sábado, 29 de agosto de 2009

CONSIDERAÇÕES ACERCA DO JEJUM


JEJUM BÍBLICO

Jejum é abstinência de alimento durante algum tempo.

Há diferença entre:

JEJUM RITUAL: praticado regularmente, com objetivos ritualísticos, característica da lei e prática judaica e de outras religiões: Lv 16.29-31.

JEJUM ESPONTÂNEO: sempre acompanhado de orações, tendo somente objetivos especiais. É sempre secreto: Mt 6.18. Na Bíblia, o jejum espontâneo tem os seguintes objetivos:

1) honrar a Deus: Is 58.3-7, Mt 6.18

2) humilhar-se perante os juízos divinos: Sl 35.13, 2 Sm 12.16, Ne 9.1-3, Jl 2.12

3) como período de preparação para as batalhas espirituais: Mt 4.1-3, 17.21.

CARACTERÍSTICAS DO JEJUM BÍBLICO ESPONTÂNEO:

1) Quebrantamento: Sl 69.10, Ne 9.1

2) Reservado e secreto: Mt 6.18

3) Com um (ou mais) dos 3 objetivos: honrar a Deus, humilhar-se e preparar-se

4) Sempre acompanhado de orações: Sl 35.13, At 13.3

QUAL O PERÍODO DO JEJUM ?

Indeterminado, podendo ser por um pequeno período. O que importa não é sua extensão, mas suas características bíblicas. Exemplo: Dn 9.3-19.

PORQUE O JEJUM É SECRETO ?

Para evitar qualquer orgulho e hipocrisia. O fariseu deu mau exemplo, ao declara em público seu jejum: Lc 18.9-14.

PODE-SE BEBER DURANTE O JEJUM ?

É necessário, para evitar desidratação. A maioria dos jejuns bíblicos era somente de alimento. O jejum de Jesus no deserto foi somente de alimento: Mt 4.2 (“teve fome”, não se menciona a sede).

O JEJUM É SÓ DE ALIMENTO ?

Não. Recomenda-se abster-se de televisão, relações conjugais e outras distrações. É preferível um pequeno período de jejum completo do que um grande período cheio de “atividades”, sem alimentação.

TODO CRISTÃO DEVE FAZER JEJUM ?

Não. Somente aqueles que tiverem condições físicas para isto. Jejuar não é obrigação, mas um recurso espiritual. Observe que Jesus não jejuava sempre: Mt 9.14-15, Lc 5.33-35.

Texto de Júlio César Zanluca

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

HOMILÉTICA PARA PROFESSORES


A atividade docente na EBD tem sido marcada por uma exigência cada vez maior por parte dos alunos quanto a qualidade não só do conteúdo da aula, mas também quanto a maneira com que esta aula é desenvolvida e aplicada. A homilética vem exatamente prover meios para que tais exigências sejam atendidas.

Homilética é a ciência, arte e técnica de pregar e ensinar mensagens religiosas, sacras ou cristãs. Seu objetivo principal, desde seus primórdios na Mesopotâmia cerca de 3000 a C, quanto ao seu uso na igreja a partir do século IV d C, foi o de orientar pregadores e mestres na dissertação de seus discursos e ensinos, através de princípios, fazendo simultaneamente que despertassem e tivessem uma idéia dos erros e falhas que cometiam.

O Preparo da Aula

A homilética para o professor da EBD tem função importante tanto no preparo, quanto na apresentação da lição. A confiança que transmitimos quando ensinamos, está diretamente relacionada com a aplicação e a forma com que estudamos e preparamos a nossa aula. Alguns fatores precisam ser observados neste primeiro passo. São eles;

- Fonte e Material de Pesquisa: A principal fonte de pesquisa do professor cristão é a Bíblia, contudo, é necessário que o professor disponha de outros materiais, tais como, Bíblias de Estudo, Dicionários e Enciclopédias, Concordâncias, Atlas Bíblico, Diversidade de bons livros para consulta, Apostilas, Periódicos, Revistas, Jornais, etc. Quanto mais fontes e material de pesquisa tiver o professor, mais rico será o conteúdo da sua aula.

- Análise da Lição: O professor deve ler toda a lição, atentando para o seu título, texto áureo, verdade prática, leitura bíblica em classe, pontos e sub-pontos, para só então partir para a pesquisa sobre os principais temas abordados pela mesma.

- A Realização da Pesquisa: O professor deve colher todas as informações possíveis sobre o assunto, organizando-os por ordem de importância.

- A Sintetização e Objetividade do Conteúdo Pesquisado: O poder de síntese é uma habilidade fundamental para o professor da EBD, visto que este precisa conciliar o conteúdo à ser ensinado com o tempo disponível para tal finalidade.

- O Estudo Prévio da Lição Bíblica para os Professores: Esta ferramenta busca proporcionar mais conhecimento para o professor, dirimir suas dúvidas, uniformizar o ensino, corrigir possíveis erros de interpretação, e proporcionar uma constante interação entre superintendes, secretárias e corpo docente.

A Aula

O segundo passo fundamental, é a maneira com que a lição vai ser transmitida para os alunos. A falta de habilidade para comunicar a lição, pode colocar a perder todo o trabalho de pesquisa feito para a mesma. Alguns fatores precisam ser bem observados nesta hora, dentre os quais a linguagem do professor.

Por linguagem entendemos, a faculdade de expressão que serve para transmitirmos idéias e sentimentos. Quanto mais claras e precisas forem as expressões, melhor compreendida será nossa mensagem e ensino. A linguagem pode ser verbal, ou seja, aquela transmitida pela fala, ou corporal, expressa através dos gestos e movimentos do corpo.

A linguagem verbal envolve:

· Vocabulário : é o conjunto de termos lingüísticos, empregados pelo professor. São as palavras usadas para transmitir o conteúdo do assunto. O vocabulário utilizado pelo professor deve ser comum a ele e a seus alunos.

· A Dicção : é a pronúncia dos sons das palavras. As palavras devem ser pronunciadas de forma correta com a devida abertura da boca e articulação completa de todos os sons que compõe a palavra. Deve-se evitar alguns defeitos de pronúncia tais como levá (levar), trazê (trazer), janero (janeiro), trigue (tigre), proquê (porquê), previlégio (privilégio), Cráudio (Cláudio), sinhô (senhor), etc. Circunstâncias pode resultar em pronúncias incorretas. Se há possibilidades devemos buscar a melhora, quando não, Deus nos usará da mesma forma, pois conhece nossas limitações e sinceridade.

· A Intensidade da Voz : a voz do professor deve ter uma tonalidade agradável, não sendo alta ou baixa demais. Ao falar em microfone a altura deve ser suficiente para alcançar o auditório. A voz demasiadamente alta irrita os ouvintes tirando assim a atenção do assunto que está sendo ensinado, além de prejudicar o aparelho auditivo. A voz demasiadamente baixa irrita da mesma forma, porém, produzindo sonolência, desinteresse e falta de atenção dos ouvintes.

· A Velocidade da Voz : a voz do professor deve também ser pronunciada numa velocidade que não comprometa sua compreensão. Não deve ser muito lenta ou rápida, mas sim compassada, respeitando-se também a pontuação.

