grupos pequenos são apropriados para contar histórias bíblicas, aprender atividades e desenvolver aqueles decisivos relacionamentos entre professor e aluno.

9.    Lições divididas em unidades. Cada lição ensinada às crianças deve ser parte de um grupo maior de lições chamada unidade. Todas essas lições focalizam-se em um tema ou objetivo da Palavra de Deus. É importante que as lições sejam agrupadas em unidades, porque ensinam as crianças aprenderem melhor tendo um tema ensinado por muitos métodos diferentes.

10.    O processo de ensino/aprendizagem. Entender como as crianças aprendem determina nosso ministério de ensino. Elas aprendem por experiências diretas, envolvimento ativo e descoberta pessoal. Nas 125 situações de ensino registradas no ministério de Jesus, em mais de dois terços das vezes o aluno fazia uma pergunta em resposta ao que Jesus fizera ou dissera. O Mestre em ensinar sabia que, se o propósito era ensinar, as palavras tinham de ir junto com as ações. Ele pedia aos alunos, aos discípulos e a outros para serem participantes ativos no processo de aprendizagem. Para Jesus, a aprendizagem era um processo de construção e não somente de transmissão.

Trecho extraído de Manual de Ensino Para o Educador Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.
• Atividade Manual
Para reforçar o ensino da lição, sugerimos a seguinte atividade: Desenhe, em uma folha de papel pardo, a silhueta de uma criança. Prenda, com fita adesiva a folha na parede. Peça para as crianças folhearem revistas para encontrarem gravuras de como Deus as tem abençoado com família, alimentos, brinquedos e amigos. Oriente as crianças para que recortem as gravuras e colem na silhueta. Durante a atividade diga que Deus é amoroso e bondoso, por isso, nos dá tantos presentes.

Desejamos que sua aula seja um sucesso e até a próxima semana se Deus assim permitir.                                                      

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

A ATUALIDADE DOS PROFETAS MENORES - LIÇÃO 01 JOVENS E ADULTOS - 4º TRIMESTRE 2012


                                                                  imagem extraída do blog:mariavaldapnascimento.blogspot.com.br

Texto Bíblico: Rm 16.26



TEXTO ÁUREO “Mas que se manifestou agora e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a todas as nações para obediência da fé” (Rm 16.26).
INTRODUÇÃO

I. SOBRE OS PROFETAS MENORES
II. A MENSAGEM DOS PROFETAS MENORES 
III. A INSPIRAÇÃO DIVINA DOS PROFETAS

CONCLUSÃO


O MINISTÉRIO PROFÉTICO EM O ANTIGO TESTAMENTO

Marcelo de Oliveira e Oliveira

Prezado professor, vamos iniciar um novo trimestre em Lições Bíblicas. O tema é “Os Doze Profetas Menores: Advertências e consolações para os dias de hoje”. O objetivo dessa temática é estudar as mensagens dos Dozes profetas, considerados menores, a fim de analisar os desdobramentos e implicações dos seus ministérios. 

Professor, é urgente que nossas igrejas conheçam e compreendam as mensagens milenares desses profetas. Os temas são palpitantes! Por exemplo, veremos como os profetas lidavam com questões políticas e sociais no exercício de seus ministérios; e como esse processo pode influenciar a igreja contemporânea. 

Para introduzir a lição para a classe é importante conceituar o termo profeta. Mostre-a que esse termo deriva do grego prophetes, “aquele que fala sobre aquilo que está porvir”1; “um proclamador ou intérprete da revelação divina”.2 Ainda, refere-se àquele que age como porta-voz de um superior. Pode, também, ser utilizado como sinônimo de “vidente” ou “pessoa inspirada”3 (Os 9.7; 1 Sm 9.9). 

