quarta-feira, 31 de março de 2010

ATIVIDADE PARA CLASSE DE MATERNAL

CARTÃO EVANGELÍSTICO PARA PÁSCOA

PÁSCOA

COMENTÁRIO LIÇÃO 01 JOVENS E ADULTOS PELO Pr ALTAIR GERMANO

IMAGEM: ENOMIR SANTOS (ANANINDEUA-PA)

A primeira lição do 2º trimestre de 2010, que tem por título "Jeremias, o profeta da esperança", precisa ser trabalhada pelo professor no sentido de projetar o aluno para a época do profeta, levando-o a conhecer a sua vida, o seu tempo, o seu espaço, o seu mundo, a sua vocação, a sua missão e mensagem.


PLANO DE AULA


1. OBJETIVOS DA LIÇÃO (extraído da Lição Bíblica)

-Conhecer a origem sacerdotal do profeta Jeremias.
-Explicar como se deu o chamamento do profeta Jeremias.
-Conscientizar-se de que somos um povo sacerdotal e profético.

2. CONTEÚDO

Texto Bíblico: Jeremias 1.1-10

JEREMIAS, SUA VIDA

Os estudiosos datam o nascimento de Jeremias entre 640-647 a.C. Considerando o início de seu ministério profético por volta de 626, ele teria aproximadamente 20 anos na época em que foi comissionado. Nasceu em Ananote, cidade sacerdotal, cerca de 5 a 6 km a nordeste de Jerusalém. Era filho de Hilquias, que foi provavelmente o sumo sacerdote na ocasião da reforma de Josias. Hilquias foi também o bisavô de Esdras (Esdras 7.1). De linhagem sacerdotal "estava cônscio das responsabilidades tradicionais dos sacerdotes em relação à Lei, e de modo flagrante com que as desprezavam (veja 8.8)" (HARRISON, 1973, p. 28). Ellisen (1991, p. 230) nos apresenta alguns aspectos da vida do profeta:


JEREMIAS E O SEU MUNDO

Conforme Elissen (1991, p. 230-231), o contexto histórico, político e religioso de Jeremias pode ser compreendido da seguinte forma:

a) Contexto Político

Da perspectiva internacional havia um grande interesse das nações pela primazia do mundo. Assíria, Babilônia e Egito eram as mais envolvidas nesta questão. O poderio babilônico estava em plena ascensão.

No cenário nacional encontramos uma nação enfraquecida em todos os aspectos, tanto pelos pecados cometidos no passado, como pelos cometidos por aquela geração. O julgamento divino era iminente.

b) Contexto Religioso

Jeremias nasceu nos últimos anos do reinado de Manassés, quando esse rei procurou sem sucesso reformar a nação que levara à idolatria, derramamento de sangue e corrupção moral.

Como se pode observar nos comentários de Elissen, o cenário religioso da época do profeta se parece em muitos com o que contemplamos em nossa nação e no seio da igreja. Vejamos:

- Vivemos numa nação claramente idólatra. O culto aos ídolos está presente nas grandes religiões que se estabeleceram no Brasil. Apesar de dispensar as imagens de esculturas, a idolatria está presente na igreja das mais diversas formas: culto ao templo, culto aos pastores, cultos aos pregadores, culto à prosperidade e etc.;

- A violência impera nos grandes centros urbanos, com milhares de mortes diariamente, motivadas por toda sorte de futilidades. A violência na igreja manifesta-se de maneira específica no que chamo de violência passiva, ou seja, na falta de amor ao próximo, ou nas várias manifestações de atitudes egoístas e covardes;

- Em termos de corrupção moral, os grandes e constantes escândalos nacionais poupam as minha palavras. O grave é a participação de líderes cristãos em alguns destes escândalos, as alianças políticas feitas para benefício próprio, chegando inclusive a negociar o voto da igreja em troca de favores que quando não são ilegais, são no mínimo imorais. Tal corrupção já encontrou guarida na chamada "política eclesiástica", que em muitos lugares em nada difere da suja e imunda política secular praticada descaradamente em nosso país.

Estamos em tempos de crise.


JEREMIAS E A SUA VOCAÇÃO

O termo "vocação" pode ser definido da perspectiva teológica por "o chamado que Deus dirige ao homem a quem Ele escolheu para si e que destina a uma obra especial no seu plano de salvação e no destino do seu povo. Na origem da vocação há, portanto uma eleição divina; no seu termo, uma vontade divina a cumprir [...]" (DUFOUR apud CÉSAR, 2002, p. 21):

"Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e, antes que saísses da madre, te consagrei, e te constituí profeta às nações." (Jr 1.5)

Vocação, nos termos aqui tratado não é para quem quer, é para quem Deus chama.

Deus te vocacionou para ser professor, dirigente, obreiro, diácono, presbítero, evangelista, pastor, missionário, profeta ou para outra obra específica? Glorifica e exalta o nome dele, pois a vocação é dele, o preparo é dele, o poder é dele, a capacidade é dele, a graça é dele, a misericórdia é dele, a vontade é dele, tudo é dele e para Ele, amém!

JEREMIAS E A SUA MISSÃO

Chamado para ser profeta. Um profeta é um porta voz de Deus. Não fabrica mensagens. Seu compromisso é o de entregar a mensagem que Deus lhe deu, custe o que custar. Geralmente o preço é alto. Tempos de crise são tempos de profetas. O profeta é o último aviso e oportunidade de Deus para um povo rebelde e pecado, antes de julgar esse povo.

A missão de Jeremias era espinhosas. Ele seria, o que alguém chamaria hoje de alguém do "contra". Você já foi chamado de alguém do "contra"? Há dois tipos de pessoas do "contra". O primeiro tipo são aquelas revoltadas, maldizentes, murmuradoras, facciosas, semeadoras de contendas, instrumentos do diabo para tirar o sossego da igreja, do ministério e do pastor. Esse grupo não tem nada de Deus e Deus não tem nada com eles. O segundo tipo de pessoas do "contra" são os verdadeiros e corajosos profetas de Deus, aqueles que não recuam diante da ordem divina de denunciar o pecado e chamar o povo ao arrempedimento. Se você for do "contra", mas pertencer a esse segundo grupo, vá em frente. Deus irá com você e lutará por você. Não tenha medo, pois ninguém impedirá que você conquiste o que Deus estabeleceu para a sua vida:

"Pronunciarei contra os moradores destas as minhas sentenças, por causa de toda a malícia deles; pois me deixaram a mim, e queimaram incenso a deuses estranhos, e adoraram as obras das suas próprias mãos. Tu, pois, cinge os lombos, dispõe-te e dize-lhes tudo quanto eu te mandar; não te espantes diante deles, para que eu não te infunda espanto na sua presença. Eis que hoje te ponho por cidade fortificada, por coluna de ferro e por muros de bronze, contratodo o país, contra os reis de Judá, contra os seus príncipes, contra os seus sacerdotes e contra o seu povo. Pelejarão contra ti, mas não prevalecerão; porque eu sou contigo, diz o SENHOR, para te livrar." (Jr 1.16-19)

JEREMIAS E A SUA MENSAGEM

A mensagem do profeta Jeremias seria uma mensagem para arrancar, derribar, destruir e arruinar a idolatria, a violência, a arrogância, a soberba, a maldade, a indolência, o relativismo moral, o pluralismo religioso, a corrupção, o sistema falido e todo o tipo de pecado. Seria também uma mensagem que edificaria e plantaria os valores da aliança feita entre Deus e a nação, seu pacto, suas promessas, sua fidelidade. Seria uma mensagem de advertência, de juízo, de restauração e de esperança:

"Depois, estendeu o SENHOR a mão, tocou-me na boca e o SENHOR me disse: Eis que ponho na tua boca as minhas palavras. Olha que hoje te constituo sobre as nações e sobre os reinos, para arrancares e derribares, para destruíres e arruinares e também para edificares e para plantares." (Jr 1.9-10)

Eu tenho uma mensagem para os milhares de profetas de Deus, preparados e levantados contra esta geração, espalhados por este Brasil afora:

- Saiba esperar o seu tempo. Apesar de você perceber a injustiça e a maldade no meio do povo de Deus e da nação é preciso saber perceber o momento de Deus para a sua vida;

