
INTRODUÇÃO
“Eis que o filho que te nascer será homem de repouso; porque repouso lhe hei de dar de todos os seus inimigos ao redor; portanto, Salomão será o seu nome, e paz e descanso darei a Israel nos seus dias. Ele edificará uma casa ao meu nome, e me será por filho, e eu lhe serei por pai, e confirmarei o trono de seu reino sobre Israel, para sempre”(ICr 22.9,10). Na monarquia era comum o filho mais velho reinar após a morte do rei (pai), a sucessão de Davi não se deu dessa forma; pois, tanto Deus, como o próprio Davi, haviam escolhido a Salomão para reinar sobre Israel. O sucessor de Davi deu continuidade à linhagem davídica de onde mais tarde viria Jesus para salvar a humanidade perdida.
SALOMÃO, O SUCESSOR DE DAVI
O nome Salomão ou Shlomô (em hebraico: שלמה, deriva da raiz Shalom, que significa "paz", tem o significado de "Pacifico". Foi adicionalmente chamado de Jedidias (em árabe سليمان Sulayman) pelo profeta Natã, nome que em hebraico significa "Amado de IHVH". (IISm 12.24,25). Foi quem ordenou a construção do Templo de Jerusalém, no seu 4.º ano, também conhecido como o Templo de Salomão, levado a efeito por Hiram Abiff, segundo a Bíblia, em Reis e em Crônicas. Depois disso, mandou construir um novo Palácio Real para o Sumo Sacerdote, o Palácio da Filha de Faraó, a Casa de Cedro do Líbano e o Pórtico das Colunas. A descrição do seu Trono era exemplar único em seus dias. Mandou construir fortes muralhas na cidade de Jerusalém, bem como diversas cidades fortificadas e torres de vigia. Salomão se notabilizou pela sua grande sabedoria, prosperidade e riquezas abundantes, bem como um longo reinado sem guerras. Foi após a sua morte, que ocorreu a divisão das tribos de Israel, originando o Reino de Judá (formado por duas tribos), ao Sul, e o Reino de Israel (formado pelas dez tribos), ao Norte. (Wikipédia)
O CONSELHO DE DAVI PARA SALOMÃO
Seja forte - Dirigir a nação não deveria ser coisa para frouxos, para fracos. Com certeza situações de alta tensão iriam ocorrer. Mas creio que o “ser forte” tinha uma conotação mais forte na vida e nas palavras de Davi.
Seja homem - Será que Davi estava falando de sexualidade? De macheza? Algo na linha do “homem não chora”? Creio que não. Creio que o “ser homem” de Davi tinha um significado mais forte.
Obedeça a Deus em tudo - Creio que aí estava o segredo do homem que era chamado por Deus como alguém “segundo o Seu coração”. Ser forte, para Davi, era ser o que Deus queria que ele fosse. Ser homem, para Davi, era ser quem Deus o criara para ser, obediente a tudo o que Ele dissesse e ordenasse. Fiel e receptivo à vontade de Deus mesmo diante das repreensões, descritas claramente na Bíblia. Davi não passou segredos de como ganhar guerras, como administrar o harém, nem como controlar crises políticas e familiares. Falou diretamente o seu segredo, o que mais importava e o que possuía de mais valioso.
ASCENSÃO AO TRONO
A rebelião de Adonias (IRs 1.1-10) - Quando Davi estava no fim da sua vida, Israel ainda não sabia quem lhe sucederia no trono. Adonias, seu filho mais velho considerava a si mesmo como o herdeiro legítimo de Davi. Seus irmãos mais velhos, Amnom e Absalão haviam morrido e Quileabe, provavelmente, também não era mais vivo. O problema é que Deus já havia escolhido Salomão, e já tinha orientado Davi a respeito da sucessão (ICr 22.9,10). Contudo, Adonias seguiu o caminho do seu irmão, Absalão, e engendrou um golpe, através do qual passaria à frente de Salomão e reclamaria o trono para si. Aproveitando-se da enfermidade do pai, Adonias apoderou-se do trono pela violência, induzindo Joabe (comandante do exército) e Abiatar (um dos principais conselheiros de Davi) a conspirar contra a vontade do rei. Estes dois homens se renderam à busca por interesses próprios, após uma vida inteira de lealdade a Davi.