O termo hebraico para profeta é nabi’ cujo significado etimológico mostra uma força de autoridade representativa . No livro de Deuteronômio 1.18b o Senhor afirma que o profeta [nabi’] declarará tudo que Ele [Deus] ordenar.4 Em Êxodo 7.1 nabi’ [profeta] tem o mesmo valor semântico de representação de autoridade. Em outras passagens como Êxodo 4.15,16; Jeremias 1.17a; 15.19; a palavra nabi’ [profeta] aparece no contexto de um mensageiro que fala em nome de um superior.5 

O ministério de profeta tem seu início em Moisés com a manisfestação clara do exercício profético no arraial israelita (Nm 11.25,26). A concepção da instituição divina de ministério profético é ratificada em Deuteronômio 18.9-22, onde a contraposição entre profeta e prognosticadores (encantadores, mágico, etc.) é feita com a promessa do surgimento do grande profeta em Israel (vv. 15-22): Jesus Cristo (At 7.37,38). 

No período monárquico, em Israel, aparecia a primeira escola de profetas (1 Sm 10.5,10). Isso introduz o papel importante que o profeta exerceria no período monárquico. Ele seria consultado pelos os reis como representantes de Deus para com o povo. Este profeta falaria ao rei através dos oráculos. 

Esse período para os profetas, em Israel, é marcado por respeito e reverência por parte da nobreza e do povo (1 Sm 16.4,5).

No período da monarquia dividida, surge o então conhecido movimento de profetas em Israel que, em Teologia, chamamos tecnicamente de Profetismo. 

Esse movimento tinha o objetivo de restaurar o monoteísmo hebreu; combater a idolatria; denunciar as injustiças sociais; proclamar o Dia do Senhor, objetivando reacender a esperança messiânica outrora arrefecida.

Esse movimento iniciou em Amós e encerrou, cronologicamente, em Malaquias.6

O período do profetismo foi caracterizado pelo sofrimento e marginalização dos profetas. De homens dignos e reverenciáveis passaram a “merecedores” de tratamentos dos mais indignos que um ser humano poderia ser submetido. Ir contra interesses escusos de lideranças religiosas e políticas, em Israel, significava sofrer, naquele período, as agruras inimagináveis. De fato, em relação a eles, o mundo não era digno (Hb 11.36-38). 

Boa Aula!

NOTAS

1 Dicionário Wycliffe. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2009, p.1607. 
2 WYCLIFFE, 2009, p.1607.
3 Ibidem.
4 Ibidem.
5 Ibidem.
6 ANDRADE, Claudionor de. Dicionário Teológico. 13. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2004, p.305.

ESCATOLO...O QUÊ? - LIÇÃO 01 JUVENIS - 4º TRIMESTRE 2012


Texto Bíblico: Lucas 21.25-36



Professor, neste trimestre trataremos de um assunto riquíssimo e um tanto complexo, a Escatologia (A doutrina das últimas coisas). É necessário uma dedicação maior do professor para lecionar tal assunto.
 
Ore, pesquise e estude para que possa sanar as dúvidas futuras de seus alunos.

Deus é onisciente, e pela palavra profética participa aos homens algo sobre “os tempos  e estações que Ele mesmo estabeleceu pelo seu próprio poder” ( At 1.7). Essas revelações proféticas de Deus são como  “a história antecipada”, pois revelam  “as coisas que em breve hão de acontecer”(Cf. Ap 22.6).

O conhecimento do futuro pertence somente a Deus, que o vê como se fosse hoje, pois a Bíblia diz que “um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos, como um dia” (Cf. 2 Pe 3.8; Sl 90.4). Todos os homens são limitados! Nenhum de nós consegue ver nem o que sucederá no dia de amanhã, pois existe um véu impenetrável, que impede a visão do futuro. 

Porém, por meio da palavra profética, poderemos conhecer algo sobre as coisas do futuro.

Os creem em Deus e na sua Palavra não dão valor nem atenção às afirmativas de futurólogos, adivinhadores, astrólogos, cartomantes e outros que vaticinam e fazem prognósticos sobre o futuro, pois os seus pensamentos e a sua ciência vêm ora de fontes humanas ora da influência de espíritos de feitiçaria e de magia. Por isso, as suas explicações e afirmativas não merecem segurança nem confiança.

Para alguém obter segurança no estudo sobre os acontecimento dos últimos tempos, seja para a base de suas próprias opiniões seja para o ensino, é imprescindível “não ir além do que está escrito” (1 Co 4.6).