- Enquanto Deus não te concede grandes espaços e oportunidades para levantar a tua voz, aproveite os espaços e oportunidades agora oportunizados;

- Mesmo que você não venha a alcançar uma projeção nacional ou mundial, entenda como campo de trabalho o lugar que Deus te colocou, onde ele te usa e usará;

- Nunca fale além daquilo que tiver convicção de que foi mensagem de Deus para os seus ouvintes;

- Nunca omita nenhuma palavra ou sentença que o Senhor te mandou proclamar, por qualquer razão que seja;

- Profetas de Deus são inteiramente cuidados, protegidos e direcionados por ele. Qualquer aparente perda que você vier a ter, desde que estejas na vontade de Deus, fará parte de um plano maravilhoso cuja mente humana não consegue alcançar;

- Profetas de Deus não são triunfalistas arrogantes. Você pode ser objeto de perseguição ferrenha, experienciar sofrimentos e privações nesta vida, ser "queimado" vivo na fogueira da exclusão, ser lançado na cisterna do esquecimento, ser esbofeteado por mãos ou palavras, pode inclusive ter a morte encomendada, mas saiba que na eternidade celebraremos a vitória e pelo Senhor seremos honrados com o devido galardão.

Temos em mãos uma lição bíblica que poderá sacudir as estruturas do atual sistema, desde que primeiro sacuda a nossa alma e estrutura, conduzindo-nos para uma vida de santidade e acendendo a chama profética em nossos corações.

Quero aproveitar este espaço, para parabenizar publicamente o pastor Claudionor de Andrade, escritor desta Lição Bíblica, pela riqueza do texto e dos comentários.


3. MÉTODOS E ESTRATÉGIAS DE ENSINO

Procure apresentar para o aluno um quadro cronológico do ministério de Jeremias e um esboço do livro do profeta. Discuta com a classe as similaridades da época de Jeremias e a necessidade do ministério profético na atualidade dentro do contexto deste ministério do Novo Testamento.

4. RECURSOS DIDÁTICOS

Quadro, mapa, cartolina, pincel ou giz, etc.

5. SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

- Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD.
- Conheça melhor o Antigo Testamento, VIDA.
- Jeremias e Lamentações: introdução e comentário, MUNDO CRISTÃO.
- Vocação: perspectivas bíblicas e teológicas, ULTIMATO.

Desejo a todos uma excelente aula para a glória de Deus!

JEREMIAS, O PROFETA DA ESPERANÇA - LIÇÃO 01 JOVENS E ADULTOS



Leitura Bíblica em Classe
2 Coríntios Jeremias 1.1-10


I. A origem sacerdotal do profeta Jeremias
II. A vocação de Jeremias
III. O estado civil de Jeremias
IV. A postura profética de Jeremias



Tema do Subsídio

Visão panorâmica e conceito de Justiça no Livro de Jeremias


Prezado professor, estamos iniciando mais um trimestre de Lições Bíblicas. O tema a ser abordado é “Jeremias: Esperança em tempos de crise”. O livro de Jeremias é rico em profecias (que se cumpriram e vão cumprir) e episódios históricos importantes que marcam a história do povo hebreu. Mas acima de tudo, o livro de Jeremias tem o ponto central que iremos abordar neste subsídio: a Justiça de Deus. O princípio de Justiça permeia todo o livro do profeta Jeremias. No subsídio dessa lição, além de abordar o conceito de Justiça de Deus, faremos uma análise panorâmica do livro de Jeremias denotando as seguintes questões: Data, autoria, esboço teológico, sermões e passagens importantes do livro de Jeremias. Outras questões a serem consideradas nesse subsídio são a missão do profeta e lições contemporâneas proveitosas para a vivência atual da igreja do Senhor nesse mundo. Desejamos ao prezado professor, um rico aprendizado nesse trimestre! Deus abençoe as suas aulas!

Data e autoria

Fortes evidências internas identificam Jeremias como o autor do livro que leva seu nome. Muito de seu conteúdo foi compilado exatamente antes da rendição de Jerusalém, em a.C.


Esboço teológico

I. A Missão de Jeremias (1 – 10)
II. A violação da Aliança (11 – 20)
III. A aproximação do julgamento (21 – 29)
IV. A nova aliança (30 – 33)
V. A queda de Jerusalém (34 – 52)


Sermões[1]

Na época de Josias: Jr 2.1 – 3.5; 3.6 – 6.30; 7.1 – 10.25; 18.1 – 20.18
Nos dias de Jeoaquim: Jr 14 – 17; 22 – 23; 25 – 26; 35 – 36; 45 – 48
No dias de Zedequias: Jr 21; 24; 27 – 34; 37 – 39; 49
Nos dias de Gedalias[2]: Jr 40 – 44
As últimas mensagens: Jr 50 – 52


Principais passagens

Jr 2. O profeta classifica os pecados de Judá
Jr 17. O pecado é uma questão de foro íntimo da humanidade
Jr 23. Os falsos profetas. Como identificá-los
Jr 28. Os profetas falsos versus os verdadeiros
Jr 31. Deus promete uma nova aliança a seu povo

A Justiça de Deus


A Justiça de Deus é tema recorrente no livro de Jeremias. No Antigo Testamento há vários termos que caracterizam o conceito bíblico de Justiça, onde nesta oportunidade destacaremos três: yashar; mishpat; sedeq. O termo yashar denota o caminho “reto”, “direito”, “suave”, apontando o princípio de retidão norteadora no caminho do indivíduo (Pv 9.15; Pv 15.21). A palavra mishpat denota julgamento, o termo informa que o juíz que julga as causas, deve portar o atributo do mishpat, ou seja, da “justiça”, do “direito” e da “retidão”. O terceiro termo, sedeq, assinala o que é “justo”, “direito” ou “normal” como peso e medidas plenos de justiça. O Eterno é o Deus de Justiça (Is 30.18), é inconcebível o Eterno não agir segundo a sua Justiça e não exigir de sua criatura o exercício dos princípios dessa Justiça (Mt 5.6). Deus julga justamente (Sl 9.4) e os seus julgamentos são corretos e executados para o supremo bem da humanidade (Sl 119.75). Eis a Justiça de Deus!
A missão profética de Jeremias

Diante do conceito de Justiça, Jeremias é impelido por Deus a proclamar o juízo do Senhor em relação ao destino da nação hebreia, cuja face virou para o Eterno. A servidão a deuses, as injustiças sociais, as alianças indevidas, a inobservância do descanso da terra, foram fatores determinante para o exercício do juízo que o Senhor ordenou.
Na época dos reis Josias (640-609 a.C.); Jeoaquim (609-598 a.C.); Joaquim (598-597 a.C); Zedequias (597-586 a.C.); Judá foi dominada por Babilônia. É nesse contexto que a sentença de Deus foi anunciada, onde Jeremias recebeu a incumbência de Deus para desempenhar uma missão nada popular: conclamar todo Judá a submeter-se ao império babilônico como uma disciplina ordenada pelo Senhor. Os reis e o povo de Judá não aceitaram essa mensagem e na mesma medida rejeitaram a Deus em favor das divindades pagãs.


Lições Contemporâneas no livro de Jeremias

No contexto nacional da sociedade hebreia onde a majoritariedade dos “oráculos” que egocêntricos predominavam, não havia a permissão para qualquer comunicação pessimista da ação praticada por parte da nação judaica. Deve-se levar em conta que no contexto vivencial de Jeremias, a maioria dos profetas pronunciava profecias otimistas, de conquistas e independência, enquanto Jeremias - o profeta solitário - sustentava a verdade estabelecida por Deus, sobre o seu povo, nada popular.
Enquanto o profeta solitário proclama o juízo de Deus, os demais profetas proclamavam o sofismo triunfalista. Naturalmente o profeta Jeremias foi desacreditado pela elite judaica e rejeitado pelo sistema institucional da época. Seus algozes já tinham planejado o discurso triunfalista de conquista e domínio, mas mal sabiam eles que os seus destinos já estavam sacramentados, eles não voltariam atrás.
O livro do profeta Jeremias vai ao encontro de uma realidade presente hoje no contexto contemporâneo: a sedução triunfalista do povo. Essa sedução é tão enraizada, como nos dias de Jeremias, que não se cogita a possibilidade desses devaneios serem removidos do nosso seio. O povo de Deus deve atentar que o Altíssimo tem sempre um plano perfeito para executar, e nem sempre a forma de articulá-lo entre os seres humanos é bem vinda. O importante e o que é inegociável são a destreza de discernir o tempo presente e a confiança de está sob a soberania do Eterno custe o que custar. A sua graça é plenamente suficiente!