· Os Vícios de Linguagem : são expressões incorporadas ao nosso estilo de falar, sendo repetidas muitas vezes durante a exposição do assunto, de forma consciente ou inconsciente. Ex: Não é verdade?, aí né…, glória a Deus e aleluia, etc.

- A Linguagem Corporal do Professor: Compreende linguagem corporal:

· A Higiene Corporal do Professor : cabelos bem cortados, penteados e limpos, higiene bucal, unhas limpas, o cuidado com os odores exalados pelo corpo e outros cuidados com a higiene corporal, devem fazer parte da vida do professor.

· A Postura do Professor : todo nosso corpo fala quando nos comunicamos. As posições dos pés e pernas, o movimento do tronco e dos braços, das mãos e dos dedos, a postura dos ombros, o balanço da cabeça, as contrações do semblante, a boca e a expressão do olhar, cada gesto possui um significado próprio e encerra em si mesmo uma mensagem.

· Os Maus Hábitos de Postura : deve-se ter cuidado com mãos nos bolsos, brincar com os dedos, botões e gravata, apoiar-se em algum objeto ou na tribuna e evitar os cacoetes.

· A Naturalidade do Professor : O professor acima de tudo deve ser ele mesmo. A má aplicação das regras de postura pode transformá-lo num robô, com movimentos mecânicos. Bons estilos podem ser admirados mas nunca imitados. Quando se imita perde-se a autenticidade e naturalidade, incorrendo-se ainda no risco de se expor ao ridículo.

Façamos diante do aqui exposto, o devido uso da homilética, que aliada a unção do espírito do Santo, revolucionará nosso ministério de ensino, promovendo uma maior aprendizagem por parte do aluno e a glorificação do nome do Senhor Jesus!
POR ALTAIR GERMANO

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

LIÇÃO 8 - PRE ADOLESCENTE


PAGOU A MINHA DÍVIDA

Texto Bíblico:

Romanos 3.22-26;5.10



Caro professor da classe de pré-adolescente, a paz do Senhor!

A justificação é um ato de graça de Deus, pela qual Ele imputa à pessoa que crê em Jesus a justiça de Cristo, declarando-a justa. Deus, na justificação, trata o homem arrependido conforme os méritos da pessoa de seu Mediador, Jesus Cristo. Enquanto “regeneração” expressa a nova natureza que o homem recebe pela salvação, justificação se refere à sua nova posição jurídica, diante da justiça divina.

Deus então, no seu grande amor, providenciou o sacrifício do seu próprio Filho para, por esse ato, satisfazer a justa exigência da justiça divina (Jo 3.16).

Jesus tinha que tomar sobre si a culpa dos homens. A tremenda dívida na conta humana diante de Deus tinha de ser transferida para a conta de Jesus. Foi por isso que Jesus se tornou devedor diante da lei de Deus. A Bíblia diz que Ele foi feito pecado por nós (Gl 3.13). Isso aconteceu quando Ele, no Getsêmane, tomou o cálice que continha a nossa culpa (Lc 22.42). Jesus morreu cumprindo a sentença que nossos pecados mereciam. O justo morreu pelos injustos (1 Pe 3.18). Ele levou as nossas transgressões (Is 53.10,4,5). Aniquilou-se o nosso pecado pelo seu sacrifício, o sacrifício de si mesmo ( Hb 9.26; Ef 5.2) e proporcionou, assim, condições para a remissão dos nossos pecados e para a nossa justificação.

Todos os que agora crêem “estão em Cristo” ( Rm 8.1; 2 Co 5.17). E é por essa aceitação que são declarados justos, porque Jesus é a sua justiça ( Jr 33.6). Quando Deus olha para o crente, Ele o vê através da pessoa de Jesus, na qual todos somos feitos justiças de Deus ( 2 Co 5.21). Pela conta credora de Jesus ( que não se esgota) foi feito o pagamento do nosso débito, que agora já não mais existe. Assim o crente pode, vestido do manto da justiça de Jesus (Is 61.10), apresentar-se diante de Deus justificado. Aleluia! Texto extraído do livro Introdução a Teologia Sistemática, Eurico Bergstén.

LIÇÃO 9 - JUVENIS

A VIDA CRISTÃ DISCIPLINADA

Texto Bíblico:

1 Co 9.1-27


“Na noite de 8 de outubro de 1871, a senhora O’Leary acendeu um pequeno lampião, tomou-o e foi ao celeiro ordenhar a vaca. A vaca escoiceou o lampião, e, num instante, as chamas do pavio aceso se espalharam pelo celeiro propelidas pelos fortes ventos. O fogo se alastrou progressivamente por mais de 24 horas, devastando o distrito empresarial central da grande cidade de Chigago e destruindo 17.450 edifícios numa área de 5,6 quilômetros quadrados. Pelo menos 300 pessoas morreram. 90.000 ficaram desabrigadas e propriedades no valor aproximado de 600 milhões de reais foram arrasadas. Tudo porque uma vaca deu um coice num lampião contendo uma pequenina chama.

O fogo é muito necessário e tem variado uso nas casas e fábricas quando mantido sob controle. Mas quando fora de controle torna-se um inimigo terrível que destrói tudo que encontrar. O devido e seguro controle é essencial no uso do fogo como tremenda fonte de energia que é.

O homem foi criado cheio de energia mental, física, emocional e espiritual, a qual deve ser corretamente usada e controlada para ser benéfica. Não admira, então, que esta energia tenha de ser posta sob controle do Espírito Santo. Trata-se do fruto da autodisciplina; nosso autocontrole, que na realidade não é bem nosso, mas resultante da operação do Espírito Santo em nós. A pessoa que permite que o Espírito Santo a transforme segundo a imagem de Jesus desenvolverá a temperança em todas as áreas da vida ( 2 Co 3.18; Rm 8.29).

Professor, explique aos alunos que sem disciplina não poderemos jamais agradar ao que nos arregimentou para o seu exército. Adoremos, pois, a Deus. Leiamos a Bíblia. Oremos. Devemos exercer a mordomia do nosso corpo, haveres e tempo. Somente assim haveremos de exaltar a Cristo em nosso ser.

Os heróis da fé não fruíram logo os seus troféus. Antes, lutaram de forma denodada e fidelíssima, até que o Senhor fosse plenamente glorificado em seus corpos. Devemos ser disciplinados em tudo. (Texto adaptado do livro O Fruto do Espírito e As Disciplinas da Vida Cristã, CPAD).

LIÇÃO 9 - ADULTOS

O CRENTE E AS BENÇÃOS DA SALVAÇÃO
Leitura Bíblica em Classe
1 João 3.6-10

Muitas coisas acontecem na vida do homem que recebe a Jesus como seu Salvador. Ele é salvo dos seus pecados, a salvação o livra da culpa e do poder do pecado. O crente fiel é salvo do juízo, da ira de Deus e da morte eterna. Ele entra em comunhão com Deus, recebe entrada na sua graça e torna-se cidadão do céu. Por ser salvo, ele tem no coração um lugar para o Espírito Santo agir em sua vida. A salvação dá ao homem uma viva esperança e direito a glória eterna e assim é salvo da ira de Deus.