Todas as coisas que Deus revelou na palavra profética “são para nós e para nossos filhos” (Dt 29.29). Porém, existem coisas que Deus não revelou – essas “são para o Senhor, nosso Deus” (Dt 29.29). Sendo assim, não convém procurar explicar as coisas que a Bíblia não revela, aquilo de que Jesus disse: “ Não vos pertence saber” ( At. 1.7). Devemos sempre nos basear no que diz a Palavra de Deus ( Texto extraído do livro, Bergstén Eurico,Introdução a Teologia Sistemática. Rio de Janeiro, CPAD.

O QUE É GRAÇA E MISERICÓRDIA? - LIÇÃO 01 ADOLESCENTES - 4º TRIMESTRE 2012


Texto bíblico: Romanos 5.12-21



Definição de Graça

O conceito de graça é multiforme e sujeito a desdobramentos nas Escrituras. No Antigo Testamento, de acordo com o original hebraico, a palavra designada para Graça é “favor”, o favor imerecido de um superior a um subalterno. No caso de Deus e do homem, “favor”, no contexto veterotestamentário, é demonstrado por meio de bênçãos temporais, embora também o seja pelas bênçãos espirituais e livramentos tanto no sentido físico quanto no espiritual (Jr 31.2; Ex 33.19).

Já no Novo Testamento a palavra “Graça” recebe os seguintes significados: Consideração favorável sentida em relação a uma pessoa;

Um favor; Gratidão; Por amor. Porém, foi na vinda de Cristo que graça assumiu seu significado pleno. O seu autosacrifício é a graça propriamente dita (2 Co 8.9), e esta graça é absolutamente gratuita (Rm 6.14; 5.15-18; Ef 1.7; 2.8,9): “É o favor imerecido, de Deus, para o ser humano”.

A IGREJA DE CRISTO - LIÇÃO 01 PRÉ-ADOLESCENTES - 4º TRIMESTRE 2012


Texto Bíblico:Efésios 2.20-22; 2 Tessalonicenses 2.13,14



A história da Igreja começou na primavera do ano 30 d.C., durante uma das três principais celebrações judaicas: A Festa dos Pentecostes. Diz a Bíblia que, no Dia de Pentecostes, havia quase 120 discípulos de Jesus no Cenáculo (At 1.15), buscando a Deus com oração intercalada por louvores (At 1.13,14 e Lc 24.53).

O evento que Deus início à Igreja aconteceu cinquenta dias após a ressurreição de Jesus e dez dias depois de Ele subir aos céus. Esse evento foi previsto e prometido por Jesus, que ordenou aos seus discípulos que ficassem em Jerusalém “até que do alto fossem “revestidos de poder” (Lc 24.49). Esse poder é o que Jesus chamou também de “a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós”, e que tornou os discípulos de Cristo testemunhas poderosas da mensagem do Evangelho (At 1.8;4.31). Essa virtude ou dom também é chamada Batismo no Espírito Santo (Mt 3.11). A Igreja portanto nasceu debaixo da unção e do poder do Espírito Santo. A Igreja nasceu em Jerusalém. Suas primeiras sedes de reunião eram o  Cenáculo e o Pórtico de Salomão,no Templo em Jerusalém, antes deste ser destruído (sua  destruição ocorreu em 70 d.C.) e dos cristãos serem impedidos de cultuarem ali. Depois, os cristãos passaram a se reunir em suas próprias casas, devido a perseguição (At 1.13; 3.1;5.12;12.12). 

Há cerca de 2 mil  anos, nasceu a Igreja, a comunidade de servos de Deus de todas as etnias e nações. Durante os séculos, ela tem atravessado momentos difíceis pontuados por avivamentos espirituais.

Nossa oração dever ser para que Deus reavive a sua Igreja no Brasil e no mundo, como em seu início, para que nestes últimos momentos que antecedem a Vinda de Cristo, possamos ver milhões de vidas renderem-se ao Senhor (Texto extraído da Revista de Juvenis, nº5- lição1, CPAD).