Referência Bibliográfica

RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia. 1ª ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2005.

Dicionário Bíblico Wycliffe
. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2006.
DAVER, Mark. A Mensagem do Antigo Testamento. Rio de Janeiro. 1ª ed. CPAD, 2008.


[1]O prezado professor pode verificar que os capítulos de Jeremias não estão em ordem cronológica, ela alterno de um rei para o outro. O livro de Jeremias também não encontra uma introdução, um corpo de texto e uma conclusão. A melhor forma de leitura do livro de Jeremias é vê-lo como uma coletânea de discursos alternados por diversos episódios históricos.

[2] Gedalias foi um governador nomeado pelos babilônios após a destruição de Judá.

EU TENHO UMA MISSÃO - LIÇÃO 01 ADOLESCENTES

Texto bíblico: Mateus 28.18-20



A grande comissão é a sublime expressão da soberana vontade de Deus e a razão da vinda de Cristo – a salvação do homem. Jesus, ao iniciar o seu ministério, convocou discípulos, preparou-os por cerca de três anos, capacitou-os para continuar a tarefa que Ele iniciara. A obra de Cristo não findou com a sua morte, ou com a sua ascensão ao céu. Muito pelo contrário, sua morte consumou o plano de Deus e ao ressurgir tornou-se vivificador e cabeça daquela que veio a ser sua representante entre os homens – a Igreja. Ao ascender aos céus, Jesus enviou o Espírito Santo, que capacitou os discípulos nesta obra tão árdua de comunicar os homens a salvação.
Professor, talvez os alunos questionem acerca do porque trabalhar na Grande Comissão, afinal eles não estavam lá quando os 12 foram chamados. Explique que discípulo é todo aquele que recebe a Jesus como salvador, é batizado e guarda todas as coisas que Ele ordenou, incluindo a comissão de fazer outros discípulos.
Professor, aproveite para promover um evangelismo neste final de semana com os seus alunos, façam cartões evangelísticos, ressaltando o verdadeiro motivo da Páscoa, vale lembrar que neste domingo é comemorado a Páscoa, morte e ressurreição de Cristo Jesus.
Disponibilize o material necessário para a confecção dos cartões: cartolina de cores variadas, EVA, caneta hidrográfica, fitas decorativas, etc.

NÃO É HISTÓRIA DE PESCADOR - LIÇÃO 01 PRÉ-ADOLESCENTES

Texto Bíblico:
Mateus 13.47-52


Há pessoas que fazem grandes sacrifícios para obter um tesouro. Outras, perdem o entusiasmo. Outras ainda, o professam com os lábios, mas não o possuem: pessoas oficialmente membros de igreja, que praticam o pecado e o mundanismo. Como explicar essa mistura e qual atitude tomar com relação a ela? Trata-se desta questão na parábola da rede.
“Igualmente o reino dos céus é semelhante a uma rede”. Tinha o Senhor em mente a rede de arrastão, que não deixa nada escapar. À pouca distância da praia, os botes de pesca lançam a rede. Há pesos na borda inferior, para arrastá-la no leito do lago; a borda superior tem bóias. Ao avançar, torna-se um muro circular, uma prisão de malhas na praia. Reúnem-se os pescadores e ajuntam os bons peixes nos cestos; os maus são lançados fora.
É o dever da igreja lançar a rede do Evangelho tão largamente quanto possível dentro do limite de suas malhas. Assim, é inevitável que sejam trazidos alguns cristãos não genuínos. Todavia não há de se preocupar o cristão com a mistura na Casa de Deus, porque está além do poder humano o purificá-la. A seu tempo Deus retirará da Igreja seus membros indignos, deixando-a sem mancha ou ruga.

Professor, aproveite para promover um evangelismo neste final de semana com os seus alunos, façam cartões evangelísticos, ressaltando o verdadeiro motivo da Páscoa, vale lembrar que neste domingo é comemorado a Páscoa, morte e ressurreição de Cristo Jesus.
Disponibilize o material necessário para a confecção dos cartões: cartolina de cores variadas, EVA, caneta hidrográfica, fitas decorativas, etc.

JOQUEBEDE,UMA MÃE HEROÍNA - LIÇÃO 01 JUNIORES

Texto Bíblico: Êxodo 2.1-10


Aproveite o domingo de Páscoa para celebrar o início do trimestre com uma festa em louvor a Deus pelo sacrifício e ressurreição de Cristo.

Explique às crianças por que Jesus teve de morrer:


1.
Por causa do pecado do homem (1 Pe 2.24,25);
2.
Porque era a única forma de salvação do homem (Mc 8.31; Lc 12.50; Lc 22.27; Jo 3.14).

ATIVIDADE

História da cruz com dobradura

Material didático


• 1 folha de papel em formato de quadrado para cada aluno (se for possível utilizar aquele papel especial de dobradura, ficará melhor ainda).




Entregue a cada aluno uma folha e comece a contar a história abaixo, seguindo o passo a passo da dobradura com os alunos.

História

Após celebrar a última ceia, Jesus e Seus discípulos se dirigiram para o Monte das Oliveiras. Quando chegaram à entrada do jardim, oito dos discípulos encontraram um lugar confortável para descansar.

(1) Mas Jesus foi para dentro do jardim com Pedro, Tiago e João ((2) Mostrar na dobradura o nome desses discípulos) e pediu que eles vigiassem e orassem com Ele, pois ele estava sofrendo muito. Jesus sabia que ia morrer por nós. (3)
Jesus queria que seus amigos mais íntimos O ajudassem, orando para que Ele tivesse força (4). Ele foi até Pedro, mas Pedro estava dormindo, não podia ajudá-lo (5 Corte uma tira de papel fina). Depois, foi até Tiago, porém, ele também estava dormindo e não pôde ajudá-lo (5 Corte mais uma tira de papel fina . Em seguida, ele foi a João, mas ele também estava dormindo e não podia ajudar (5 Corte mais uma tira de papel fina).
Então, Jesus foi ate os demais discípulos, mas todos estavam dormindo e não podiam ajudar. (a última tira). Jesus, então, voltou e começou a orar, pedindo a Deus que se fosse possível e se fosse da vontade do Pai, que Ele não permitisse que Ele tivesse de passar por aquela dor e sofrimento tão grandes.
Mas Jesus nos amava demais para nos deixar abandonados, então Ele decidiu encarar tudo aquilo.
De repente um grupo de soldados chegou com um dos discípulos de Jesus – Judas. Todos os discípulos que estavam dormindo acordaram. Os soldados agarraram Jesus. Os discípulos ficaram surpresos e zangados ao verem aquela cena. Contudo, Jesus não se surpreendeu, nem ficou zangado. Ele calmamente foi com os soldados. Jesus sabia perfeitamente o que O aguardava - a cruz. (Desdobrar o papel para revelar a cruz que sobrou da dobradura.)

UMA CASA PARA DEUS - LIÇÃO 01JARDIM DA INFÂNCIA

Texto Bíblico: Êxodo 25.8,9; 31.1-11

I - De professor para professor

Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é fazer com que as crianças aprendam que a igreja é a Casa de Deus.

• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

• A palavra-chave da aula de hoje é “MORAR”. Então, durante o decorrer da aula repita a frase: “A igreja é a casa donde Deus mora e é adorado por nós.”


