quinta-feira, 29 de julho de 2010

A AUTENTICIDADE DA PROFECIA - LIÇÃO 05 JOVENS E ADULTOS

Leitura Bíblica em Classe
Deuteronômio 13.1-5; 18.10-12

I. O desprezo do Senhor
II. A paixão e a morte de nosso Senhor Jesus Cristo
III. Lições Doutrinárias do sacrifício de Cristo



Prezado professor, a revista Lições Bíblicas de Mestre, lição 5, na página 37, desse trimestre, trás um diagrama que o auxiliará para o uso deste subsídio. Para o fim de introduzir a lição, você poderá apresentar o diagrama que reproduz a história mundial através do sonho do rei Nabucodonosor, da Babilônia.
A autenticidade das profecias veterotestamentárias é inquestionável, principalmente, quando analisada de acordo com os acontecimentos dos históricos mundiais. A autoridade e a capacitação divinas confirmam a exatidão das profecias expressas sobre dois assuntos completamente desconhecidos pelos profetas em sua época: a transição dos impérios e o reinado de Cristo. Quem poderia desvendar a história mundial que culminaria na implantação do grande reino literal, o milênio? A história contada a partir do sonho do rei Nabucodonosor, da Babilônia, e interpretada divinamente pelo profeta Daniel, remonta um evento profético nunca visto antes: Deus de antemão revela seu plano para o mundo em detalhes.


O Sonho Profético do rei Nabucodonosor


O rei Nabucodonosor sonhou com uma estátua de ouro, prata, bronze e ferro/barro sendo atingida por uma pedra. Seus membros representavam os quatro grandes impérios mundiais e seus poderes futuros no mundo. A cabeça de ouro era a Babilônia, o peito e os braços de prata representavam os Medos e os Persas, os quadris de bronze representavam a Grécia, e as pernas e os pés de barro/ferro simbolizavam o Império Romano.
A pedra representa o Messias de Israel que feri os pés de barro/ferro da estátua esmiuçando-a completamente. Deus estabelece seu futuro reino que jamais terá fim. Esse reino se refere ao futuro reino messiânico de Cristo Jesus (Dn 2.44; Is 60.12; Zc 14.16-19).
O desdobramento dessa profecia deixa clara a absoluta soberania de Deus sobre os assuntos da humanidade. Independentemente das condições políticas, econômicas, sociais e religiosas; Deus conhece o passado, estabelece o presente e revela o futuro. Por isso na condução da história da humanidade, os impérios se formaram sempre a partir da ação de Deus como justiça em sua Terra.


Resumo Histórico dos Impérios


O império babilônico foi anunciado por Deus quando chegara a Israel para dominá-lo (605 – 539 a.C.). Babilônia teve sua grande ascensão, mas de imediato começou a desintegrar-se cedendo lugar, no cenário mundial, ao reino medo-persa (539 a.C.).
O rei medo-persa, Ciro, foi chamado por Deus de servo “o pastor que cumprirá tudo o que me apraz” (Is 44.28). Ainda que inferior ao reino babilônico, o império dos medos foi por muito tempo majoritário no cenário mundial. Porém, como os babilônicos, foi posteriormente dominado e preterido pelo Império Grego fundado por Alexandre Magno (330 a.C.).
O jovem imperador foi conquistando terras e desbravando territórios até que repentinamente a morte o subjugou. Com a morte de Alexandre o império grego foi dividido dando lugar ao longo domínio do famoso Império Romano (67 a.C). Roma dominou o mundo numa amplitude que nenhum outro império dantes fizera. Mas após sua divisão (impérios ocidental e oriental) depois do reino de Teodósio (395 d.C.), o império romano finalmente sofreu a queda (império ocidental - 476). Esse pequeno resumo histórico mostra a precisão cirúrgica da profecia que o sonho interpretado pelo profeta Daniel descreveu a respeito dos rumos do mundo.
Apesar de esses impérios terem caídos, suas influências são experimentadas até hoje. A astrologia babilônica, a ética medo-persa, a arte e filosofia grega e a ideia de que se pode conquistar a paz através do poderio militar[1], remontam os intensos desejos que a humanidade tem em usufruir da verdadeira paz. Porém, a filosofia de vida e os valores desse mundo darão lugar, ao estabelecimento integral do reino de Cristo Jesus. Ele encherá a terra inteira e estenderá o seu governo aos novos céus e a nova terra (Ap. 21.1). Diferentemente dos reinos anteriores, o de Cristo não será transitório, imperfeito e inacabado; mas a eternidade, a perfeição e estabelecimento final serão a ratificação do plano salvífico orquestrado por Deus antes da fundação do mundo (Hb 9.26).

Professor, sua tarefa neste domingo é autenticar a veracidade da profecia bíblica para o seu aluno afirmando que Deus é Soberano e Senhor da história humana. Ele intervém soberanamente segundo o conselho de sua vontade. Se Ele cumpriu o que predisse a mais de dois mil anos atrás, devemos aguardar com fé revigorada o cumprimento completo do estabelecimento do seu reino na Terra. Mostre ao seu aluno que a melhor forma de fazer isso é vivendo as características, a ética e as premissas do reino de Deus como se tivéssemos nele (Mt 5, 6 e 7).

Boa aula!