I - A posição do crente diante do pecado

Mantendo-se regularmente distante do mal, o crente guarda a sua alma. A Bíblia diz repetidamente: “O que guarda a sua alma, retira-se para longe dele [do caminho perverso]” (Pv 22.5); “Não te aproximes da porta da sua casa [do pecado]” (Pv 5.8) se põe em perigo. Quando Pedro seguiu de longe, pôs-se em perigo! (Lc 22.54,55). Por isso é que devemos seguir o Senhor de perto ( Sl 63.8). O crente também deve evitar a companhia daqueles que dão mau exemplo (1 Co 15.33; Pv 22.24; 20.19;Sl 1.1; Js 23.12,13), não devendo impressionar com a maioria, que prosegue para fazer o mal (Êx 23.2). A Bíblia diz: “O alto caminho dos retos é desviar-se do mal” (Pv 16.17).

II - O crente e a sua comunhão com Deus

Andar com Deus é o mais perfeito sinônimo de comunhão com o Pai Celeste. Diz a Bíblia que andou Enoque com Deus. E tão profunda era a intimidade que fruía com o Senhor, que o próprio Senhor, um dia, o tomou para si (Gn 5.24). Vivendo ele numa das era mais ímpias da história da humanidade, não somente andou com Deus como também testemunhou, publicamente, acerca da justiça divina. Sua comunhão com o Senhor, portanto, não era apenas particular; era notória e aberta. Profeta do Altíssimo, condenou toda a sua geração que, irremediavelmente ímpia, recusava o oferecimento da graça divina.

Andar com Deus significa, ainda ter uma vida como a de Eliseu que, por onde quer que fosse, era de imediato reconhecido como homem de Deus (2 Rs 4.9). E Abraão? Pelo próprio Deus foi chamado de amigo (Is 41.8).

1. A meditação na Palavra de Deus

A Bíblia é a inspirada, a inerrante, a infalível, a soberana e a completa Palavra de Deus. Quanto mais lermos a Bíblia, mais sábios tornaremos. Ela orienta-nos em todos os nossos caminhos; consola-nos quando nenhum consolo humano é possível; mostra-nos a estrada do calvário e leva-nos ao lar celestial.

Os crentes que lêem a Bíblia diariamente são mais sábios e acham-se melhor preparados, a fim de enfrentar as lutas e as dificuldades que nos juncam o cotidiano. Faça da Palavra de Deus o seu lenitivo.

2. Oração

Oração é o ato pelo qual o crente, através da fé em Cristo Jesus e mediante a ação intercessora do Espírito Santo, aproxima-se de Deus com o objetivo de adorá-lo, render-lhe ações de graça, interceder pelos salvos e pelos não-salvos, e apresentar-lhe as petições de acordo com a sua suprema e inquestionável vontade (Jo 15.16; Rm 8.26;1Ts 5.18; 1Sm 12.23; 1Jo 5.14). Tiago afirma: “A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos. Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse, e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra. E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto” (Tg 5.16-18). Estivéssemos nós conscientes desta verdade, cultivaríamos ainda mais esta doce e amorosa disciplina da vida cristã. Sem oração jamais haveremos de mover a mão de Deus para que aja sobrenaturalmente, no mundo, por intermédio de seu povo.

3- Jejum

Jejuar, a palavra vem do latim, jejunare, com o sentido da prática do jejum; abster-se de comer, ou abstinência de alguma coisa.

Jejum é abstinência total ou parcial de alimentos durante um determinado período, visando aprimorar o exercício da oração e da meditação. O jejum bíblico não pode ser visto como penitência, mas como um sacrifício vivo e agradável a Deus. Para que seja aceito, deve ser o jejum acompanhado de justas e piedosas intenções.

Mesmo não sendo um mandamento, a prática do jejum é muito salutar para a vida espiritual, como um reforço à oração e súplica, seja de modo sistemático, ou nem momentos em que se faz necessária uma maior contrição diante de Deus. Jesus jejuou. Este é um exemplo marcante. Homens de Deus jejuaram, inspirando-nos a seguir-lhes o exemplo. O jejum físico só tem valor quando a pessoa já vive em jejum espiritual (abster-se e atitudes que não agradam a Deus), na comunhão com Deus.

III - A salvação nos habilita para o serviço cristão

Serviço cristão é o trabalho que, amorosa e voluntariamente, consagramos a Deus, visando a expansão de seu Reino até aos confins da terra, no poder e na unção do Espírito Santo, sem jamais descurar de nossas obrigações assistenciais (At 1.8; Gl 2.10).

O serviço cristão não é apenas prática; é doutrina e teologia; encontra-se fundamentado nas Escrituras Sagradas e na experiência histórica da Igreja. Por conseguinte, nos permitido afirmar: o Serviço Cristão é a teologia em ação.

Se não nos dedicarmos integral, sacrificial e amorosamente ao Serviço Cristão, como nos haveremos ante o Tribunal de Cristo? De casa um de seus filhos, exige Ele que não somente se envolva, mas que se comprometa com a divulgação do Evangelho até aos confins da terra.

Conclusão

O Senhor Jesus foi, em todas as coisas, um singular exemplo. Como seus discípulos, devemos também nos dedicar e seguir seu exemplo.


Extraído de:

ANDRADE, Claudionor de. As Disciplinas da Vida Cristã: Como alcançar a verdadeira espiritualidade. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

BERGSTÉN, Eurico. Introdução à Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.

LIMA, Elinaldo Renovato de. Aprendendo Diariamente com Cristo: Como viver uma vida cristã em um mundo em conflito. Rio de Janeiro: CPAD, 2003

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Dicas para roteiro de aula


Primeiro: Chegada e recepção

As crianças devem ser recepcionadas e preparadas para o início da aula. O professor deve orar e sugerir alguma atividade preliminar.


Segundo: Atividades Preliminares

O professor pode utilizar jogos bíblicos, cantar corinhos e oferecer brinquedos adequados à idade das crianças.



Terceiro: Conteúdo Programático

Com a direção do Espírito Santo, o conteúdo deve ser apresentado e, sempre que possível, utilizando recursos e técnicas didáticas para despertar o interesse e a atenção das crianças. Podem ser utilizadas dramatizações de historinhas bíblicas, trabalhos manuais, exercícios escritos, dentre outros.



Quarto: Encerramento

O encerramento das atividades deve ter início com a organização do material utilizado. Em seguida oração final e despedida.

MOLDES PARA DECORAR LÁPIS

Noé e a arca

LIÇÃO 8 - JUVENIS- Mansidão, o mesmo que submissão?

Texto Bíblico:

Efésios 4.1-7



Caro professor da classe de Juvenis, a Paz do Senhor!

Neste domingo a lição trata de um assunto delicado: mansidão. Com o propósito de ajudá-lo no preparo desta lição, extraímos parte de um capítulo do livro O Fruto do Espírito do pastor Antonio Gilberto editado pela CPAD.

“É incrivelmente apropriado que na Bíblia o Espírito Santo seja simbolizado por uma pomba, Jesus seja simbolizado por um cordeiro e seus seguidores sejam chamados ovelhas. Todas estas figuras são símbolos da mansidão – o fruto espiritual da submissão.