II - Para refletir


• “No tempo em que Israel foi libertado da servidão, eles tiveram a maravilhosa presença da coluna de nuvem de dia e da coluna de fogo à noite, para que soubessem que ali estava Deus. Porém, Deus queria um contato mais próximo e mais íntimo com eles. Ele queria habitar entre eles, daí o Tabernáculo. Ao ordenar a construção do Tabernáculo, o Senhor Deus fazia um apelo a Moisés e ao povo, pelo privilégio de habitar entre eles. Conforme a Bíblia declara em Êxodo 25.8: ‘E me farão um santuário, e habitarei no meio deles’ [...]. Ele repete seu desejo em Êxodo 29.45,46: ‘E habitarei no meio dos filhos de Israel e lhes serei por Deus, e saberão que eu sou o Senhor, seu Deus, que os tenho tirado da terra do Egito, para habitar no meio deles; eu, o Senhor, seu Deus’.
O estudo do Tabernáculo mostra-nos o quanto Deus deseja encontrar-se conosco e quais são as exigências para encontrá-Lo e sermos levados à comunhão íntima e harmoniosa. Não era suficiente que Deus desejasse um lugar de habitação entre os filhos de Israel. Ele queria restaurar o relacionamento com eles de modo que uma vez mais Deus e o e o homem pudessem desfrutar de terna comunhão mútua”.

Extraído do livro: Estudo Devocional do Tabernáculo no Deserto, CPAD

• Professor, as “crianças do jardim de infância têm consciência das diferenças físicas entre os sexos, e tem sempre muitas perguntas, que devem ser respondidas franca e diretamente pelos pais (sem dar mais informações que o necessário)”.


Extraído do livro:
Amor e Disciplina para Criar Filhos Felizes, CPAD

III - Regras Práticas para os Professores


“Muitas aulas da Escola Dominical começam com atividades destinadas a atrair a atenção dos alunos. A primeira parte da aula deve fazer mais que exclusivamente prender a atenção de todos. Não pode ser somente algo lúdico para se fazer antes de a verdadeira aula ter início. Frequentemente, as aulas dominicais começam com hinos divertidos ou atividades artísticas. Raramente a aula começa a partir de uma preocupação real dos alunos. As atividades iniciais são muitas vezes uma perda de tempo, pois apenas mantém os alunos entretidos até que todos estejam em sala de aula.
Examine as aulas que dará esse trimestre. Quais efetivamente começam com as necessidades sentidas pelos próprios alunos? Se foram concebidas apenas para captar a atenção, como você poderia modificá-las para melhor relacionarem a verdade das Escrituras à vida dos alunos? Lembre-se: a revista do professor, que você usa como roteiro para a aula, não foi inspirada por Deus. É sua obrigação fazer uma lição sobe medida para seus alunos”.


Extraído do livro:
Educação que é Cristã, CPAD

IV -
Atividade

Para reforçar o ensino da lição, distribua papel e giz de cera para as crianças. Peça que elas desenhem o Tabernáculo. Enquanto as crianças desenham faça algumas perguntas:

• Vocês gostam de vir a Casa de Deus para adorá-Lo?
• O Tabernáculo era a Casa de Deus. A sua igreja também é a casa de Deus?
• Os israelitas ficaram contentes quando Moisés contou que iria construir uma tenda para ser a Casa de Deus?


Professor, enquanto as crianças desenham, explique que a Casa de Deus é um lugar especial aonde vamos para adorar ao Senhor.
Sugestão dois:

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JESUS AGRADA AO PAPAI DO CÉU - LIÇÃO 01 MATERNAL - 2º TRM


Texto Bíblico: Mateus 3.13-17

I -
De professor para professor


Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é fazer com que as crianças aprendam que podemos agradar a Deus.


• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

• A palavra-chave da aula de hoje é “AGRADAR”. Então, durante o decorrer da aula repita as frases: “Jesus sempre agradou ao Papai do céu. Você também pode agradar ao Papai do céu e deixá-Lo contente.


II - Para refletir


• “Será que você passa sua vida tentando agradar a todos? De quem você procura aprovação — dos outros ou de Deus? Ore para ter a coragem de procurar a aprovação de Deus acima da aprovação de qualquer pessoa”.

Extraído da: Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD

• Professor, “a criança do maternal continua aprendendo enquanto se movimenta. Não se zangue com os alunos que não param na cadeira, nem os obrigue a permanecer sentados e quietos” (Marta Doreto).

III - Regras Práticas para os Professores

Planejamento


Cada situação requer seu próprio planejamento. Observe abaixo o exemplo de um planejamento para a classe do maternal:


10 minutos –
Boas-vindas. Cumprimento as crianças e as ouça. As que chegarem primeiro podem brincar com quebra-cabeça, ajudá-lo na preparação da aula, etc.

30 minutos –
Aprendizagem em grupo. História, canções, versos de ação, jogos, dramatizações, conversação e outras atividades de aprendizagem planejadas.

15 minutos –
Atividades da revista de aluno. Argila ou outros materiais disponíveis para aquelas que terminarem a atividade rapidamente.

5 minutos –
Encerramento. Recolha os papéis e os pertences. Converse sobre o que foi feito e aprendido na aula de hoje. Oração de encerramento.

Extraído e adaptado do livro:
Como Ensinar Crianças do Maternal, CPAD

IV -
Atividade Manual

Para reforçar o ensino da lição, sugerimos que as crianças encenem a história bíblica.

Sugestão de atividade:

Faça uma cópia da atividade abaixo para cada aluno e peça para que eles dêem um bonito colorido no desenho podendo passar cola colorida azul para representar a água.

FINAL EBD NO TEMPLO.


ENCERRAMENTO DO 1º TRIMESTRE 2010



ALEGRIA NO CAFÉ DA MANHÃ!



Uma grande confraternização aconteceu DIA 28.03 na EBD da Vila Serrana.Um excelente café da manhã para celebrarmos a Deus por mais um trimestre de bençãos.Já estamos nos preparando para começarmos no próximo domingo um novo trimestre com muitas novidades e muitas atividades.Obrigada a todos os alunos que hoje participaram deste delicioso momento de confraternização.

CAFÉ DA MANHÃ - ENCERRAMENTO DO 1º TRIMESTRE



sábado, 27 de março de 2010

LOVE STORY - LIÇÃO 13 JUVENIS

Texto Bíblico:
João 3.16-21


"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (16). Esta é a primeira menção ao amor de Deus neste evangelho. É um tema dominante no livro, embora pouco se fale até o capítulo 13. Deus amou o mundo de tal maneira. Aqui, novamente, está a ideia do alcance universal. O evangelho é para todos os homens. Nenhum deles está excluído. Isto descreve por que Deus fez o que fez. Ele amou! A palavra em grego é egapesen. Este é o amor que se move pelos interesses do outro, sem pensar nos próprios interesses. É um amor que deseja arriscar tudo por alguma vantagem para outra pessoa, que não considera nenhum preço muito alto se outra pessoa puder receber algum benefício. O tempo aoristo do verbo indica que o ato de amor de Deus não é limitado pelo tempo e simultaneamente é único e completo. É o amor absoluto!
Deu o seu Filho unigênito
. Embora este ato seja muito mais frequentemente descrito pelo verbo ‘enviar’ (e.g.3.17,34; 6.29,38-40), aqui a ideia enfatizada é a do presente de Deus para o homem (cf. 4.10). Outra vez, o tempo do verbo dar se refere a um ato absoluto e completo (cf. Hb 10.14). Ele deu o seu Filho unigênito, ou seja, a Dádiva que era mais preciosa, e ‘o título ‘unigênito’ é acrescentado para destacar este conceito.’
... Todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
As alternativas estão definidas. Elas são a vida e a morte! A Dádiva de Deus tornou possível que o homem faça a escolha, a resposta da fé. Os verbos perecer e ter estão em tempos diferentes no original. O primeiro está em aoristo e significa ‘de uma vez por todas’, expulso para a escuridão exterior. O último está no presente, indicando uma vida eterna presentes e duradoura.
Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele
(17). A palavra condenar pode ser traduzida como ‘julgar’, e isto se aplica ao seu uso nos dois versículos seguintes. O propósito da Dádiva de Deus não era levar os homens a um julgamento, mas sim à salvação. Apesar disso, o julgamento é inevitável, e é próprio homem que o causa, quando se recusa a aceitar a Dádiva mediadora e expiatória de Deus. ‘O homem é livre para escolher o tormento sem Deus ao invés da felicidade em Deus; é como se ele tivesse o direito de ir para o inferno.’
O julgamento e a condenação não vêm para o homem que tem fé, porque quem crê nele não é condenado (18). A tradução literal seria: ‘Aquele que põe a sua nele [i.e., em Jesus Cristo] não está sendo julgado.’ Quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. Esta afirmação forte por si mesma adquire um novo peso de advertência quando consideramos o tempo dos dois servos: está condenado e não crê. No grego, ambos estão em tempo passado perfeito, apresentando um estado presente que é o resultado de uma ação passada. Assim, nesta vida, a condenação é um fato porque quem não crê já foi julgado. A condenação é um estado presente porque o que não crê se recusou a crer.
Existe uma ‘porta aberta para a vida’, a vida de Deus para os homens. Ela tem três características: 1. É o presente de Deus que vem de cima (3,16); 2. Só vem para aqueles que têm fé (15,16); 3. A alternativa para a vida é o julgamento de Deus (18).
Com o versículo 19, o exemplo passa da vida para a luz, e da falta de fé para as trevas. A razão pela qual os homens passam pelo julgamento e pela condenação é: Que a luz veio ao mudo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más (19; cf. 1.4, 9-11; 8.12; 9.4,5).” (Comentário Bíblico Beacon, CPAD, pp.51-52)