MISSÃO IMPOSSÍVEL - LIÇÃO 01 - JUNIORES - 4º TRIMESTRE 2012


Texto Bíblico: Atos 1. 1-11



Professor explique aos alunos com bastante entusiasmo que: O Livro de Atos tem de tudo – intervenção sobrenatural, milagres assombrosos, pregações poderosa, fugas de tiras de fôlego, viagens angustiantes, decisões de vida ou morte, dramas em julgamentos, resgates emocionantes, ação ministerial e aventura! Comente que o Livro de Atos prende  a atenção, desperta  a imaginação e que flora as emoções, pois ele é real.

Professor medite neste livro,lembre-se que:quando nós vimos os discípulos pela primeira vez, eles estavam fugindo apavorados e abandonando o seu Senhor (Mt 26.56). Fugindo, negando, desapontados e chorando, estes homens pareciam os candidatos menos prováveis para estar proclamando corajosamente o Evangelho. Ainda assim, foi isto o que aconteceu. Pedro, Tiago, João e os demais tinham sido transformados de covardes a corajosos, de pessoas que discutiam a oradores, de egoístas a abnegados. Depois a eles se uniu Paulo, que tinha sido milagrosamente transformado por Deus.

O que fez a diferença? O Livro de Atos revela a resposta profunda. Ao ler sobre o Espírito Santo, as dádivas, a perseguição, o poder, a dramática conversão de Paulo, e a rápida disseminação do Evangelho além de Jerusalém, e da Judeia até os confins da terra, procure ver-se nas histórias. Peça a Deus para transformar você no tipo de pessoa que Ele pode usar para mudar o seu  mundo.

Texto extraído e adaptado do Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Vl 1,p. 613. CPAD

SIRVO A UM DEUS FIEL - PRIMÁRIOS - 4º TRIMESTRE 2012


Texto Bíblico: Êxodo 40.17-35; 1 Reis 8.1-14



Peritos em inteligência são como mestres em quebra-cabeça. Eles encaixam a informação como peças até que ela constitua uma figura correta.
Raramente, porém as peças se encaixam perfeitamente. Quase sempre, grandes espaços permanecem. A maioria dos relatórios de inteligência dependem da forma sobre qual as peças da informação são colocadas.

Para Calebe, essa forma era a fé em Deus; para os outros espias, ela era o medo dos Cananeus.

Calebe era um israelita do tipo “posso fazer”. Certamente, ele viu as cidades fortificadas, as armas e os números absolutos das forças opositoras. Mas a fé não significa     que sairemos e veremos o que Deus pode fazer?

Este era o segredo de Calebe: não a força dele, mas a de Deus. Poucas pessoas na história bíblica obtém  a afirmação que Calebe recebeu em Números 14.23: um espírito diferente, um seguidor de coração íntegro.

Nós quase podemos ver Deus explodindo de orgulho sobre esse homem.

Você tem uma missão? E sua igreja? Ela é grande o suficiente para aumentar sua fé? Seus planejadores, levantadores de fundos e estrategistas concordam que a vontade humana sozinha não pode fazer isso acontecer? Tome a atitude de Calebe, tipo “posso fazer”, para com a sua igreja, sua casa e seu trabalho. Prepare-se para enfrentar os “realistas” que não têm fé. Prepare-se também para os retrocessos, atrasos e momentos de desencorajamento.  Confie em Deus para receber os milagres que você espera. Ajude outros a crescerem na fé ao longo do caminho (Texto extraído do livro:365 Lições de Vida Extraídas de personagens da Bíblia,p 61. CPAD).

APRENDENDO A OBEDECER - JARDIM DA INFÂNCIA - 4º TRIMESTRE 2012


Texto Bíblico 1 Reis 17.8-24



De professor para professor

Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança aprenda sobre o valor da obediência a Deus.

• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.


• A palavra-chave da aula de hoje é “OBEDECER”. Então, durante o decorrer da aula, repita a frase: “Obedeça ao Papai do céu”.


Para refletir
Professor, a obediência é essencial para uma vida cristã bem-sucedida. Deus também requer obediência de seus alunos. Pode ser difícil ensinar sobre obediência em um mundo que tende a rejeitar a noção da verdade absoluta. Há coisas certas e erradas em todos os lugares e para todas as pessoas.