OS DONS DO ESPÍRITO SANTO - LIÇÃO 05 JUVENIS


exto Bíblico: 1 Coríntios 12.4-11


DEFINIÇÕES GERAIS

Em seu sentido geral o termo “dom” tem mais de um emprego. Há os dons naturais, também vindos de Deus na criação, na natureza: a água, a luz, o ar, o fogo, a vida, a saúde, a flora, a fauna, os alimentos, etc. Há também os dons humanos, por Deus concedidos na esfera do ser humano: os talentos, os dotes, as aptidões, as prendas, as virtudes, as qualidades, as vocações inatas, etc.


O dom espiritual é uma dotação ou concessão especial e sobrenatural pelo Espírito Santo, de capacidade divina sobre o crente, para serviço especial na execução dos propósitos divinospara e através da Igreja. “São como que faculdades da Pessoa divina operando no ser humano” (Horton). Dons espirituais como aqui estudados não são simplesmente dons humanos aprimorados e abençoados por Deus.

As principais passagens sobre os dons espirituais são sete: 1 Co 12.1-11, 28-31; 13; 14; Rm 12.6-8; Ef 4.7-16; Hb 2.4; 1 Pe 4.10,11. Além destas referências, há muitos outros textos isolados através da Bíblia sobre o assunto.


TERMOS DESIGNADORES


Dons espirituais.
Ou pneumatika (1 Co 12.1). Os críticos e opositores dos dons alegam que, no original, aqui, não consta a palavra “dom”. Não consta neste versículo, mas consta a seguir, em 1 Coríntios 12 e nos capítulos seguintes. O referido termo refere-se às manifestações sobrenaturais da parte do Espírito Santo através dos dons (cf. 1 Co 12.7; 14.1).

Dons da graça.
Ou charismata (1 Co 12.4; Rm 12.6). Falam da graça subsequente de Deus em todos os tempos e aspectos da salvação.

Ministério.
Ou diakonai (1 Co 12.5). Isso fala de serviço, trabalho e ministério prático. São ministrações sobrenaturais do Espírito através dos membros da igreja como um corpo (1 Co 12.12-27).

Operações.
Ou energemata (1 Co 12.6). Isto é, os dons são operações diretas do poder de Deus para realização de seus propósitos e para abençoar o povo (cf. vv. 9,10).

Manifestação.
Ou phanerosis (1 Co 12.7). Os dons são sobrenaturais da parte de Deus; mas, conforme o sentido do termo original, aqui, eles operam igualmente na esfera do natural, do tangível, do sensível, do visível.

Texto Extraído da obra: Verdades Pentecostais: Como obter e manter um genuíno avivamento pentecostal nos dias de hoje. CPAD, pp. 68,9.

VIVER É FÁCIL,DIFÍCIL É CONVIVER - LIÇÃO 05 ADOLESCENTES


Texto bíblico: Gn 37.1-36; 2 Rs 5.1-19



A família não é um grupo de pessoas rivais, alheias aos interesses umas das outras. Em termos de unidade, é o conjunto de pessoas que vivem sob o mesmo teto, proteção ou dependência do dono da casa ou chefe, que visa o bem-estar do lar; enfim que se comunicam, se amam e se ajudam. Essa convivência exige o uso e a aplicação de toda a capacidade de viver em conjunto, a bem do perfeito e contínuo ajustamento entre os membros da família e destes para com Deus. O convívio entre os familiares indica o grau e o nível das relações com o Pai e determina o curso do sucesso na família.

A relação familiar é tão importante para Deus, que o apóstolo Paulo afirmou que negligenciar as responsabilidades familiares é o mesmo que negar a fé.

Professor pergunte aos alunos acerca do que eles têm feito do para manter a afetividade e harmonia em seu lar?

Texto extraído da Revista de Mestre Pré-adolescentes 7,CPAD,p.16

VIVENDO EM SEGURANÇA - LIÇÃO 05 PRÉ-ADOLESCENTES


Texto Bíblico: 1 Reis 3.5,7,9-13


“Um piloto de avião bastante experiente achou-se de repente em meio a uma terrível tempestade. Quando as nuvens se fecharam e visibilidade foi reduzida a menos de seis metros, ele rapidamente perdeu o senso de direção. Sem saber se ia para a esquerda ou para a direita, para cima, ou para baixo, o piloto decidiu confiar por completo em seus instrumentos de voo. Às vezes, seus instintos lhe diziam que estava indo na direção errada, mas ele ignorou tais sensações e continuou a confiar em seus instrumentos. Quando chegou a exatamente trinta metros do chão, ele saiu das nuvens e posou com o avião com sucesso.

Quando as nuvens das tempestades se formam em sua vida, você pode perder a perspectiva e não saber que direção tomar. Surgem situações que nunca enfrentou antes, com as quais você não possui nenhuma experiência, e por isso não sabe lidar com elas. Durante estes momentos, você pode ser tentado a confiar em seus próprios instintos e “dar asas a si mesmo”. No entanto, se fizer isto, você estará fazendo um voo cego.

Da mesma forma que o piloto confiou em seus instrumentos para guiá-lo através da tempestade, você precisa confiar no Senhor para ajudá-lo a atravessar os tempos de incerteza em sua vida. Somente Deus sabe exatamente onde você está, aonde precisa ir, e que rota precisa tomar. No entanto, Ele não pode guiá-lo se você obstinadamente insistir em seguir o seu sistema de direção. Você tem deixar os controles, e confiar completamente nEle.

Quando você confiar em Deus, Ele o guiará pela tempestade, trazendo-o são e salvo, e o abençoará com a sua graça em todo o processo. Ele edificará a sua fé e o fortalecerá, para você saber lidar com a próxima tempestade que está bem além do horizonte”.