A reação de Davi (IRs 1.11-53) - Ao ficar sabendo do golpe de Adonias, Natã agiu imediatamente para orientar o rei Davi, em sua reação ao movimento subversivo iniciado pelo próprio filho. Unidos, Natã e Bate-Seba (mãe de Salomão), provocaram a justa reação de Davi, que prontamente ordenou todos os preparativos para a entronização de Salomão, e proclamou-o rei sobre todo o Israel. Ao ver todos os seus aliados se dispersarem, Adonias foi buscar refúgio no tabernáculo, recorrendo ao direito de asilo. Ao saber disso, Salomão lhe concedeu perdão condicional – o que pode ser considerada uma grande demonstração de benignidade, já que outros reis orientais matavam imediatamente seus rivais (v. 49-53).
Últimas instruções de Davi (IRs 2.1-12) - Antes de morrer, Davi tomou duas providências que visavam o futuro tanto de seu filho, Salomão, como de toda a nação de Israel:
- Reuniu todo o povo e os homens do governo para entregar a seu filho a autoridade real e explicar ao povo o que estava acontecendo;
- Aconselhou Salomão a guardar a Lei de Moisés, andando nos caminhos de Deus, e livrar-se de todos aqueles que representavam algum tipo de ameaça à unidade e à integridade da nação de Israel.
A ERA DE SALOMÃO
Durante o reinado de Salomão, a riqueza e o poder de Israel foram incomparáveis. Os quarenta anos do seu reinado foram de glória crescente para Israel. Durante esse período nenhuma nação poderosa atacou o povo de Deus. Vejamos algumas das principais características desse período:
- Consolidação da paz, pela ostentação de poderio militar;
- Relações diplomáticas com os povos vizinhos;
- Condições econômicas sem paralelo em toda a história de Israel;
- Construção e dedicação do Templo idealizado por Davi, em Jerusalém.
O HOMEM SALOMÃO
A pessoa de Salomão é quase tão fascinante quanto suas realizações e seu reinado. A Bíblia oferece três ricas fontes de informações a respeito do homem Salomão. São elas:
A oração pedindo sabedoria (IRs 3.3-14).
- Animado, pelo sincero desejo de agradar ao Senhor, Salomão ofereceu mil holocaustos, em Gibeom, onde ficava o tabernáculo (v. 4);
- O Senhor apareceu a ele, em sonho, mandando-lhe pedir o que quisesse. Diante dessa oportunidade inigualável, Salomão lhe pediu sabedoria (v. 9), isto é, capacidade para tomar decisões coerentes com a verdade revelada na Lei de Moisés;
- Com esse pedido, Salomão demonstrou reconhecer três verdades importantíssimas:
ü Ele era humanamente incapaz de governar Israel;
ü Seu sucesso dependia única e exclusivamente do favor de Deus;
ü O povo de Israel não era propriedade sua, e sim do próprio Yahweh;
A dedicação do Templo (IRs 8.1—9.9; IICr 5—7):
- Durante sete anos e meio Salomão construiu o Templo – entre abril/maio do quarto ano do seu reinado, até cerca de outubro/novembro do décimo primeiro ano – (IRs 6.37,38);
- Após o término da construção, Salomão convocou todo o Israel para uma grande festa de dedicação. Depois de um breve discurso (IICr 6.1-11), Salomão se dirigiu a Deus, com uma das mais belas orações da Bíblia (IICr 6.14-42);
- Depois da dedicação do Templo, o Senhor apareceu mais uma vez a Salomão e ordenou que ele obedecesse à Lei e conduzisse o povo à obediência, com a promessa de que, sob estas condições, os olhos do Senhor estariam sempre sobre aquele lugar, mas caso Israel desobedecesse, seria submetido à severa disciplina (IRs 9.1-9; IICr 7.11-22).
Suas realizações literárias:
- De todas as demonstrações de sabedoria divina, nenhuma é tão importante quanto a sua produção literária;
- Salomão é tido como o grande incentivador dos escritos sapienciais judaico. Os livros de Provérbios, Cântico dos Cânticos, Eclesiastes e os Salmos 72 e 127 são atribuídos a Salomão;
- O autor de Reis descreve vividamente a proverbial e multifacetada sabedoria de Salomão (IRs 4.29-34).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Wikipédia
Lições bíblicas – CPAD
Ministério Palavra Prudente
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal – CPAD
Historia de Israel no Antigo Testamento – CPAD
As grandes Doutrinas da Bíblia – CPAD
Davi, um modelo de sucesso pelo arrependimento - MUNDO CRISTÃO
Fonte: blog do Dc.Daniel Filho
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