Mas felizmente o fato de que as ações certas e erradas têm consequências óbvias é algo que facilita sua tarefa. Por exemplo, a mentira com frequência, leva à traição e à quebra de relacionamentos. O vangloriar-se pode incitar à inveja. Por outro lado, viver no caminho de Deus leva à verdade, ao respeito, à generosidade, à benignidade, ao amor e a um ótimo relacionamento com Deus.

(Texto adaptado dos livros: 365 Lições de Vida Extraídas de Personagens da Bíblia e Ensine Sobre Deus Às Crianças, CPAD).


•    Regras Práticas para os Professores

Evitando a indisciplina
                                       
Chris Blake
“Em nosso ministério, desenvolvemos algumas técnicas que auxiliam na prevenção de problemas disciplinares. Estas não são propriamente desconhecidas, mas quando são aplicadas, todas ao mesmo tempo, seu efeito é único.

1.    Prepare-se. Se você não estabelecer um programa de trabalho para as crianças, elas o farão por você. Invista seu tempo no planejamento das aulas, elas merecem o seu melhor. Tenha sempre algo novo a cada semana, dando-lhes uma razão para retornar na próxima semana.

2.    Descubra a verdadeira fonte dos problemas. Sempre há uma razão maior por trás dos problemas, e a melhor maneira de descobri-la é estabelecer um programa de visitas. Desenvolvendo um relacionamento mais estreito com as crianças e suas famílias, nas suas casas, você poderá trabalhar em conjunto com os pais na modificação do comportamento da criança.

3.    Treine seus auxiliares. Treine seus auxiliares na identificação de problemas em potencial. Os bons auxiliares estão sempre atentos às atitudes das crianças, sendo capazes de reconhecer um possível problema, antes que ele se concretize.

4.    Corrija as atitudes negativas. As conseqüências do comportamento inadequado deverão ser analisadas e claramente compreendidas. Corrija estes comportamentos.

As crianças precisam compreender que é um privilégio poder participar das atividades desenvolvidas na classe.

5.    Recompense o bom comportamento. Recompensando as crianças de bom comportamento, você estará incentivando-as e ao mesmo tempo dando exemplo às outras. A atenção deve estar sempre voltada para as crianças que se comportam adequadamente, e não para aquelas cujo comportamento é reprovável”.
(Culto Infantil, CPAD).

VAMOS LOUVAR AO CRIADOR -LIÇÃO 01 - 4º TRIMESTRE 2012


Texto Bíblico Salmos 148.1-14



De professor para professor

Prezado professor, neste domingo as crianças terão a oportunidade singular de compreenderem o significado da palavra “LOUVAR”. O objetivo é que elas aprendam que devemos louvar somente ao Papai do céu.

• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.


• A palavra-chave da aula de hoje é “LOUVAR”. Então, durante o decorrer da aula, repita a frase: “Vamos louvar ao Papai do céu que tudo criou.”


Para refletir

• Professor, “a adoração é o “obrigado” que se recusa a ser silenciado.

Tentamos fazer da adoração uma ciência. Não podemos fazer isso, assim como não podemos “vender” ou “negociar” a “paz”.

A adoração é um ato voluntário de gratidão oferecido por quem foi salvo, ao seu Salvador; por quem foi curado, a Quem o curou; por quem foi libertado, ao seu Libertador.

Descubra uma nova maneira de louvar a Deus. Aprenda a tocar um instrumento. Inicie uma nova atividade que o ajude a aprender mais a respeito de Deus e de sua criação. Cante um hino de louvor quando estiver em seu carro, na condução ou caminhando em direção a sua classe” (trecho extraído e adaptado de Bíblia de Estudo Devocional Max Lucado, CPAD).

•    Regras Práticas para os Professores

Como podemos ser eficientes em ensinar as crianças de um modo que agrade a Deus?

Vamos apresentar, a cada semana, um plano que pode auxiliá-lo a realizar esta tarefa. Vamos chamar este plano de “Ciclo Educacional Para Ensinar Crianças”. O ciclo educacional fornece orientações pelas quais um ministério de ensino eficaz pode ser planejado e programado.

Necessidades por Faixa Etária
Como Deus projetou as crianças?