O ESPÍRITO SANTO É O CONSOLADOR - LIÇÃO 05 JUNIORES

Texto Bíblico: João 14.15-26; 16.5-15


“Há a controvérsia a respeito da palavra Consolador, que também é traduzida por Advogado, quando se aplica a Cristo glorificado (1 João 2.1).

A palavra grega em epígrafe, parakletos, é derivada de para, “para o lado de”, e Kaleio, “chamar ou convocar”. É passiva na sua forma e seu antigo significado (antes do Novo Testamento) era “alguém chamado para ajudar, socorrer, ou aconselhar alguém”.

No passado, a maioria dos teólogos católicos entendia que esta palavra significava um advogado ou consultor jurídico da defesa (que oferece mais aconselhamento do que defesa no fórum). Alguns ainda hoje insistem que o sentido de advogado de defesa é o único apropriado, especialmente em João 15.26 e 1 João 2.1.

Na realidade, um paracleto no seu significado original não era um advogado, nem qualquer outro tipo de profissional, mas, sim, um amigo que comparecia em favor de alguém ou que agia como mediador, intercessor, conselheiro ou ajudador. Esse fato foi reconhecido pelos pais da Igreja Primitiva, os quais perceberam que o uso dessa palavra requeria um significado ativo como Ajudador ou Consolador.

Uma ilustração bíblica acha-se em Atos 9.31, onde lemos que “as igrejas... era edificadas, e se multiplicavam, andando no temor do Senhor e consolação do Espírito Santo”. O contexto demonstra que o Espírito Santo realizou essa multiplicação mediante a unção da Palavra e do ato de vivificar, fortalecer, santificar, encorajar e dar ousadia aos crentes. No Consolador vemos, portanto, a combinação das idéias de um Ensinador e Ajudador que transmite a verdade de Cristo e que outorga poder para a disseminação do Evangelho e o crescimento da Igreja.” (O que a Bíblia diz sobre o Espírito Santo. CPAD. p.134).


SAIBA MAIS...

“A criança chamada ‘difícil’, voluntariosa, hiperativa, problemática


Algumas das causas desses problemas alistamos a seguir. Omissão dos pais ou responsáveis pela criança, na sua idade de formação básica da personalidade (4/5 anos de idade). Também, omissão pelos pais, da disciplina preventiva e cristã, bíblica e amorosa no lar. Fatores hereditários, congênitos; herança genética da criança, não identificados e não tratados. Instintivismo e energia naturais da criança, não trabalhado mediante educação, terapia, amor e disciplina. Ausência constante dos pais; principalmente da mãe. O pai e a mãe estão presentes com a criança, mas sem qualquer autoridade sobre a mesma. Criança que viveu em creches na primeira e na segunda infâncias (havendo exceções aqui, é evidente).

Outras causas são, criança que desde o seu nascimento desconhece limites de tudo, por omissão dos pais. Ler aqui: Provérbios 29.15; 1 Samuel 3.13; 1 Reis 1.6. Estamos falando aqui de limites justos, apropriados, com objetivos definifos e monitorados.

A causa também pode ser o cumprimento de leis bíblicas da “semeadura e colheita” sobre os pais (Gálatas 6.7; Êxodo 34.7; Salmo 99.8; Números 14.20-34). Isto é, quebra das leis bíblicas pelos pais, na sua vida pregressa.” (Ensinador Cristão. CPAD. nº 7.p.20).


Boa ideia!


Aproveitando o tema de hoje, faça uma ampla pesquisa a respeito da História do Movimento Pentecostal Brasileiro. Leve para a sala de aula informações e figuras, a fim de que junto com as crianças você possa confeccionar um mural temático.

A BÍBLIA NA CASA DE DEUS- LIÇÃO 05 PRIMÁRIO




Texto Bíblico:
Neemias 8.1-18


“A maneira pela qual os levitas ajudaram Esdras não está muito clara. No versículo 8 ficamos cientes de que eles leram o livro, na Lei de Deus, e declarando e explicando o sentido, faziam com que, lendo, se entendesse. Parece que a leitura e a interpretação foram feitas por muitos levitas; talvez, Esdras tenha lido em hebraico e os levitas sido incumbidos de traduzir ou parafrasear em caldeu ou aramaico, língua que havia se tornado popular durante o exílio. Com algumas modificações, essa língua continuou a ser falada até os dias de Jesus. Em todo caso, era necessário fazer com que o significado fosse claro, e isso foi conseguido, pois o texto informa que todas as pessoas entenderam.

O primeiro resultado mencionado a respeito dessa leitura é que ela causou muita tristeza, pois tomaram consciência de que a lei de Deus havia sido infringida. Porque todo o povo chorava, ouvindo as palavras da Lei. Mas essa tristeza não durou muito tempo: “Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados” (Mt 5.4). Quando Neemias e Esdras viram que o povo estava arrependido e chorava, eles provavelmente disseram: Não vos entristeçais, mas alegrai-vos porque Deus foi bondoso e perdoou o vosso pecado. Porque esse dia é consagrado ao nosso Senhor; portanto, não vos entristeçais, porque a alegria do Senhor é a vossa força (10).