O CAMINHO PARA VIVER - LIÇÃO 13 ADOLESCENTES

Texto Bíblico: Provérbios 16.1-9; 19.16


Deus nos deu o livre arbítrio, capacidade de decidir o que queremos ou não para nossas vidas. Mas isso não quer dizer que não precisamos da ajuda do Senhor para saber que caminho escolher. Não devemos tomar nenhuma decisão antes de consultarmos a Deus.

Boa ideia

Professor, a proposta sugerida tem como objetivo levar os alunos a compreenderem que Deus nos deu o livre arbítrio, “liberdade de escolha”, mas que devemos tomar cuidado com essa liberdade.

Você vai precisar de dois envelopes brancos e duas folhas tamanho A4. Gravuras de cigarros, bebidas, drogas, prostituição, violência. Uma imagem de aterro sanitário e de um pôr–do-sol.

Procedimento:

1 - Em uma folha desenhe um caminho tortuoso e cole as gravuras entre as linhas. No início da folha deve ser colado a gravura do aterro sanitário.

2 – Na outra folha faça um caminho reto e no meio escreva palavras como: oração, caráter cristão, palavra, Escola Dominical, louvor, adoração, amor e felicidade.

3 – Na frente dos envelopes escreva o seguinte versículo: “Há um caminho que ao homemparece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte” (Pv.14.12), escrevas palavras como: lutas, recompensa, choro, felicidade, provações, dificuldade e família.

No outro envelope escreva: alegria, prosperidade, riquezas, festas, religiões, paixões, facilidade.

Coloque cada folha no respectivo envelope. A do caminho tortuoso dentro do envelope com as inscrições: alegria, festas, paixões, etc. A do caminho reto no envelope com as inscrições: Lutas, felicidade, provações, etc.


Divida a classes em dois grupos e solicite aos alunos que escolham o envelope que os agradem. Abra o envelope e mostre as gravuras.

Nesse momento converse sobre o livre arbítrio que Deus nos concedeu. A liberdade de escolher que caminho percorrer. Nós devemos tomar cuidado com as escolhas sem a direção do Senhor porque “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte” (Pv 14.12). O melhor é estar na vontade absoluta de Deus, fazer a sua vontade e receber a sua orientação.


MEU CORPO MORADA DE DEUS - LIÇÃO 13 PRÉ ADOLESCENTES

Texto Bíblico: : Atos 17.24,25; 1 Coríntios 6.19,20


Nosso corpo deve ser o templo de Deus e para a glória de Deus. A mordomia do corpo implica reconhecer que o mesmo é de Deus, e deve ser conservado santo e agradável a Deus (Rm 12.1; 1 Co 6.20). Ao recebermos o Espírito de Cristo dentro de nós, tornamo-nos membros de Cristo, e por esse fato espiritual, nosso corpo torna-se o Santuário do Espírito Santo (1 Co 6.19). Como cristãos regenerados pelo Espírito Santo tornamos nossos corpos físicos uma casa de Deus, moradia dEle.
Professor explique aos alunos que todas as ações por meio dos membros do corpo devem ser conscientes visando a gloria de Deus. Devemos conservar nossos corpos puros, limpos e saudáveis para a ministração perante o Senhor. Comente que ao sermos redimidos do mundo, passamos a pertencer a Ele unicamente. Nosso corpo é um santuário, um lugar onde Deus habita de modo especial. Nosso corpo é, um lugar consagrado para o seu serviço; um lugar onde se rende culto de adoração e de sacrifício (Rm 12.1). Como templo de Deus, nosso corpo não pode e não deve ser profanado com pecados através dos membros do mesmo.
Quando pela fé, nos unimos a Cristo, tornamo-nos membros de Cristo. Em síntese, aprendemos com o apóstolo Paulo o valor do nosso corpo perante o Senhor e o cuidado que devemos ter com o mesmo para mantê-lo como Santuário do Espírito Santo. Somos mordomos de nossos corpos para a glória de Deus e para a nossa própria felicidade.

Texto adaptado do livro: Mordomia Cristã, CPAD.

JESUS ENSINA O CAMINHO PARA O CÉU - LIÇÃO 13 JUNIORES

Texto Bíblico: João 14.1-6


“O que está preparado para aqueles que têm fé? Na casa de meu Pai há muitas moradas (recintos) (2). Westcott observa que a palavra ‘moradas’ vem da Vulgata, mansiones, ‘que eram lugares de descanso, e especialmente as ‘estalagens’ em uma grande estrada onde os viajantes encontravam repouso, sugerindo a idéia tanto de repouso como de progresso. Bernard diz que estes são ‘lugares de habitação’, não estalagens meramente temporárias em uma jornada. No entanto, o fato de ser a casa do Pai já diz o suficiente. ‘O lar de Deus (Mt 5.34; 6.1), o antítipo eterno do Templo transitório em Jerusalém e da habitação do Pai e do Filho no crente (14.23; 17.21), é espaçoso e tem muitos cômodos.’ Com base na evidência de um excelente manuscrito, a versão RSV em inglês — juntamente com Strachan, Bauer, Bernard e Moffat — traduz a parte restante do versículo 2 como uma pergunta: ‘Se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, vou preparar-vos lugar’ A objeção a isto é que ‘em nenhuma passagem no Evangelho de Jesus disse que Ele irá ‘preparar lugar’.
A promessa aos seus discípulos foi: virei outra vez (3; lit., ‘estarei vindo novamente’). A principal referência é à segunda vinda. Mas ela também sugere um outro pensamento: ‘Cristo está, desde o momento de sua ressurreição, vindo para o mundo, para a igreja e para os homens como o Senhor ressurreto.’
Pedro tinha feito a pergunta: Senhor, para onde vais? (13.36) A resposta de Jesus descreveu a fraqueza de Pedro (13.36) e a sua negação (13.38), e também incluiu algumas promessas grandes e gloriosas (14.1-3). Agora, em uma declaração conclusiva dirigida a todos os discípulos, o Senhor responde categoricamente: Mesmo vós sabeis para onde vou e conheceis o caminho (4).” (Comentário Bíblico Beacon. Vol.7. CPAD).


Boa ideia


Leve os alunos para o pátio da igreja, a fim de brincarem de amarelinha (macaca, pular macaco, maré, avião, sapata entre outros nomes em nosso Brasil). Desenhe com um giz uma amarelinha no chão. Divida a turma em dois grupos, cada grupo deve escolher um aluno para representá-los na brincadeira. Cada quadrado possui um número, que corresponde a uma pergunta (você deverá elaborar duas perguntas para cada número, isto é, 20 perguntas referentes aos assuntos estudados ao longo do trimestre). O aluno deve jogar a pedra número por número e acertar todas as perguntas até chegar ao céu. Aquele que chegar ao céu primeiro vence. Aproveite e ressalte que na brincadeira somente o que chegar primeiro vence, mas para Deus todos os que chegarem, serão vencedores.