A descida do Espírito Santo sobre Jesus no momento de seu batismo no rio Jordão foi na forma de pomba. João Batista o percussor, de Jesus, não o apresentou como um conquistador todo-poderoso, mas como o Cordeiro de Deus, que tira os pecados do mundo (Jo 1.35). Sua natureza submissa é resumida nestes versículos: ‘Ele foi oprimido, mas não abriu a boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha muda perante aos seus tosquiadores, Ele não abriu a boca’ ( Is 53.7); ‘ O qual, quando o injuriaram, não injuriava e, quando padecia, não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente’ (1 Pe 2.23).

Jesus chamou seus discípulos de ovelhas: ‘ Eu sou o bom pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido. [...] E dou a vida pelas ovelhas’ (Jo 10.14,15). Ovelhas são animais pacatos e submissos. O cristão cheio do Espírito que manifesta o fruto da mansidão será submisso e útil ao Senhor, seu pastor.

A mansidão deve ser marca e característica essencial dos cristãos, os seguidores de Jesus, porque todo cristão nasce do Espírito, o qual habita em seu interior. Nosso Deus é um Deus manso. Por que, então o Salmista diz que Deus é um Deus justo e que expressa ira todos os dias ( Sl 7.11)? A ira de Deus só é contra o pecado e o mal, e não afeta seu amor e compaixão por nós. Está é a mansidão divina. A ira humana é frequentemente pecaminosa”.

Professor, comente com os alunos que, como ovelhas fiéis, devem ser submissos ao Senhor Jesus.

LIÇÃO 7 - ADOLESCENTES - O PLANO DE SALVAÇÃO

Professor, neste domingo a lição tratará de um assunto primordial e essencial para o ser humano o novo nascimento. Extraímos parte de um capítulo do livro Introdução à Teologia Sistemática, do missionário Eurico Bergstén, para auxiliá-lo nesse ensino.

O novo nascimento proporciona uma lavagem de regeneração (Tg 3.5). Onde o pecado abundou e manchou a vida do homem, agora transborda a graça manifesta pela regeneração. Há uma lavagem completa, que torna o homem diante de Deus, “alvo mais que a neve” (Sl 51.7; Is 1.18) e sem mácula ( Ef 5.25-27).

“Porque todo que é nascido de Deus vence o mundo: a nossa fé. Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é Filho de Deus?” (1 Jo 5.4,5). O que nasceu de novo vive e se move em Jesus (At 17.28). Jesus disse: “Estais em mim, e eu, em vós” (Jo 15.4).

Por Jesus estar em nós, “o homem velho”, a nossa natureza caída que antes atendia às tentações do mundo (Ef 2.2,3) agora está crucificada (Rm 6.8) e despida (Ef 4.22), com o que ficamos livres da lei da morte (Rm 8.2). Cristo está em nós, é a nossa força (Fp 4.13). Por isso, aquele que é nascido de Deus vence o mundo. Essa transformação interna que a regeneração nos oferece por Cristo viver em nós, também opera uma transformação radical na nossa vida exterior – não mais nos conformamos com o mundo (Rm 12.2). A Bíblia diz: “Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado” (1 Jo 3.9). Isso significa que não mais podemos viver em pecado, isto é, continuamente pecando. Se surgir algum problema, se chegarmos a pecar, nossa nova natureza imediatamente nos impulsiona a buscar perdão, restauração, renovação da íntima comunhão com Deus, que, pelo pecado, ficara interrompida (1 Jo 2.1,2). Assim poderemos continuar vencendo o mundo.

O crente agora ama seus irmãos (1 Jo 3.14;4.70). Essa é à base da comunhão que os crentes gozam andando a luz (1 Jo 1.7). Se não tem amor é porque perdeu o seu “documento”, a sua identidade como crente (1 Jo 2.11). Aquele que nasceu de novo é herdeiro de Deus e co-herdeiro de Cristo (Rm 8.16,17), e pode entrar no Reino de Deus (Jo 3.5), onde verá a Jesus, assim como Ele é (1 Co 13.12; 1 Jo 3.1-3) .

LIÇÃO 8 - CLASSE DE ADULTOS - A NOSSA ETERNA SALVAÇÃO

Leitura Bíblica em Classe
1 João 3.1-5;Romanos 8.14-17


A palavra salvação significa, em primeiro lugar, ser tirado de um perigo, livrar-se, escapar. A Bíblia fala de salvação como a libertação do tremendo perigo de uma vida sem Deus ( At 26.18; Cl 1.13). Tradução da palavra grega soterion, tem a significação de “tornar ao estado perfeito” ou “restaurar o que a queda causou”. A salvação desfaz, assim, as obras do Diabo (1 Jo 3.8)

A Salvação preparada para o mundo perdido nasceu no coração amoroso de Deus. Por isso, a multidão salva, vestida de vestes brancas, cantará nos céus: “Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono” ( Ap 7.10).

No dia da queda do homem, Deus prometeu enviar um Salvador. Ele disse a respeito da semente da mulher: “Esta te ferirá a cabeça, e tu ferirás o calcanhar” (Gn 3.15). Na plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher ( Gl 4.4). A promessa cumpriu-se literalmente, sendo uma expressão do amor divino: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito” (Jo 3.16).

Jesus é o único meio da salvação, Ele foi chamado desde o seu nascimento, de “Salvador” (Lc 2.11), porque Ele veio para salvar (Mt 1.21).

Jesus ganhou a salvação por sua morte na cruz, “havendo por Ele feito a paz pelo sangue da sua cruz” ( Cl 1.20). “E, pela cruz, reconciliar ambos com Deus” (Ef 2.16). Pois que “pelo sangue de Cristo chegaste perto” (Ef 2.13). A “rude cruz se erigiu” e a sua mensagem se tornou eterna.

Deus predestinou, por antecipação, o plano da nossa salvação, isto é, o meio pelo qual devemos ser salvos. Em Efésios 1.5, está escrito: “Nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo”, isto é, Jesus foi dado como o sacrifício pela expiação dos nossos pecados desde a eternidade. Assim a Bíblia diz que Jesus foi morto desde a fundação do mundo ( Ap 13.8) e que Cristo, como cordeiro imaculado e incontaminado, foi conhecido antes da fundação do mundo (1 Pe 1.20).

Deus “nos predestinou para filhos de adoção” (Ef 1.5). Aqui observamos a finalidade da nossa salvação por Jesus – Deus predestinou que os pecadores fossem, por Jesus, feitos filhos da adoção. Quem adota uma criança, atribui-lhe o direito de um filho próprio, e legitima-o para desfrutar desses direitos.

A Bíblia diz que “Somos, logo, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo” (Rm 8.17).

Para ser salvo importa somente vir a Jesus, aceitando-o como o seu Salvador (Jo 1.12,13; Cl 2.6) e recebendo a sua Palavra como uma parte dEle mesmo (1 Ts 1.6; 2.13; 1 Tm 1.15). Assim o homem se identifica com Jesus e com a sua Palavra! “Se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” ( 2 Co 5.17). Essa aceitação de Jesus independe de um amplo conhecimento das doutrinas da Bíblia. Aquele que sinceramente crer que Jesus é o Filho de Deus e o aceitar experimenta logo o contato com Cristo Vivo, e é salvo e identificado com a nova vida (At 8.37;16.31).