Isso parece ser uma simplificação do processo pelo qual uma alma oprimida pelo pecado passa a entender a disposição divina de perdoar e, de repente, troca a sua tristeza pela alegria. Embora isso não demande um longo período de tempo basta, entretanto, que exista uma completa sinceridade. Parece que foi isso o que aconteceu com aqueles que ouviram a leitura da lei feita por Esdras. A relação entre essa experiência e a posterior busca a Deus, descrita no restante deste capítulo, e também nos dois capítulos seguintes, que estão muito ligados ao primeiro, também pode ser justamente questionada. Mas creio que a resposta reside no fato de que, além da experiência inicial do perdão, existe uma exigência subseqüente de obediência e de busca na alma que leva a um definitivo compromisso com a plenitude da vontade de Deus para a nossa vida. Isso é representado, pelo menos simbolicamente, através da comemoração da Festa dos Tabernáculos (8.13-18), do jejum, da confissão dos pecados e do reconhecimento da bondade de Deus no capítulo 9 e, finalmente, na celebração da aliança no capítulo 10. (Comentário Bíblico Beacon. CPAD. p.525)


Boa ideia!

O MUSEU DA BÍBLIA


Faça uma gincana entre os alunos para conseguirem os exemplares de Bíblia mais antigos. Procure também papiros, ilustrações e informações, a fim de que você e sua turma montem um pequeno “Museu da Bíblia”. Reserve um espaço na igreja para realizar o evento e permita que as crianças sejam os anfitriões e expliquem ao público cada elemento.

A BÍBLIA NOS ENSINA A ADORAR A DEUS - LIÇÃO 05 JARDIM DA INFANCIA


Texto Bíblico: 2 Crônicas 29.1-36; 30.1-27


I - De professor para professor

Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é fazer com que as crianças aprendam que a Palavra de Deus nos ensina a adorá-Lo.

• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

• A palavra-chave da aula de hoje é “ADORAÇÃO”. Então, durante o decorrer da aula repita a frase: “Devemos adorar somente a Deus.”



Para refletir


• “Somente Deus é digno de ser adorado. Qual é a sua atitude em relação à adoração? Você vai à presença de Deus de boa vontade e alegremente ou está apenas seguindo um ritual, reluta para ir à igreja? Este salmo atesta que devemos lembrar-nos da bondade de Deus e da dependência que temos dEle, que devemos adorá-Lo com ações de graças e louvor!”

Extraído da: Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD

• Professor, “quando chega aos seis anos, a criança já adquiriu a consciência de seu eu. Ela é o centro do seu próprio universo, dá grande importância ao seu nome, e gosta de escrever seu nome em todas as coisas que faz. Interessa-se por sua infância, por histórias acerca dela própria, por tudo o que lhe diz respeito. Até porque se imagina como tendo vivido sempre no passado, e devendo viver para sempre no futuro.

Neste período acontece o fortalecimento da identidade pessoal, ao mesmo tempo em que valores, preferências e hábitos podem ser mudados pela facilidade com que a criança pode manipular transformar coisas, pessoas e situações. Ela sempre pensa que sabe tudo, e quer fazer tudo à sua maneira, usando ‘porque não quero’, ou ‘não faço’.

Pode manter relações difíceis com as figuras de autoridade (pais, professores, irmãos mais velhos, etc.), especialmente se estas não souberem convencê-la com sabedoria, paciência e bom humor”

Extraído do livro: Amor e Disciplina para Criar Filhos Felizes, Elaine Cruz, CPAD




Regras Práticas para os Professores


“A imitação é a primeira forma de aprendizagem da criança. Quando ela dá seu primeiro sorriso, por volta das primeiras semanas, ela nada mais faz do que imitar o sorriso de alguém. Assim, ela sorri porque vê outro sorrir, porque imita, não porque é boazinha, ou tenha intenção de agradar à outra pessoa — a simpatia só vai acontecer por volta do terceiro ano de vida!

Do mesmo modo, ao longo do seu desenvolvimento, ela vai assimilando e aprendendo mais pelos exemplos das outras pessoas do que pelas palavras. Pais que querem ensinar seus filhos a comerem legumes, não podem comer só hambúrguer e batata frita. Pais que desejam filhos mansos e educados, precisam ser primeiro mansos e educados!”

Extraído do livro: Amor e Disciplina para Criar Filhos Felizes, Elaine Cruz, CPAD


Atividade

Realize as atividades sugeridas na revista do Mestre, página 19.

Caso sobre algum tempo para mais uma atividade, sugira que as crianças encenem a história bíblica.

A ORAÇÃO QUE TIROU O AMARGO - LIÇÃO 05 MATERNAL



Texto Bíblico:
Êxodo 6.22-27


I -
De professor para professor


Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é fazer com que as crianças aprendam que devemos orar em vez de reclamar.

• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

• A palavra-chave da aula de hoje é “RECLAMAR”. Então, durante o decorrer da aula repita a frase: “Em vez de reclamar, precisamos orar”.



II - Para refletir


• “À medida que os israelitas se viam frente a perigos, escassez e dificuldades, eles se queixavam amargamente. Mas, como sempre, Deus atendeu às necessidades deles.

Circunstâncias difíceis muitas vezes nos levam ao estresse e, naturalmente, reclamamos. Na verdade os israelitas queriam uma vida mais fácil. Sob a pressão do momento, não conseguiam enxergar nem focar a causa de seu estresse (a falta de confiança em Deus).

Quando estiver sob pressão, procure resistir à vontade de reclamar. Em vez disso, lembre-se do poder e da sabedoria de Deus para ajudá-lo a enfrentar a causa de seu estresse ”.

Adaptado da: Bíblia do Estudante Aplicação Pessoal, CPAD

• Professor, “o quarto ano de vida é importante para a construção do processo de abstração: a criança consegue se situar ao longo do tempo (passado, presente e futuro), vendo-se em um processo contínuo, além de ser capaz de abstrair situações, conceitos e ações. Assim, pode reagir às situações presentes, às imagens do passado e a planos e elaborações futuras” (Elaine Cruz).