O ministério com crianças demanda um entendimento das necessidades por faixa etária. Como Deus projetou a criança? Como são nossas crianças? Lucas 2.52 revela que Jesus crescia em sabedoria (intelectualmente); em estatura (fisicamente); em graça para com Deus (espiritualmente); e em graça para com os homens (social e emocional). 

As crianças desenvolvem-se a diferentes graus de velocidade em áreas diversas e sempre devem ser tratadas como indivíduos.

As crianças têm seis necessidades muito gerais. Estas também devem se consideradas quando se ensina a Palavra de Deus.

Uma criança precisa de amor.

         Seja agradável. Chame a criança pelo nome.

         Toque, abrace, afague para transmitir amor
.
         Ouça quando a criança falar.

         Fique ao nível dos olhos da criança.

         Com freqüência faça elogios ou dê incentivo especificamente.


Uma criança precisa se sentir segura.

         Seja positivo.

         Seja coerente na disciplina.

         Empregue atividades conhecidas pelas crianças.


Uma criança precisa se sentir aceita.

         Permita que as crianças escolham as atividades.

         Aceite as crianças mesmo que elas tenham sentimentos negativos.

         Aceite a criança mesmo que você não consiga aceitar o comportamento dela.

         Direcione a conversa ao amor de Deus pela criança.


Uma criança precisa de disciplina.

         Elogie e incentive com coerência e especificidade.

         Seja o modelo de comportamento que você espera de suas crianças.

         Permita que as crianças experimentem as conseqüências lógicas do mau comportamento (as conseqüências devem estar de acordo com o mau comportamento).


Uma criança precisa de independência.

         Disponha várias atividades de aprendizagem à escolha.

         Coloque todos os materiais e equipamentos no nível do alcance delas.

         Não faça o que a criança pode fazer.

         Faça perguntas, direcione a conversa para ajudar a criança a fazer as coisas sozinhas.


Uma criança precisa do reconhecimento do seu valor.

         Fale com a criança, à altura do olhar dela.

         Não dê apelidos à criança.

         Seja educado com cada criança (“por favor”; “obrigado”).

         Lide com problema de mau comportamento em particular, e nunca na frente do grupo inteiro.

         Estimule as relações adequadas entre professor e aluno para garantir o passa tempo com cada criança.


Ao satisfazer essas necessidades, os professores e pais não apenas falam sobre a Palavra de Deus, mas também servem de modelo do que ela diz, e ser exemplo é método muito importante para ensinar as crianças a verdade de Deus.

Trecho extraído de Manual de Ensino Para o Educador Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.

• Atividade lúdica

Vamos louvar ao Criador? Sugerimos que você, juntamente com seus alunos, confeccione uma bandinha rítmica de sucata. Observe o quanto é fácil. Então, mãos à obra! Tome nota dos materiais que você vai precisar:

objetos recicláveis, como por exemplo, latas, papelão, caixas, embalagens, grãos e palitos de sorvete, cola, tesoura e fita adesiva.

A ideia é deixar que os alunos trabalhem à vontade com o material.

Estimule-os, individualmente, a criar um instrumento usando o material disponível.
As crianças poderão utilizar a bandinha durante todo o trimestre.

ORIGEM DA ESCOLA DOMINICAL

Os missionários escoceses Robert (1809/1888) e Sara Kalley (1825/1907) são considerados os fundadores da Escola Dominical no Brasil. Em 19 de agosto de 1855, na cidade imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro, eles dirigiram a primeira Escola Dominical em terras brasileiras. Sua audiência não era grande; apenas cinco crianças assistiram àquela aula. Mas foi suficiente para que seu trabalho florecesse e alcançasse os lugares mais retirados de nosso país. Essa mesma Escola Dominical deu origem à Igreja Congregacional no Brasil.

Hoje, no local onde funcionou a primeira Escola Dominical do Brasil, acha-se instalado um colégio (Colégio Opção, R. Casemiro de Abreu – segundo informações da Igreja Congregacional de Petrópolis). Mas ainda é possível ver o memorial que registra este tão singular momento do ensino da Palavra de Deus em nossa terra.

Houve, sim, reuniões de Escola Dominical antes de 1855, no Rio de Janeiro, porém, em caráter interno e no idioma inglês, entre os membros da comunidade americana.

Fonte:ensinodominical.wordpress.com