A salvação é um dom de Deus (Ef 2.8; Rm 6.23) dado por sua graça (Rm 5.15). Não vem pelas obras. O Espírito Santo (Jo 16.8,9) e a Palavra de Deus (Rm 10.8,14-17) operam o despertamento no homem, fazendo a sua vontade buscar e aceitar a salvação. “Crer em Jesus” e “ receber a salvação” são expressões sinônimas ( Jo 1.12,13). A fé salvadora se expressa pela oração a Deus em nome de Jesus. “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” ( At 2.21). “Com a boca se faz confissão para a salvação” ( Rm 10.10). No momento em que a pessoa se entrega a Jesus, com a sua boca começa a confessar sua alegria e gratidão. A certeza de ser salvo se manifesta (Rm 10.9; Sl 51.12).

O testemunho do Espírito em nós, evidencia o recebimento da salvação! Já observamos que Deus envia o seu Espírito para testificar na alma daquele que se converteu (Gl 4.6). Quando Deus escreve nosso nome no Livro da Vida (Lc 10.20), Ele nos manda “o protocolo” pelo testemunho do Espírito Santo (Rm 8.16, 1 Jo 3.24; 4.13). Devemos tomar cuidado para que esse testemunho em nós jamais silencie (Ef.4.30). Extraído do livro Introdução àTeologia Sistemática de Eurico Bergstén, CPAD.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

COMO OTIMIZAR O ENSINO NA EBD

Nós professores muitas vezes negligenciamos a didática acreditando que qualquer aula está muito bom e que basta passar o conteúdo; isso é uma completa ilusão, pois a nossa aula precisa ser a melhor possível, porque estamos fazendo-a para Deus e assim precisamos nos esforçar para colocarmos em prática alguns elementos didáticos na nossa prática docente para que o processo ensino-aprendizagem seja mais dinâmico e eficiente.
O que se pretende é que nosso aluno de EBD cresça em todos os sentidos, como está na bíblia, na graça e no entendimento, seja apto para pregar, ensinar e defender a fé que professamos. Por tudo isso sugerimos que os irmãos leiam, reflitam e o mais importante coloquem em prática o que se segue:

Jamais faça uma aula de improviso
Sempre se planeje antes, ore, pesquise, estude o tema, debata com alguém, tire suas dúvidas. isso vai valorizar intensamente sua aula, o aluno sempre percebe quando o professor não se preparou, quando ele está inseguro, e assim o professor mata o aluno, pois tira o estímulo do mesmo e é por isso que muitas vezes o aluno deixa de freqüentar a EBD, pois ele vem e só escuta besteiras.

É preciso se fazer uma aula com profundidade, com conteúdo. Eu aconselho você pesquisar em enciclopédias, manuais bíblicos, Bíblias de estudos, comentários bíblicos, dicionários bíblicos, revistas teológicas ou cristãs de boa qualidade (em outra oportunidade estarei repassando uma bibliografia).
Se possível faça um curso teológico o mais rápido possível para ter um repertório global teológico mais consistente. Sabemos que a revista da CPAD usada em muitas igrejas já vem com algum subsídio mas não é o suficiente para o professor; a revista não deve ser uma fonte exclusiva da sua aula; ela deve funcionar como um roteiro, o enriquecimento da sua aula é uma tarefa essencial e só você pode fazer isso, é uma questão de compromisso, interesse e força de vontade de fazer o melhor possível para Deus e respeitar os seus alunos.

Objetivos
Lembre-se que escola dominical é uma escola e não um culto de adoração, louvor ou oração, portanto nunca fuja do assunto em pauta, nada de contar testemunhos, cantar, orar, contar anedotas, contar casos, entrar por assuntos paralelos, pois este não é o momento adequado. Cumpra sempre o que está proposto nos objetivos daquela aula, porque se não tudo perde o sentido, é uma pura perda de tempo e revela um total descaso do professor com a proposta da Escola Bíblica. Geralmente quem faz isso é o professor preguiçoso que não se preparou, que está ali de improviso. Isso é lamentável mas acontece muito; portanto, vigie.

Aula participativa
Deixe o aluno participar ativamente da aula, abrindo espaço para ele questionar, tirar suas dúvidas, expor suas opiniões; isso tornará suas aulas mais dinâmicas, participativas, porém evite as polêmicas desnecessárias. Se por acaso um ou outro aluno tentar polemizar e não se não conseguir o consenso, peça para tratar particularmente com ele em outra oportunidade, mas dê seqüência à aula, agora cuidado nunca deixe seu aluno sem resposta, nunca deixe seu aluno na incerteza. Se no momento você não souber da resposta, a melhor saída é ser honesto, diga que no momento não sabe, mas que vai pesquisar e na próxima aula trará a resposta, mas não esqueça você assumiu o compromisso, então realmente traga a resposta na aula seguinte sob pena de cair no descrédito da turma.

Severino Salviano de Oliveira Júnior

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

3 DICAS PARA UMA CLASSE MAIS PARTICIPATIVA.

Adelaide Marques

Revista Profissão Mestre

Algumas vezes, as aulas parecem se arrastar. Você tenta de tudo para conseguir a participação dos estudantes, mas nada. Uma das causas da apatia pode estar em seus alunos. Se eles não encontram nenhum ponto de contado entre si e com você e sua aula, se não sabem porque estão ali, bem, ninguém vai participar mesmo.

Imagine-se, leitor, caindo no meio de um seminário sobre neurocirurgia. Ou sobre técnicas avançadas de construção de pontes. Ou treinamento de um time de rúgbi. Bem, muitos de seus alunos também se sentem assim. Não é seu conhecimento que importa, mas o que eles sabem sobre aquele assunto.

1 – Use o conhecimento dos alunos. melhorar a precisão do chute para ensinar física, gastos com roupas e comidas para lecionar matemática e os grupos étnicos da cidade para falar sobre história e geografia.

2 – Inclua uma meta. O que os alunos vão receber ao final daquela matéria? A resposta “passar de ano” não vale muito. Procure dar-lhes motivos práticos. Português, por exemplo, é uma das coisas mais úteis para uma banda de garagem fazer letras decentes. Matemática e física os ajudam a organizar melhor o dia-a-dia e a ganhar tempo.


3 – Participar não é brigar nem concordar. Mostre a eles, desde cedo, que podem ter opiniões diferentes entre si (e até divergir do professor) e se expressar sem cair nos ataques pessoais e brigas. Isso vai estimular o debate uma vez que alguns alunos pensam que devem engolir tudo o que o professor diz. Com isso, preferem não dizer o que pensam (pois estão pensando “errado”), e não participam. Estimule o debate civilizado.

AO PROFESSOR.

Uma mera exposição bíblica não tem a eficácia do ensino persistente, contínuo, moldado conforme a faixa etária do ouvinte.

Não basta dizer à criança, apenas uma vez, que Deus a ama. Temos que repetir-lhe repetidamente esta afirmação.

Não basta contar-lhe história bíblica uma só vez, ou levá-la à igreja uma vez por ano, ou à escola bíblica uma vez por mês. Elas precisam isto constantemente, precisam estar em contato com o ensino da Palavra pelo menos 1 vez por semana.