III - Regras Práticas para os Professores


“A imitação é a primeira forma de aprendizagem da criança. Quando ela dá seu primeiro sorriso, por volta das primeiras semanas, ela nada mais faz do que imitar o sorriso de alguém. Assim, ela sorri porque vê outro sorrir, porque imita, não porque é boazinha, ou tenha intenção de agradar à outra pessoa — a simpatia só vai acontecer por volta do terceiro ano de vida!

Do mesmo modo, ao longo do seu desenvolvimento, ela vai assimilando e aprendendo mais pelos exemplos das outras pessoas do que pelas palavras. Pais que querem ensinar seus filhos a comerem legumes, não podem comer só hambúrguer e batata frita. Pais que desejam filhos mansos e educados, precisam ser primeiro mansos e educados!”.

Extraído do livro: Amor e Disciplina para Criar Filhos Felizes, Elaine Cruz, CPAD


Atividade Manual

segunda-feira, 26 de julho de 2010

DICA DE CAPTAÇÃO PARA INTRODUÇÃO DA LIÇÃO

SOLETRANDO

Ao mesmo tempo que serve como "quebra-gelo",este jogo ajuda a introduzir um tópico a ser discutido na aula.
Material necessário:
Folhas de papel A4 divididas pela metade,uma letra deve ser escrita em cada folha,soletrando o tema(palavra-chave)daquela aula.De preferência a palavra deve ter no mínimo sete letras.

Procedimento:
Cada time recebe um "jogo" de folhas e as repassa aos seus membros.Um membro é escolhido como "secretário" para anotar as palavras formadas pelo time.Dado o sinal, os membros do time precisarão se mexer para formar tantas palavras quanto possível, só usando as letras recebidas..Para valer,os membros do time deverão se deslocar e entrar em fila mostrando a nova palavra.Quanto maior a palavra mais pontos recebe.Sugerimos que palavras com três letras recebam um ponto.As palavras usadas não devem ser nomes próprios.Não devem constar o singular de palavras já listadas no plural,nem mudança de pessoa e verbo já contados.Depois de um determinado limite de tempo,pre-estabelecido pelo professor, os resultados devem ser avaliados.Pode dar um bônus ao time que tiver usado todas as letras, ou que tiver acertado o tema do dia.Também pode dar bônus se o time formar palavras relacionadas ao tópico sob discussão.
Fonte: 101 ideias criativas para professor - Ed. Hagnos

ENSINANDO ATRAVÉS DE PERGUNTAS - PARTE I

Há centenas de anos um sábio disse:"Uma pergunta sagaz é a metade do conhecimento."Esta declaração é verdadeira ainda hoje;boas perguntas proporcionam um bom ensino,e quem sabe fazer boas perguntas geralmente é um bom professor.Na verdade, a pergunta é o instrumento mais útil e eficaz.As perguntas que você faz são valiosas porque obrigam seus alunos a expressar-se,e assim completam o processo de aprendizagem.Talvez seu aluno tenha estudado a lição e ouvido sua explicação em classe.Isto causou uma impressão neles.Sua mente está cheia de pensamentos,sentimentos e problemas que se relacionam com esta impressão.Mas estas ideias não estão formadas de vez,na mente deles;são vagas e estão em desordem.
Mas se você fizer uma pergunta bem formulada,você estará pondo em movimento os rolamentos da mente do aluno.Leve-o a expressar-se e, assim fazendo,o que ele estudou se aclara.Desaparecem a névoa e a confusão,e ele diz a si mesmo:"Ora,está tão claro porque não pensei nisto antes?" Ele se alegra e surpreende-se com o que sai da sua própria mente.
Para produzir este efeito,as perguntas tem que ser hábeis e cuidadosamente preparadas.Para isto consideraremos os requisitos principais para formular as perguntas, e daremos algumas regras:
As perguntas são usadas para consegui-se os resultados:

1. Desenvolver a lição
2.Esclarecer a lição.
3.Fazer o estudante pensar.
4.Colocar ênfase nas verdades importantes.
5.Manter a classe ocupada.

Fonte:Ensinando comêxito na EBD - Ed Vida

domingo, 25 de julho de 2010

CARACTERÍSTICAS DA APRENDIZAGEM PARTICIPATIVA

A aprendizagem cooperativa é interativa. Como membro de um grupo o aluno deve:

a) Compartilhar um objetivo comum;

O ideal é que os próprios alunos escolham ou participem da escolha do tema do trabalho a ser desenvolvido em sala de aula, em casa ou em qualquer outro lugar. Se eles participarem da escolha do tema, é certo que também terão em mente as razões que os levarão à conclusão do trabalho. Os objetivos têm de ser partilhado com todos.

b) Compartilhar sua compreensão acerca de determinado problema;

Às vezes, de onde menos se espera é que vêm as melhores idéias, pensamentos e soluções. Há alunos que são quietos, sossegados por natureza. Quase não se ouve a voz deles, quase não se percebe sua presença na sala de aula, mas... de repente... mostram-se inteligentes, geniais, especiais. Trata-se do tão falado insight. Aquela idéia maravilhosa, compreensão clara e repentina da natureza íntima de determinado assunto, que nos vem sem que sequer percebamos. Todas as idéias, insights e soluções, devem ser compartilhados, independente de quem os tenha.

c) Responder aos questionamentos e aceitar os insights e soluções dos outros;