O NOSSO SALVADOR JESUS VOLTARÁ - LIÇÃO 13 PRIMÁRIOS

Texto Bíblico: João 21.1-17; Atos 1.6-11


“A ascensão é descrita nos versículos 9-11. Jesus foi elevado da terra às alturas e desapareceu em uma nuvem (9). Encontramos uma nuvem mencionada em relação à transfiguração (Mt 17.5; Mc 9.7; Lc 9.34). A nuvem era um símbolo da glória de Deus.
Enquanto os discípulos tinham os olhos fitos no céu (10) — o verbo ‘indica um olhar fixo, imóvel, prolongado’ — dois varões, que eram anjos, apareceram vestidos de branco (cf. Mt 28.3; Jô 20.12). Estes visitantes angelicais anunciavam a segunda vinda de Cristo (11), assim como já haviam anunciado o seu nascimento (Mt 1.20; Lc 1.26-35), e a sua ressurreição (Mt 28.5-7; Mc 16.5-7; Lc 24.4-7).
Os anjos se dirigiram aos discípulos como varões galileus. Praticamente todos os seguidores de Jesus tinham vindo desta parte norte da Palestina. Para eles, foi feita a promessa de que esse Jesus — o texto grego assim afirma — haveria de vir novamente. Knowling comenta: ‘Se a menção a sua pátria, ao norte, lembrou aos discípulos que eles tinham sido anteriormente escolhidos por Cristo, e acerca de tudo o que Ele tinha representado para eles, o nome pessoal Jesus lhes asseguraria que o seu Mestre ainda seria um Amigo humano e um Salvador Divino’. Assim como, ou ‘exatamente da mesma maneira’ (Weymouth), sugere que da mesma maneira que a sua partida foi visível, o seu retorno também o será.”
(Comentário Bíblico Beacon. Vol.7. CPAD.)


Boa idéia

Divida sua turma em grupos de quatro ou cinco e entregue-lhes papel, lápis, hidrocor, giz de cera, enfim, o material necessário para elaborarem uma página de jornal com a notícia extraordinária de que Jesus voltou. Ao final, enfatize que a promessa de Cristo é real e vai se cumprir a qualquer momento.

JESUS VOLTA PARA O CÉU - LIÇÃO 13 JARDIM DA INFÂNCIA

Texto Bíblico:
João 21.1-25

De professor para professor

Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é fazer com que as crianças aprendam que Jesus está sempre conosco e um dia voltará para nos buscar.


• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

• A palavra-chave da aula de hoje é “SOZINHO”. Então, durante o decorrer da aula repita a frase: “Jesus não nos deixa só.”


Para refletir


• “A gloriosa promessa da segunda vinda de Cristo é a maior esperança da igreja. É ‘a bem-aventurada esperança’ de que trata Tito 2.13. Esse tão aguardado evento significará, para a Igreja, o ápice de sua peregrinação neste mundo (Mt 16.18). Desde a sua inauguração, no dia de Pentecostes (At 2.1-4), até o momento presente, os verdadeiros cristãos clamam todos os dias com santa e bendita expectativa: ‘Ora, vem, Senhor Jesus!’ (Ap 22.20).
A promessa da segunda vinda de Cristo é, portanto, uma mensagem de grande alegria; quem tem essa esperança não pode ficar contristado ou atemorizado. Somente os que se acham despreparados é que têm medo da vinda de Jesus; por isso, abandonam a vigilância, conforme preconiza a parábola das Dez Virgens (Mt 25.1-13). Mas o anelo daqueles que permanecem fiéis é a bem-aventurança de sua vinda (Tt 2.13) ”

Extraído do livro: Geremias do Couto, Lições Bíblicas, CPAD

• Professor, as “crianças do jardim de infância, em geral hesitam muito entre duas opções, pois tem dificuldades em tomar uma resolução. Se tiver que escolher entre dois brinquedos ou dois sanduíches diferentes, fica sem saber o que deve fazer, podendo inclusive se irritar. Por vezes, o melhor a fazer, é deixar que ela escolha sempre o mesmo lanche”

Extraído do livro: Amor e Disciplina para Criar Filhos Felizes, CPAD


Regras Práticas para os Professores


Meios para avaliação


Os principais métodos para avaliação dos resultados do ensino, são:


Reconhecimento de dados pessoais –
O professor deve procurar obter informações sobre os seus alunos. Esses dados devem ser anotados numa ficha. Isto deverá ser feito pela primeira vez tão logo o aluno se matricule na classe. Periodicamente o professor poderá repetir a avaliação. Saberá então se houve mudança no comportamento do aluno. Deve-se cuidar para que os itens da ficha sejam objetivos, o que permitirá uma avaliação imparcial.

Observação –
Esta é a melhor avaliação. É a que foi usada frequentemente por Cristo. O professor observa a conduta do aluno. Essas observações devem ser feitas sem que o aluno perceba. Se o aluno notar que está observado, provavelmente mudará sua atitude e comportamento. O professor não poderá estar continuamente com o aluno, por isso ele pode provocar situações para observá-lo.

Entrevistas –
Ao entrevistar o aluno, o professor deverá agir como se tratasse de uma conversa comum.

Extraído de: Mensageiros da Fé, número 2. Rio de Janeiro, CPAD


Atividade

Vamos fazer uma recapitulação do trimestre? Sente-se com as crianças em círculo no tapete da classe. Providencie os visuais do trimestre. Mostre os visuais e faça algumas perguntas relacionadas às lições. Pergunte às crianças:

“Deus cumpriu a promessa de enviar um Salvador?”

“Quais os presentes que os reis magos levaram para Jesus?”

“Quem batizou Jesus no rio Jordão?”

A BÍBLIA CONTA COMO É O CÉU - LIÇÃO 13 MATERNAL


Texto Bíblico: Apocalipse 21.1-27

De professor para professor


Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é fazer com que as crianças aprendam que o Céu é um lugar especial que Deus reservou para os seus filhos.

• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

• A palavra-chave da aula de hoje é “CÉU”. Então, durante o decorrer da aula repita a frase: “o Céu é um lindo lugar cheio de alegria, amor e felicidade. Lá, estaremos para sempre com Jesus.


Para refletir


• “A nova Jerusalém é onde Deus viverá entre seu povo. Ao invés de subirmos para encontrá-Lo. Ele descerá para estar conosco, exatamente como quando Deus se tornou homem, em Jesus Cristo, e viveu entre nós (Jo 1.14). Onde quer que Deus reine existe paz, segurança e amor.

Será que alguma vez você imaginou como seria a eternidade? A ‘Santa Cidade, a nova Jerusalém’ é descrita como o lugar onde Deus removerá toda a tristeza. Por toda a eternidade, não haverá mais morte, tristeza, pranto ou dor. Que verdade maravilhosa! Não importa o que você esteja passando agora, isso não representa a última palavra — Deus escreveu o capítulo final que fala sobre a plena realização e a eterna alegria para todos aqueles que o amam. Não sabemos tanto quanto gostaríamos, mas será suficiente saber que a eternidade ao lado de Deus será mais maravilhosa do que poderíamos algum dia imaginar”.

Extraído da: Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD

• Professor, “a criança do maternal gosta que lhe concedam novos privilégios, e é menos sensível aos elogios e às censuras. Precisa receber ordens antecipadas, claras e simples, para começar a fazer aquilo que se pretende que ela faça, como ‘depois deste desenho você vai guardar os lápis’.

Extraído do livro: Amor e Disciplina Para Criar Filhos, CPAD


Regras Práticas para os Professores


Se você quiser ter êxito no ensino, deve estudar não só a lição, mas também o aluno.

Os alunos são diferentes. Essa diferença é dupla. São diferentes dentro do próprio grupo de idade. As características gerais do aluno variam conforme seu desenvolvimento físico, mental, social e espiritual. Daí, cada idade requer tratamento diferente. Jesus como criança crescia nesses quatro aspectos. Segundo Lucas 2.52, Ele crescia:


-“Em estatura” (crescimento físico).
-“Em sabedoria” (crescimento mental).
-“Em graça diante dos homens” (crescimento social).
-“Em graça diante de Deus” (crescimento espiritual).
Como dissemos, há diferenças entre alunos de uma mesma idade. Não há dois alunos exatamente iguais.


O professor conhecendo o aluno isoladamente e no grupo, planejará e aplicará o ensino adequadamente: aulas, testes, trabalhos, atividades, etc.