É necessário que leiamos as histórias para elas. E precisam da explicação do texto. Quanto mais ouvirem o texto bíblico, quanto mais pessoas confirmarem o que foi exposto, mais crerão no que a Bíblia afirma (Rm 10.17).

O professor precisa explicar o plano de salvação, ensinar ao aluno como irão receber a Cristo como único e suficiente Senhor e Salvador. É necessário repetir, lição após lição, que Deus tem um plano para sua vida.

Persistir é a chave do ensino bíblico. Persistir em oração. Ensinar, semana após semana, o alto valor das Escrituras, a certeza do amor de Deus e o perdão. Aplicar tais valores a um dia-a-dia, transformando o aluno em um discípulo de Cristo. Esta é sua tarefa, professor, nunca desanime!
Fonte ebd online

IMPRIMA,RECORTE E BRINQUE COM O JOGO DA MEMORIA



Fonte:Ebd online

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

SUBSÍDIO LIÇÃO ADULTOS 7



Leitura Bíblica em Classe
1 João 2. 18-26; 2 João 1.7

Introdução:

I. O espírito do Anticristo no mundo

II.A pessoa do Anticristo

III.Os Anticristos no mundo


Palavras-chave: Anticristo

Introdução

Os leitores de 1 João, do primeiro século, viveram nos últimos dias, e nós também. Durante este período, os anticristos aparecerão. Finalmente, pouco antes do fim, um grande anticristo surgirá (Ap 13.19,20). Porém, não precisamos temer estas pessoas perversas. O Espírito Santo nos mostrará seus erros, e assim não seremos enganados.

I. O espírito do Anticristo no mundo

• Curiosamente, a palavra “anticristo” (gr. antichristos) aparece apenas em 1 João 2. 18-22; 4.3 e 2 João 7. O apóstolo João usou-a no singular (“o Anticristo”) e no plural (“muitos anticristos”). João dá a entender que seus leitores haviam ouvido que o Anticristo viria no futuro. Então, ele os surpreende dizendo que muitos anticristos já tinham vindo. João descreve estes anticristos menores como mentirosos que negam que Jesus é o Cristo (2.22). Neste sentido, anticristo é qualquer falso mestre que nega a Pessoa e a obra de Jesus Cristo. Tais mestres são verdadeiramente anti (contrários a) Cristo.

Em 1 Jo 4.1-3, João nos alerta para provar os espíritos e para nos certificarmos de que estes realmente provêm de Deus. Ele nos adverte de que muitos falsos profetas (Gr. pseudo-profeta) “tem saído pelo mundo afora”. São pessoas que não reconhecem que Jesus vem de Deus. Dentro deste contexto, João anuncia que “o espírito do anticristo [...] já está no mundo”.

O Espírito do Anticristo

[...] podemos afirmar, sem medo de errar, que o espírito do Anticristo está em ação. Este espírito anticristão faz todo o possível para rejeitar, negar e questionar a verdade acerca de Jesus Cristo. Ele tem estado em atividade desde o século I d.C., opondo-se ferozmente contra a obra de Jesus na terra.

Os escritores da Bíblia certamente criam que o espírito do Anticristo estava vivo e ativo no primeiro século. Por esse motivo, não lhes causou surpresa a rejeição ao cristianismo, acompanhada de perseguição e até mesmo martírio. Eles estavam convencidos de que a guerra espiritual entre Cristo e o Anticristo já havia começado.

Muitas e remotas referências cristãs ao Anticristo estão presentes no Apocalipse de Pedro, no Didaqué, na Ascensão de Isaías e na epístola de Pseudo-Tito. Também vemos tais referências nos escritos de diversos pais da igreja, como Irineu, Jerônimo e Hipólito. Irineu, que estudou com Policarpo — que, por sua vez, fora discípulo do apóstolo João — , disse que o Anticristo viria como “um apóstata”, personificando a “apostasia satânica”.

Desde o início da era cristã, os crentes sempre estiveram convictos de que um governante mundial, a encarnação de Satanás, em algum momento surgiria. Apocalipse 12,13 apresenta uma “trindade profana” que reúne Satanás (corresponde ao Pai), o Anticristo (corresponde ao Filho) e o Falso Profeta (corresponde ao Espírito Santo). O verdadeiro poder por trás do Anticristo é, portanto, Satanás. O “pai da mentira” é a origem do engodo que condenará multidões ao juízo de Deus (2 Ts 2.11).

II. Os Anticristos no mundo

O espírito do Anticristo está vivo e em ação. Trata-se da expressão está vivo e em ação. Trata-se da expressão, inspirada por Satanás, de desrespeito e rebeldia contra Deus, contra as coisas de Deus e contra o povo de Deus. Tal espírito está vivo desde que Satanás rondou o jardim do Éden. Ele tem sido a força motriz por trás de toda terrível história da raça humana: guerras, assassinatos, assaltos, estupros, etc. Estas são as repugnantes expressões da natureza destrutiva do próprio grande enganador.

Os autores do Novo Testamento nos asseguram que o espírito do Anticristo já agia em sua época, isto há quase vinte séculos. Ele continuou ativo ao longo de toda a história da Igreja, expressando-se em perseguições, heresias, enganos espirituais, falsos profetas e falsas religiões. Satanás vem combatendo a Igreja a cada passo, esperando pelo momento certo para habitar a pessoa certa — o Anticristo — em sua derradeira obra-prima.

Entretanto, conjecturar-se se certas figuras da atualidade seriam ou não o Anticristo não leva a lugar nenhum. Apenas no século XX, vimos algumas especulações fantásticas e incorretas. Todas são visualizações do futuro a partir do presente. Cada um padece da mesma deficiência: são sempre tentativas incertas baseadas em uma perspectiva limitada. Tragicamente, tais pessoas que propõem datas e apontam possíveis Anticristos afirmam saber mais do que os próprios autores das Escrituras.

O apóstolo Paulo comenta a respeito disso em 2 Tessalonicenses 2.1-12, quando nos diz que o “Dia de Cristo” não virá “sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado”. Em seguida, ele declarará: “vós sabeis o que detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado” (v.6). Somente após o arrebatamento da Igreja, será revelada a identidade do Anticristo. Em outras palavras, você não quer saber quem ele é. Se algum dia você descobrir quem ele é, significa que foi deixado para trás!

A cada geração, Satanás precisa preparar um homem para ser sua maior realização. Não se surpreenda, portanto, com diversos candidatos aparecendo no horizonte da história humana apenas para desaparecerem logo adiante. Satanás precisa esperar o momento definido por Deus, de forma que ele está derrotado antes mesmo de iniciar seu ataque final. Ele continuará impelido de agir até que Deus retire o poder que o detém; a saber, o Espírito Santo que habita a Igreja. O Espírito, portanto, é o agente; a Igreja, o meio. Dessa forma, Deus retém o plano diabólico de Satanás até que o Pai nos chame para estar com Ele nos céus.

Nesse meio tempo, Satanás aguarda sua oportunidade de arruinar o mundo inteiro e o plano supremo de Deus. Ele pode ser um adversário derrotado, mas está decidido a lutar até o fim. Mesmo agora, segue em frenética atividade, buscando o homem correto para ser o Anticristo.