Nem sempre estamos preparados para aceitar as opiniões e contribuições dos outros. Imaginamos que somente nós temos boas idéias, e pensamentos dignos da consideração do grupo. Isto é, o que o outro pensa ou sabe a respeito do tema que está sendo tratado, na nossa consideração, é insipiente, incompleto ou até mesmo irrelevante.
Este tipo de comportamento é prejudicial ao relacionamento do grupo e ao resultado final do trabalho, embora seja comum em nossas classes.

d) Permitir aos outros falarem e contribuírem, e considerar suas contribuições;

Tanto o professor quanto o aluno, jamais poderão desprezar ou desconsiderar a cooperação de qualquer pessoa que seja. Pois, todos possuem saberes, informações e experiências para compartilhar.

e) Ser responsável pelos outros, e os outros serem responsáveis por ele;

No trabalho de grupo, ao mesmo tempo em que cada um é responsável por si e por aquilo que faz, também o é pelos outros e pelo que os outros fazem. A responsabilidade do resultado do trabalho é de todos.

f) Ser dependente dos outros, e os outros serem dependentes dele.

No trabalho de grupo, todos dependem de todos. Não há espaço para individualismo ou estrelismo. O trabalho de grupo é como uma edificação. Todos constroem sobre o que outros já construíram.

Por: Pr. Marcos Tuler - visite: prmarcostuler.blogspot.com

ATIVIDADE PARA COLORIR!


sexta-feira, 16 de julho de 2010

A TEMPESTADE - ATIVIDADE PARA CRIANÇAS.

ATIVIDADES PARA CRIANÇAS.


A ORAÇÃO DE UM BOM VIZINHO - LIÇÃO 03 MATERNAL

Texto Bíblico: Gênesis 26.23-33


I -
De professor para professor


Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é fazer com que as crianças aprendam que a oração nos ajuda a agir com bondade.

• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

• A palavra-chave da aula de hoje é “BONDADE”. Então, durante o decorrer da aula repita a frase: “Papai do céu nos ajuda a sermos bondosos”.



II - Para refletir


• “Por três vezes Isaque e seus homens cavaram novos poços. Quando as duas primeiras disputas surgiram, Isaque partiu. Finalmente, houve espaço suficiente para todos. Ao invés de dar início a um grande conflito, Isaque comprometeu-se com a paz. Você está disposto a abandonar uma importante posição ou possessão valiosa para manter a paz? Peça a Deus sabedoria para saber quando se retirar e quando ficar e lutar”

Extraído de Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD

• Professor, “se tivéssemos de usar uma única palavra para responder como é mentalmente a criança do maternal, diríamos: descobridora. A sua curiosidade e constante investigação das coisas, que a impulsionam a mexer em tudo, a querer tocar e ainda levar à boca, são totalmente justificáveis: estão descobrindo o surpreendente mundo criado pelo Pai Celeste” (Marta Doreto).



III - Regras Práticas para os Professores


“Durante muitos séculos a sociedade agiu de maneira indiferente com relação à infância. As crianças, de maneira muitas vezes sutil ou subliminar, são pressionadas a serem pequenos adultos. Imitam hábitos e costumes dos adultos e muitas vezes já nem sentem alegria pela infância, seu desejo é alcançar a maioridade.

1.As mídias, de modo geral. Em se tratando de poder, as mídias são atualmente forte instrumentos de influência e manipulação na educação e construção desses novos seres “adultizados”. No Brasil, as músicas que as crianças cantam não são mais tão infantis. As maquiagens, roupas e calçados copiam o adulto como se os gostos fossem os mesmos. As danças sensuais e canções com palavras obscenas já azem parte do repertório preferido dos pequenos. Meninas usam roupas e objetos que estimulam a sexualidade precoce, assistem aos mesmos programas de televisão e falam a mesma linguagem dos adultos. Garotinhas usam salto e meninas de apenas cinco anos de idade já querem se vestir como adultos e já não aceitam usar roupas que possuam qualquer desenho infantil que os faça parecer crianças. Abraçar e pegar na mão do filho é considerado motivo de vergonha. Crianças trabalham e apresentam programas de televisão”


TULER, Marcos. Os Perigos da Adultização Precoce. Ensinador Cristão, ano 11, n. 43,p



IV -
Atividade Manual

Realize as atividades sugeridas na revista do Mestre, páginas 11 e 12.

AS FUNÇÕES SOCIAIS E POLÍTICAS DA PROFECIA - LIÇÃO 03 - 2º TRIMESTRE 2010 - JOVENS E ADULTOS

Leitura Bíblica em Classe
Jeremias 34.8-11,16,17


I. O papel político e social da profecia nas Escrituras
II. O profeta é enviado ao rei
III. Questão de ordem social



Conclusão


Prezado professor, a Bíblia tem muito a dizer acerca de questões sociais e políticas. O contexto histórico dos profetas veterotestamentários remonta um ambiente de injustiças sociais e corrupções políticas. Com o intuito de fazer o diálogo entre esse tempo hisórico e a igreja contemporânea é que reproduziremos um rico texto extraído da obra de John Stott “Cristianismo Equilibrado” (a fim de responder a seguinte pergunta: “Qual o papel social da Igreja?”):

“[...] Tem sido sempre uma característica dos evangélicos ocupar-se com evangelismo. Tanto assim que não é raro encontrarmo-nos com uma confusão de termos, como se “evangélico” e “evangelístico” significassem a mesma coisa. Na nossa ênfase evangélica em evangelismo, temos compreensivelmente reagido contra o tão falado “evangelho social” que substitui salvação individual por melhoramento social e, apesar do notável testemunho da ação social dos evangélicos do século dezenove, nós mesmos temos suspeitado de qualquer envolvimento deste tipo. Ou, se temos sido ativos socialmente, temos tido a tendência de concentrar-nos nas obras de filantropia (cuidando dos acidentes de uma sociedade doente) e tomado cuidado para evitar política (as causas de uma sociedade doente).