O professor pode estudar o aluno.

-Observando-o.
-Visitando-o, para conhecer a atmosfera em que vive.
-Pesquisando em obras especializadas, ou cursando Psicologia da Criança.

Extraído do livro: Manual da Escola Dominical, CPAD


Atividade Manual

Para reforçar o ensino da lição, sugerimos que as crianças façam um desenho da lição do trimestre que elas mais gostaram.


Depois que todos terminarem o desenho, sente-se com as crianças em círculo no tapete da classe. Mostre os visuais do trimestre e faça algumas perguntas sobre as lições. Pergunte às crianças:

“Diga uma coisa que não haverá no Céu?”
“Quem é o nosso Bom Pastor que vai nos levar para o Céu?”
“A Bíblia é o livro do Papai do céu?"

terça-feira, 23 de março de 2010

MÉTODOS CRIATIVOS PARA ENSINAR SUA CLASSE DA EBD


1. Exposição oral. Aula expositiva ou preleção. Método tradicional usado freqüentemente em escolas de todos os níveis. O professor colocado diante do grupo expõe oralmente a matéria, falando ele só o tempo todo. É o método mais criticado, mas também o mais utilizado. O êxito ou fracasso no seu emprego dependerá da habilidade do professor.
2. Perguntas e respostas. É largamente utilizado por ensinadores experientes, desde os dias da antigüidade. A eficácia deste método reside no fato de que as perguntas sempre são desafiadoras. A mente, neste caso, não apenas recebe informação, mas a analisa e pondera. Existe todo um processo de reflexão, analise e avaliação que ocorre no cérebro do aluno, enquanto ele recebe a pergunta, medita nas suas implicações e verbaliza a resposta.
3. Discussão ou debate. O método de discussão ou debate é aquele em que um assunto ou tópico da lição é colocado para ser discutido entre os membros do grupo.
4. Técnicas de trabalho em grupo. Por maior que seja o entusiasmo do professor em incentivar a participação ativa dos alunos, seu sucesso vai depender em última instância de saber organizar atividades que facilitem esta participação. Aí é que entram as técnicas de trabalho em grupo. Eis algumas: phillips 66; díade; grupos simples com tarefa única; tempestade cerebral; pergunta circular; grupos de verbalização e de observação; painel; estudos de casos etc.
Por Marcos Tuler

SOLENES ADVERTÊNCIAS PASTORAIS - LIÇÃO 13 JOVENS E ADULTOS



Leitura Bíblica em Classe

2 Co 12.19-21; 13.5-11

Introdução

I. Preocupações pastorais de Paulo (12.19-21)
II. O propósito da disciplina da igreja por Paulo (12.21; 13.2-4)
III. Algumas recomendações finais (vv.5-11)

Conclusão

Tema do Subsídio

COMENTÁRIO SOBRE 2 Co 13.1-4

Prezado professor, estamos encerrando o 1º trimestre de 2010. Recapitule os pontos importantes das lições ao longo do trimestre. Para o subsídio de hoje, expomos um comentário dos vv. 1-4 de 2 Coríntios onde o assunto da disciplina é tratado de forma minuciosa.

Paulo Adverte Quanto a Uma Possível Disciplina (13.1-4)

Tendo declarado seus temores pessoais sobre a esperada terceira visita, Paulo assume a postura autoritária de um apóstolo e profere uma severa advertência. Os coríntios podem estar certos de que a verdade será descoberta e revelada. Para sustentar seu ponto, o apóstolo cita uma parte de Deuteronômio 19.15: “Por boca de duas ou três testemunhas, será confirmada toda a palavra”. A que Paulo está se referindo quando menciona as “duas ou três testemunhas” é incerto. Será que teria três indivíduos em mente: a si mesmo, a Timóteo, e Tito – todos três que eram conhecidos em Corinto e que poderiam dar testemunho da verdade? Será que teria em mente a convocação de uma assembleia na presença da igreja (veja 1Co 5.3-5; cf. Mt 18.15-17)?
O mais provável, a luz do versículo 2, é que Paulo veja as testemunhas como suas advertências. Como indicado acima, havia proferido uma advertência (provavelmente através da sua primeira carta) contra “aqueles que dantes pecaram” (cf. 12.21). Lembra então aos coríntios que lhes havia dado outra advertência quando esteve com eles pela segunda vez (isto é, durante a “visita dolorosa”). Agora repete esta advertência pela terceira vez, “estando ausente”. Os coríntios estavam amplamente prevenidos; chegou a hora dos embusteiros apostólicos e seus partidários (“qualquer dos outros”) serem chamados a prestar contas. Estes impostores escarneceram da mansidão de Paulo (10.1), e, de modo incrível, os coríntios não apenas suportaram seu uso abusivo da autoridade (11.20), mas estavam impressionados por isto. Aparentemente identificaram esta exibição exterior de autoridade como prova do apostolado (como prova de que Cristo estava falando através deles). Em termos direitos, Paulo lhes diz que se estiverem procurando este tipo de evidência encontrá-la-ão em sua visita iminente, quando não poupará ninguém. Afinal, o Cristo que fala através de Paulo não é fraco, mas uma força poderosa entre eles (13.3).
Mas o falso critério que os falsos apóstolos e seus seguidores insistem afirmar como sendo o correto para o apostolado, os trai, expondo a ignorância deles a respeito daquilo que é necessário para ser um servo apostólico de Cristo. Além do mais, revela uma falha trágica em sua fé e na compreensão do próprio evangelho. Afinal, foi através da fraqueza da cruz que Deus manifestou seu poder de ressurreição, tornando-o disponível a todo aquele que se identificar com Cristo (v.4). Cristo humilhou-se voluntariamente e assumiu a fraqueza de uma existência humana a fim de obedecer a vontade de Deus, até mesmo a ponto de morrer em uma cruz (Fp 2.8). Paulo escolheu seguir o exemplo de Jesus, que, como um cordeiro levado ao sacrifício (Is 53.7) não executou qualquer tipo de retaliação contra seus opressores, mas confiou em Deus para o vindicar (53.11,12). Mesmo vivendo Cristo agora através do poder da ressurreição, Paulo, embora fraco aos olhos de outros homens, vive pelo Espírito (2 Co 3.3,6,8) para servi-lo no poder do Cristo ressuscitado.(extraído do Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento. 2ª ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2004).

Reflexão: “A Igreja é “a luz do mundo”, que afasta a ignorância moral; é o “sal da terra”, que o preserva da corrupção moral. A Igreja deve ensinar aos homens como viver bem, e a maneira de se preparar para a morte. Deve proclamar o plano de Deus para regulamentar todas as esferas da vida, da sociedade, deve ela levantar a sua voz de admoestação. Em todos os pontos de perigo colocar uma luz como sinal de perigo.”

(Myer Pearlman)

quinta-feira, 18 de março de 2010

SUGESTÕES PARA CULTO NA EBD

Atendendo ao pedido do nosso mural de recados feito pela Ana Paula segue algumas ideias para realização do culto na ebd.Nós sugerimos que o mesmo seja realizado ao final do trimestre com cada classe apresentando de forma concreta o que estudou em suas classes(para programação não ficar extensa priorize as classes infantis)
Produza junto com os alunos os materias que serão apresentados no culto como cartazes,maquetes e etc que poderão ser confeccionados no decorrer do trimestre para serem apresentados no culto.Abaixo algumas sugestões de cartazes e lembrancinhas que podem ser entregues ao final do trabalho.
Esperamos ter ajudado você!Deus abençoe!

LIÇÃO 12 JOVENS E ADULTOS COMENTADA PELO Pr ALTAIR GERMANO

IMAGEM: ENOMIR SANTOS (ANANINDEUA-PA)

Publicarei o subsído para a Lição 12 em duas ou três etapas distintas. Nesta primeira tratarei do tema "Superapóstolos", relacionado com o primeiro ponto da lição (A GlÓRIA PASSAGEIRA DE SUA BIOGRAFIA).