• O anticristo será o mais notável líder político que o mundo já conheceu. Ele aparentará ser o epítome da inteligência e do poder humano. Artuhur W. Pink escreve: “Satanás teve todas as oportunidades de estudar a natureza decaída do homem [...] O diabo sabe muito bem como deslumbrar as pessoas com a sedução do seu poder [...] sabe como satisfazer a sede de conhecimento [...] Podemos nos deleitar com músicas e deliciar nossos olhos com belezas arrebatadoras [...] sabe como exaltar as pessoas ao píncaro da glória e da fama, para, em seguida, usar esta fama contra Deus e seu povo” (Pink, p.77).

Veja a lista abaixo de características do Anticristo, tais quais estão relacionadas nas Escrituras:

1. Intelectualmente poderoso (Dn 7.20).

2. Orador impressivo (Dn 7.20).

3. Mestre político (Dn 11.21).

4. Possuidor de grandes habilidades comerciais (Dn 8.25).

5. Gênio militar (Dn 8.24).

6. Perito administrador (Ap 13.1,2).

7. Experto em religião (2 Ts 2.4).

Conclusão

Aquele que é chamado de antichristos (“anticristo”) se opõe a Cristo, enquanto que o pseudochristos (“falso Cristo”) afirma ser o próprio Cristo. A descrição bíblica mostra que ele é ambos. Inicialmente, ele se apresenta como o “salvador” da nação de Israel, firmando uma aliança para protegê-la (Dn 9.27). Dessa maneira, ele aparece ser o messias há muito aguardado. Na verdade, porém, ele se opõe a todas as profecias acerca do verdadeiro Messias.

Extraído de:

Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.

BOICE, James Montgomery. As Epístolas Paulinas de João. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 62-65.

FÉ QUE NOS SALVA -LIÇÃO DE PRE-ADOLESCENTES

Texto Bíblico:

Marcos 5.25-30,33,34



“As Escrituras estão permeadas de diversos acontecimentos que foram promovidos pela fé. Deus operou de várias maneiras, com o objetivo de honrar a fé dos seus servos que nEle depositaram sua confiança. Alguns destes milagres operados em respostas a necessidades prementes, se visualizados dentro da lógica humana, seriam tidos como impossíveis. Mas sabemos que para Deus nada é impossível, pois Ele opera quando quer e pode ultrapassar qualquer possibilidade daquilo que é impossível. ‘Porque para Deus nada é impossível’ (Lc 1.37). Aqui, portanto, cabe a frase que se delineia pelo campo da fé quando esta opera milagres: ‘ o milagre não se explica, se aceita’. E o testemunho da fé somente pode ser alcançado por meio da fé, por que sem fé é impossível que tal testemunho seja consolidado” (Extraído do livro Epístolas aos Hebreus, CPAD).

Professor leia com os alunos o capítulo 11 de Hebreus, denominado por muitos com “A Galeria dos Heróis da Fé”. Converse com seus alunos acerca dos grandes feitos de Deus, e afirme que o Senhor continua a operar milagres e maravilhas. Aproveite essa oportunidade e convide um dos alunos para contar um milagre ou provisão de Deus que eles tenham vivido ou presenciando.

domingo, 9 de agosto de 2009

VAMOS COLORIR

LABIRINTO

CAÇA PALAVRAS PARA ADOLESCENTES

HORA DA DIVERSÃO - CAÇA PALAVRAS

É HORA DA MÍMICA.

Gincana Desafio JE&ED
Mímica de Versículos ou Músicas
Tarefas enviadas pelos visitantes do site. 2002.

Cada grupo escolhe um dramatizador e um versículo, sem deixar que os grupos adversários escutem.
O dramatizador através de mímicas e gestos (ou o grupo todo, através de cenas mudas) apresenta o versículo escolhido.
Ganha ponto o grupo que adivinhar primeiro o versículo que o outro grupo apresentar.
Determine antes o tempo disponível para cada grupo apresentar seu versículo.
Os dramatizadores devem ser mudados a cada rodada para que mais crianças possam participar.

Outra sugestão é utilizar músicas e corinhos conhecidos do grupo, e colocar seus títulos num papel.
Vocês podem determinar antecipadamente se o grupo tentará dramatizar uma parte da música, só com gestos, para que os demais adivinhem, ou se tentarão cantarolar (sem cantar a letra) ou assoviar a música para que os demais adivinhem.
FONTE:berneartes.com.br

DICAS PARA CLASSE DE PROFESSORES




O adolescente precisa ser envolvido com obras missionárias e sociais da igreja. Promova evangelismo,(os folhetos eles mesmos podem confeccionar), escolha o tema da mensagem pro evangelismo. Treine-os com a palavra da verdade. Ensine-os a ver um Deus correto sem falhas e sem mentiras, pois o mundo em que eles vivem é cruel, eles estão cercados de mentiras, corrupção, traição, drogas e sexo.Eles tem consciência do pecado, o que falta é um mestre que maneje bem a palavra da verdade, e nada na vida o envergonhe.

Leve-os a realidades dos fatos, promova debates.Para os debates escolha o tema entre eles, levante pelo menos cinco pontos negativos e positivos. O adolescente conhece mais o lado obscuro da vida do que o lado com paz e confiança, e Jesus tem tudo isso para vida deles.

Adolescente são amigos carentes de atenção e explicação. Seu coração ainda possui um lado que procura um ser Salvador, que possa solucionar todos seus problemas e responder todas as suas questões pessoais e socias.

Procure saber qual tipo de música (cantor, ritmo), moda (estilo de roupas), livro, linguagem (gírias), amigos, onde moram, o que gostam de fazer, o que não gostam de fazer, entre no mundo dos adolescentes e verá que eles não são bichos de sete cabeças e sim almas desejosas e sedentas de um Salvação. Separe um momento de sua aula e introduza o mundo deles com o auxílio da palavra de Deus, no período da ministração. Seus alunos irão ver que vocês os conhece bem, e lhe darão um voto de credibilidade.
Seja exemplo, aos seus liderados.
Fonte:Professores na EBD

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

CAFÉ DA MANHÃ EM HOMENAGEM AO DIA DOS PAIS



Domingo,09.08, acontecerá um café da manhã em comemoração ao dia dos pais.Todos os pais da congregação estão convidados para está grande festa que terá início as 8.00 horas.

O Sistema de Viver do Mundo - Subsídio da lição Bíblica de Adultos

Introdução:

I. O que é o mundo?
II. Como o cristão deve viver neste mundo


Conclusão:

Palavras-chave: Mundo

Introdução

Professor, aqueles que almejam o alto padrão da vida cristã descrito por João não devem amar o mundo e o que no mundo há (v. 15). Fomos chamados a viver uma vida separada deste mundo, com objetivos infinitamente mais nobres que honram o nome do Altíssimo, que nos chamou das trevas para sua maravilhosa luz (1 Pe 2.9).

I.O que é o mundo?

• Professor, inicie o tópico fazendo a seguinte indagação: “O que é o mundo?” Explique aos alunos que “mundo é o sistema de vida que foi estabelecido pelo homem não regenerado debaixo da influência do mal”.