Algumas vezes, a polarização na igreja tem parecido ser completa, com alguns exclusivamente preocupados com evangelismo e outros com ações político-sociais. Como um exemplo para o primeiro, tomarei alguns grupos do tão falado “Povo de Jesus”. Ora, estou muito longe de querer ser crítico de qualquer movimento. Contudo, uma das minhas inúmeras hesitações diz respeito às comunidades de Jesus que parecem ter rejeitado a sociedade e se retirado para a comunhão individual, fazendo cultos evangelísticos ocasionais, no mundo fora da comunidade. Vernon Wishart, um ministro da Igreja Unida do Canadá, escreveu sobre o Povo de Jesus em Novembro de 1972, num artigo oficial da Igreja. Ele descreveu o movimento como “uma reação ao profundo mal-estar cultural social” e uma tentativa para “vencer uma depressão do espírito humano” causada pela tecnocracia materialista. Mostrou-se admirador do genuíno zelo cristão por eles manifestado: “Como crentes primitivos, eles simplesmente vivem de uma maneira amorosa, estudando as Escrituras, partindo o pão juntos e compartilhando os recursos”. E ele reconheceu que o intenso relacionamento pessoal deles com Jesus, e de um para com o outro era um antídoto à despersonalização da sociedade moderna. Ao mesmo tempo ele viu este perigo: “Voltar-se para Jesus pode ser uma tentativa desesperada de desviar-se do mundo no qual ele encarnou. Como as drogas, a religião de Jesus pode ser uma fuga de nossa tecnocultura”. Nesta última frase, Vernon Wishart colocou o dedo no problema principal: Se Jesus amou o mundo de tal maneira que entrou nele através da encarnação, como podem seus seguidores proclamar que amam o mundo procurando escapar dele? Sir Frederick Catherwood escreveu: “Procurar melhorar a sociedade não é mundanismo, mas amor. Lavar as mãos da sociedade não é amor, mas mundanismo” [grifo nosso].

[...] Nós certamente não estamos confundindo justiça com salvação, mas temos frequentemente falado e nos comportado como se pensássemos que nossa única responsabilidade cristã para com uma sociedade não convertida fosse evangelismo, a proclamação das boas-novas de salvação. Nos últimos anos, contudo, tem havido bons sinais de mudança. Temos ficado desiludidos com a mentalidade da “tentativa abandonada”, com a tendência de escolher não participar da responsabilidade social e com a tradicional obsessão da “micro-ética” (a proibição de coisas mínimas) e a negligência correspondente da “macro-ética” (os grandes problemas de raça, violência, pobreza, poluição, justiça e liberdade). Tem havido, também, um recente reconhecimento dos princípios bíblicos para a ação social cristã, tanto teológica quanto ética.

Teologicamente [grifo nosso], tem havido um redescobrimento da doutrina da criação. Tendemos a ter uma boa doutrina da redenção e uma péssima doutrina da criação [grifo nosso]. Naturalmente temos tido uma reverência de lábios à verdade de que Deus é o Criador de todas as coisas, mas, aparentemente, temos estados cegos para as implicações disto. Nosso Deus tem sido por demais “religioso”, como se o seu principal interesse fosse cultos de adoração e oração freqüentados por membros de igrejas. Não me entenda mal: Deus tem prazer nas orações e louvores do seu povo. Mas, agora, começamos a vê-lo, também (como a Bíblia sempre o retratou), como o Criador, que está interessado tanto pelo mundo secular quanto pela Igreja, que ama a todos os homens e não somente os crentes, e que tem interesse na vida como um todo, e não meramente na religião.

Eticamente, há um redescobrimento da responsabilidade de amor pelo próximo, que é o seguinte mandamento: “Amar nosso próximo como amamos a nós mesmos” [grifo nosso]. O que isso significa na prática será determinado pela definição das Escrituras sobre o “nosso próximo”. O nosso próximo é uma pessoa, um ser humano, criado por Deus. E Deus não o criou como uma alma sem corpo (para que pudéssemos amar somente sua alma), nem como um corpo sem alma (para que pudéssemos preocupar-nos exclusivamente com seu bem-estar físico), nem tampouco um corpo-alma em isolamento (para que pudéssemos preocupar-nos com ele somente como um indivíduo, sem nos preocupar com a sociedade em que ele vive). Não! Deus fez o homem um ser espiritual, físico e social. Como ser humano, o nosso próximo pode ser definido como “um corpo-alma em sociedade”. Portanto, a obrigação de amar o nosso próximo nunca pode ser reduzida para somente uma parte dele. Se amamos o nosso próximo como Deus o criou (o que é mandamento para nós), então, inevitavelmente, estaremos preocupados com o seu bem-estar total, o bem-estar do seu corpo, da sua alma e da sua sociedade. Martin Luther King expressou muito bem: “Religião trata com o Céu como com a terra... Qualquer religião que professar estar preocupada com as almas dos homens e não está preocupada com a pobreza que os predestina à morte, com as condições econômicas que os estrangula e com as condições sociais que os tornam paralíticos. É uma religião seca como poeira”. Eu acho que deveríamos adicionar que “uma religião seca como poeira” é, na realidade, uma religião falsa.