PLANO DE AULA

1. OBJETIVOS DA LIÇÃO

-Distinguir as características de um "superobreiro"

2. CONTEÚDO


Textos Bíblicos: 2 Co 1.1

OS SUPEROBREIROS

Em todas as épocas, assim como nos dias do apóstolo Paulo, existiram obreiros que se sentiam acima da média. São estes os "superapóstolos", "superbispos", "superpastores", "superevangelistas", "superpresbíteros", "superpregadores", "superprofessores", "superprofetas" e etc.

Nos dias atuais este fato está evidente mais do que nunca. É uma verdadeira vergonha o qua contece no meio evangélicos brasileiro, onde os "superalgumacoisa" fazem de tudo para aparecer. Tentam demonstrar uma espiritualidade acima da média, um "supercarisma", "superpoderes", "supermilagres", "supereloquência".

Em razão disto já foram criadas "superestruturas" para os "supercongressos", onde os "superpregadores", "superministrantes" e "superpreletores" embolsam "supercachês", dos "supermeninosdafé". Tudo isso sob a intermediação dos "superempresáriosdomundogospel".

Um pastor amigo meu, conferencista, me contou que ao se cruzar com desses "superalgumacoisa" num dos aeroportos do país, o mesmo se gabava de ter recebido um cachê de R$ 7.000,00 (Sete Mil Reais), e ainda deu para o meu amigo o seguinte conselho: "o negócio é pregar em comunidades evangélicas e nestas novas igrejas (não sei sobre quais novas igrejas ele se referia). O cachê que recebemos nas Assembleias de Deus é negócio para pregadorzinho. É cachê de miséria".

Um outro me falou que num destes "supercongressos", um deles cogitou a criação de uma "Liga da Justiça com os Superpregadores deFogo". Sem comentários.IMAGEM: NOVA LIGA DA JUSTIÇA (www.universohq.com)

Interessante também é a atitude dos "superapóstolos" da atualidade, que só abrem igrejas nos grandes centros urbanos, nos bairros nobres, nas principais avenidas e edificam (ou alugam) os mais luxuosos templos, para massagear a sua "supervaidade" e engordar a sua "superconta".

É necessário ter uma "supercaradepau" para execer tal ministério e ostentar este "supertítulo".


LIÇÕES DO APÓSTOLO PAULO PARA OS SUPERFENÔMENOS NA ATUALIDADE


Em nenhuma outra época se desejou tanto os holofotes, o estrelato, o reconhecimento das massas, o delírio dos fãs e a fama. Contemplamos uma total inversão de valores e desprezo dos grandes exemplos bíblicos, que incorporam o princípio da declaração de João Batista: "É necessário que ele cresça e que eu diminua" (Jo 3.3).

A fama, conforme a que Jesus alcançou (Mt 4.24), se relaciona a um processo natural de reconhecimento da ação de Deus sobre a vida do indivíduo. Não é algo para ser buscado.

Quero aproveitar este tema, para republicar um textojá postado neste blog em 04/03/2008, e publicado no meu livro "Reflexões: por uma prática cristã autêntica e transformadora", que compara os arrogantes superobreiros da atualidade, portadores de exuberantess biografias, com a maneira que o apostólo Paulo descreveu as suas realizações e ministério.

Escrevi o post depois de ter presenciado numa convenção nacional de pastores a distribuição de um kit (DVD, Bíblia, Folder etc.), onde na caixa estava a imagem do superpregador com o seguinte título: O maior fenônemo de público evangélico do Brasil. Tentei conseguir um kit para mim com o próprio superhipermegastar, mas os mesmo estavam reservados para os Pastores Presidentes (certamente havia a intenção de descolar uns convites intere$ante$). Segue abaixo o post na íntegra:


O FENÔMENO

Vocês lembram aquele título "o fenômeno", atribuído ao Ronaldo da seleção brasileira de futebol? Pois bem, a moda acabou se contextualizando ao meio evangélico.

Você já ouviu falar no pastor "o fenômeno"? Ainda não? Pois fique sabendo que ele já existe e é assim que se auto intitula (ao contrário do Ronaldo que recebeu o título do Galvão Bueno), devido aos números mirabolantes que marcam o seu ministério.

O FENÔMENO EM NÚMEROS

- Milhões de telespectadores
- Dezenas de livros
- Centenas de cidades
- Milhares de mensagens pregadas
- Milhares de e-mails recebidos
- Milhões de acesso em sua página na internet
- Milhares de DVD's vendidos

Fui procurar na Bíblia alguém que pudesse se comparar ao "fenômeno", e acabei encontrando um certo personagem, que se destacou pelos números que também marcaram o seu ministério;

PAULO, O APÓSTOLO (2 Co 11.24-28)

- Muitos trabalhos
- Muitas prisões
- Açoites sem medidas
- Perigos de morte
- Trinta e nove chicotadas em cinco ocasiões
- Três pisas com vara
- Um apedrejamento
- Três naufrágios
- 24 hs boiando no mar
- Muitas jornadas (algumas a pé)
- Perigos de ladrões
- Perigos de rios
- Perigos de perseguições por judeus e não-judeus
- Perigos na cidade
- Perigos nos desertos
- Perigos em alto mar
- Perigos entre os falsos irmãos
- Muitos trabalhos e canseiras
- Muitas noites sem dormir
- Fome e sede muitas vêzes
- Falta de casa, comida e roupa
- Muitas preocupações com as igrejas do Senhor

Amados, não sei se o que sinto neste momento é vergonha ou indignação. Dá para perceber o quanto difere o referencial de valores do "FENÔMENO" e os referenciais do Apóstolo Paulo? A que ponto chegamos!

Por favor, me suportem. Falo principalmente aos fãs, que de tão entorpecidos pela eloquência e domínio de massas que "os fenômenos" possuem, não admitem que toquem nos tais "ungidos"!

Gostaria neste momento, de responsabilizar por esta vergonha nacional, os pastores que abrem as portas de suas igrejas para "os fenômenos" modernos, cooperando assim para a alienação e exploração das pobres e manipuláveis ovelhas que lhes foram confiadas.

É fundamental lembrar que Jesus (nem os apóstolos) não andava atrás de público (Jo 6.24-27, 65-68). Jesus buscava verdadeiros discípulos e não público. O inferno se encherá de público e de pregadores de público, enquanto o céu, de filhos de Deus que nasceram de novo, que vivem em santidade e andam na verdade, juntamente com pregadores que não foram enganados pela sedução da fama e do sucesso temporal. Basta! Chega de tanta banalidade, futilidade e vaidade.

Ver e ouvir estas coisas, e ficar calado, é pecado de omissão. Compartilhar com elas, nos torna iguais "aos fenômenos".

Deixo o próprio Paulo nos lembrar um princípio que por muitos já foi esquecido:

"Se tenho de gloriar-me, gloriarme-ei no que diz respeito à minha fraqueza" (2 Co 11.30)


3. MÉTODOS E ESTRATÉGIAS DE ENSINO

Elabore um quador comparativo da postura dos superobreiros da atualidade em relação aos bons exemplos e referenciais bíblicos.

Se quiser, pode imprimir este subsídio, tirar cópias e distribuir com os alunos e com quantos outros irmãos desejar.

4. RECURSOS DIDÁTICOS

Quadro, cartolina, pincel ou giz, etc.

ORIGEM DA ESCOLA DOMINICAL

Os missionários escoceses Robert (1809/1888) e Sara Kalley (1825/1907) são considerados os fundadores da Escola Dominical no Brasil. Em 19 de agosto de 1855, na cidade imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro, eles dirigiram a primeira Escola Dominical em terras brasileiras. Sua audiência não era grande; apenas cinco crianças assistiram àquela aula. Mas foi suficiente para que seu trabalho florecesse e alcançasse os lugares mais retirados de nosso país. Essa mesma Escola Dominical deu origem à Igreja Congregacional no Brasil.

Hoje, no local onde funcionou a primeira Escola Dominical do Brasil, acha-se instalado um colégio (Colégio Opção, R. Casemiro de Abreu – segundo informações da Igreja Congregacional de Petrópolis). Mas ainda é possível ver o memorial que registra este tão singular momento do ensino da Palavra de Deus em nossa terra.

Houve, sim, reuniões de Escola Dominical antes de 1855, no Rio de Janeiro, porém, em caráter interno e no idioma inglês, entre os membros da comunidade americana.

Fonte:ensinodominical.wordpress.com