• A palavra grega Kosmos, quando usada no sentido teológico, diz respeito à ordem ou organização da sociedade humana como um sistema deformado pelo pecado, superficial, envolto num turbilhão de crenças, desejos e emoções. O mundo é antagônico a Deus (Cl 2.20; 1 Jo 2.16) e está sob o comando de Satanás (1 Jo 5.9).

II.Como o cristão deve viver neste mundo

Os cristãos não devem amar o mundo. A primeira razão por que os cristãos não devem amar o mundo ou as coisas que estão nele é que o amor pelo mundo e o amor pelo Pai são incompatíveis. Deus se coloca contra os pecados e os valores do mundo. Consequentemente, é impossível amar e servir a Deus, e ao mesmo tempo amar aquilo que Ele odeia e a que se opõe. O crente ama a Deus? Então precisa servir-lhe, Como Jesus disse: “Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom (Mt 6.24).

A verdade dessa declaração se torna ainda mais evidente quando a natureza do sistema mundano é analisada, como João agora faz, em três expressões curtas e memoráveis: “a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida”.

Como João usa a expressão, pode ser que “a concupiscência da carne” refira-se aos desejos pecaminosos que brotam da natureza carnal do homem. Aqui podemos pensar sobre os pecados mais terríveis. Porém nos escritos de João, como em toda a Escritura, “homem pecador” ou “carne” usualmente têm conotação mais ampla, pela qual se refere a toda a natureza humana que está separada da graça de Deus em Cristo Jesus. Assim, é mais provável que “carne” seja compreendida de uma forma mais ampla neste contexto. Nesse caso, a expressão se referia a todos os desejos que excluem a Deus.

Claramente, não precisamos pensar sobre isso como se referindo em particular aos pecados mais hediondos, embora sejam parte do contexto. Em vez disso, podemos incluir toda a atividade que seja antagônica a Deus e insensível às necessidades dos outros.

A segunda expressão refere-se naturalmente à cobiça. Mas, outra vez, deve ser entendido num sentido mais amplo do que um simples desejo de possuir coisas. A “concupiscência dos olhos” certamente se refere ao desejo de “querer sempre mais” no que se refere à aparência da casa, ao segundo carro, à casa de campo e outras considerações materiais.

[...] Por fim, o mundanismo aqui é caracterizado como “o exagero daquilo que ele tem e faz”. A qualidade única dessa frase está não só em evitar os exageros, mas em excedê-los. Essa característica, que é a mais difícil das três, provavelmente é a mais súbita, pois é fácil ver com que rapidez uma ambição pode se tornar um tipo de orgulho que leva o indivíduo a se gloriar não em fazer o bem mas em ser melhor do que o próximo.

[...] A segunda razão por que o cristão não deve amar o mundo é a que fecha a passagem. É que tudo o que está no mundo é transitório e, assim, leva à destruição. O mundo é passageiro, João declara. Passageiros também são seus valores e aqueles que são caracterizados pelos seus valores. Que estupidez, então, dirigir as esperanças para o sistema mundano, por mais atraente ou recompensador que possa parecer.

Mas nada permanece? Sim, diz João. Aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre. O objeto de seu amor, mesmo o Pai, permanece para sempre. Seu amor, tendo sua fonte em Deus, permanece para sempre. Suas obras, sendo um aspecto da obra de Deus, permanecem para sempre, pois ele é o possuidor de vida eterna e herdeiro de todas as riquezas de Deus em Cristo Jesus. A conclusão é que os cristãos deveriam amar a Deus e servir-lhe com fervor.

• Vv. 15-17. As coisas do mundo podem ser desejadas e possuídas para os usos e propósitos que Deus as concebeu, e devem ser usadas por sua graça e para sua glória; porém, os crentes não devem buscá-las nem valorizá-las para propósitos em que o pecado abuse delas. O mundo aparta o coração de Deus, e quanto mais prevalecer o amor ao mundo, mais decairá o amor a Deus. As coisas do mundo são classificadas conforme três inclinações reinantes na natureza depravada:

1. Concupiscência da carne, do corpo: os maus desejos do coração, o apetite de satisfazer-se com todas as coisas que excitam e inflamam os prazeres sensuais.

2. A concupiscência dos olhos: os olhos deleitam-se com as riquezas e com as ricas propriedades; esta é a concupiscência da cobiça.

3. A soberba da vida: o homem vão anseia a grandeza e a pompa de uma vida de vanglória, o que compreende uma sede de honras e aplausos. As coisas do mundo se desvanecem rapidamente e morrem: o próprio desejo desfalecerá e acabará dentro de pouco tempo; porém o santo afeto não é como a luxúria passageira. O amor de Deus nunca desfalecerá.

Muitos esforços vãos têm sido feitos para encobrir a força desta passagem com limitações, distinções ou execuções. Muitos têm procurado mostrar o quão longe podemos ir estando orientados carnalmente e amando ao mundo, mas é difícil equivocar-se a respeito do evidente significado destes versículos. A menos que esta vitória sobre o mundo comece no coração, o homem não tem raízes em si mesmo e cairá ou, na melhor hipótese, será um professor estéril. De qualquer modo, estas vaidades são tão sedutoras para a corrupção de nossos corações, que se não vigiarmos e orarmos sem cessar, não poderemos escapar do mundo em alcançar a vitória sobre o seu deus e príncipe.

Conclusão

Amamos e servimos a Deus com fervor? Então precisamos nos afastar de tudo aquilo que pode nos separar desse amor e do nosso serviço a Ele. Quando Jesus chamou homens para serem seus discípulos, desafiou-os com as palavras “sigam-me”. Isso significava que eles teriam que deixar suas redes ou mesas de dinheiro ou qualquer outra coisa que estivesse ocupando sua atenção e tempo até aquele momento. De igual modo, quando somos chamados para abraçar a verdade do evangelho, precisamos rejeitar o erro. Quando somos chamados para a retidão, precisamos nos desviar do pecado. Quando somos chamados para amar a Deus, precisamos nos afastar de todos os amores e lealdades inferiores.



Extraído de:

Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.

BOICE, James Montgomery. As Epístolas Paulinas de João. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 62-65.

HENRY, Mattew. Comentário Bíblico de Matthew Henry. Rio de Janeiro: CPAD, 2002

ORIGEM DA ESCOLA DOMINICAL

Os missionários escoceses Robert (1809/1888) e Sara Kalley (1825/1907) são considerados os fundadores da Escola Dominical no Brasil. Em 19 de agosto de 1855, na cidade imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro, eles dirigiram a primeira Escola Dominical em terras brasileiras. Sua audiência não era grande; apenas cinco crianças assistiram àquela aula. Mas foi suficiente para que seu trabalho florecesse e alcançasse os lugares mais retirados de nosso país. Essa mesma Escola Dominical deu origem à Igreja Congregacional no Brasil.

Hoje, no local onde funcionou a primeira Escola Dominical do Brasil, acha-se instalado um colégio (Colégio Opção, R. Casemiro de Abreu – segundo informações da Igreja Congregacional de Petrópolis). Mas ainda é possível ver o memorial que registra este tão singular momento do ensino da Palavra de Deus em nossa terra.

Houve, sim, reuniões de Escola Dominical antes de 1855, no Rio de Janeiro, porém, em caráter interno e no idioma inglês, entre os membros da comunidade americana.

Fonte:ensinodominical.wordpress.com