É verdade que o Senhor Jesus ressurreto deixou a Grande Comissão para a sua Igreja: pregar, evangelizar e fazer discípulo. E esta comissão é ainda a obrigação da Igreja. Mas a comissão não invalida o mandamento, como se “amarás o teu próximo” tivesse sido substituído por “pregarás o Evangelho”. Nem tampouco reinterpreta amor ao próximo em termos exclusivamente evangelísticos. Ao contrário, enriquece o mandamento amar o nosso próximo, ao adicionar uma dimensão nova e cristã, nomeadamente a responsabilidade de fazer Cristo conhecido para esse nosso próximo[grifo nosso].

Ao rogar que deveríamos evitar a escolha mais do que ingênua entre evangelismo e ação social, eu não estou supondo que cada crente deva estar igualmente envolvido em ambos. Isto seria impossível. Além disso, devemos reconhecer que Deus chama pessoas diferentes e as dota com dons apropriados à sua chamada. Certamente cada crente tem a responsabilidade de amar e servir o próximo à medida que as oportunidades se manifestam, mas isto não o inibirá de concentrar-se – conforme sua vocação e dons – em alguma incumbência particular, seja alimentando o pobre, assistindo ao enfermo, dando testemunho pessoal, evangelizando no lar, participando na política local ou nacional, no serviço comunitário, nas relações raciais, no ensino ou em outras boas obras.

Sugestão prática

Embora cada crente, individualmente, deva descobrir como Deus o tem chamado e dotado, aventuro-me a sugerir que a igreja evangélica local, como um todo, deve preocupar-se com a comunidade secular local como um todo. Uma vez que isto seja aceito, em princípio. Crentes individuais, que compartilham as mesmas preocupações, seriam incentivados a juntar-se em “grupos de ação e estudo”. Não para ação sem estudo prévio, nem para estudo sem ação consequente, mas para ambos. Tais grupos, com responsabilidade, considerariam em oração um problema particular, com a intenção de agir atacando o problema. Um grupo poderia estar preocupado com o evangelismo num novo conjunto habitacional, no qual (até onde conhecido) não mora nenhum crente, ou com uma seção particular da comunidade local – uma república para estudantes, uma prisão, estudantes recém-formados etc. Um outro público poderia dedicar-se aos problemas dos imigrantes e das relações raciais, de uma favela de área e de habitações deficientes, de um asilo para velhos desamparados ou de um hospital; de pessoas idosas que têm pensão, mas se sentem sós, de uma clínica local de aborto, ou de uma casa de prostituição. A possível lista é quase interminável. Mas se os membros de uma congregação local fossem compartilhar as responsabilidades evangelísticas e sociais da igreja em conformidade com seus interesses, chamadas e dons, muitos trabalho construtivos poderiam certamente ser feito na comunidade.

Eu não conheço qualquer declaração de nossa dupla responsabilidade cristã, social e evangelística, melhor do que aquela feita pelo Dr W. A. Visser: “Eu creio”, disse ele, “que com respeito à grande tensão entre a interpretação vertical do Evangelho como essencialmente preocupada com o ato de salvação de Deus na vida dos indivíduos e a interpretação horizontal disto, como principalmente preocupada com as relações humanas no mundo, devo fugir daquele movimento oscilatório mais do que primitivo de ir um extremo para o outro. Um cristianismo que tem perdido sua dimensão vertical tem perdido seu sal e é, não somente insípido em si mesmo, mas sem qualquer valor para o mundo. Mas um cristianismo que usaria a preocupação vertical como um meio para escapar de sua responsabilidade pela vida comum do homem é uma negação do amor de Deus pelo mundo, manifestado em Cristo. Deve tornar-se claro que membros de igreja que de fato negam suas responsabilidades em qualquer parte do mundo são tão culpados de heresia quanto todos os que negam este ou aquele artigo da fé [grifo nosso]”( STOTT. John R. W. Cristianismo Equilibrado. Rio de Janeiro, CPAD, pp. 55-64).

Professor, utilize a lição desse domingo a fim de contribuir para a relevância de sua igreja local à comunidade que ela está instalada. Reflita com seus alunos sobre o papel social que a Igreja de Cristo tem a desenvolver na sociedade em que vivemos. Boa aula!

Reflexão: “
Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obrasas quais Deus preparou para que andássemos nelas” (Ef 2.10).

ORIGEM DA ESCOLA DOMINICAL

Os missionários escoceses Robert (1809/1888) e Sara Kalley (1825/1907) são considerados os fundadores da Escola Dominical no Brasil. Em 19 de agosto de 1855, na cidade imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro, eles dirigiram a primeira Escola Dominical em terras brasileiras. Sua audiência não era grande; apenas cinco crianças assistiram àquela aula. Mas foi suficiente para que seu trabalho florecesse e alcançasse os lugares mais retirados de nosso país. Essa mesma Escola Dominical deu origem à Igreja Congregacional no Brasil.

Hoje, no local onde funcionou a primeira Escola Dominical do Brasil, acha-se instalado um colégio (Colégio Opção, R. Casemiro de Abreu – segundo informações da Igreja Congregacional de Petrópolis). Mas ainda é possível ver o memorial que registra este tão singular momento do ensino da Palavra de Deus em nossa terra.

Houve, sim, reuniões de Escola Dominical antes de 1855, no Rio de Janeiro, porém, em caráter interno e no idioma inglês, entre os membros da comunidade americana.

Fonte:ensinodominical.wordpress.com