quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

TESOUROS EM VASOS DE BARRO. LIÇÃO 5 JOVENS E ADULTOS

Leitura Bíblica em Classe
2 Coríntios 4.7-12


Introdução
I. Paulo Apresenta o Conteúdo dos Vasos de Barro (4.1-6)

II. Paulo Expõe a Fragilidade dos Vasos de Barro (4.7-12)

III. Paulo Fala da Glorificação Final Desses Vasos de Barro (4.13-18)

Palavras-chave: vaso, fragilidade

I. Paulo Apresenta o Conteúdo dos Vasos de Barro (4.1-6)

“A preciosa mensagem da salvação em Jesus Cristo, que tem um valor supremo, foi confiada por Deus a seres humanos frágeis e falíveis. O enfoque de Paulo, porém, não estava no recipiente perecível, mas em seu conteúdo de valor inestimável — no poder de Deus que habita em nós. Mesmo sendo fracos, Deus nos usa para transmitir suas Boas Novas e nos dá poder para fazer a sua obra. Saber que o poder é de Deus, e não nosso, deve nos afastar do orgulho e nos motivar a manter nosso contato diário com Ele, nossa fonte de poder. Nossa responsabilidade é deixar que as pessoas vejam Deus por nosso intermédio” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, p. 1615).

II. Paulo Expõe a Fragilidade dos Vasos de Barro (4.7-12)

• “Paulo nos lembra que, embora, às vezes, possa parecer que estamos sendo quase vencidos, nunca devemos perder as esperança. Nosso corpo está sujeito a pecar e sofrer, mas Deus nunca nos abandona. Por Cristo ter vencido a morte, temos a vida eterna. Todos os nossos riscos, humilhações e provas são oportunidades de Cristo demonstrar seu poder e sua presença em nós e por nós” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, p. 1615).

• Professor, explique aos seus alunos que “nossos problemas não devem diminuir a nossa fé ou nos desanimar. Antes, devemos perceber que existe um propósito em nossos sofrimentos. Os problemas e as limitações humanas trazem muitos benefícios:

1. Ajudam-nos a lembrar o sofrimento de Cristo por nós;

2. Ajuda a não termos orgulho;

3. Ajudam-nos a ver além dessa vida tão curta;

4. Provam a nossa fé;

5. Dão a Deus a oportunidade de demonstrar seu grande poder. Não se ressinta por seus problemas. ‘Veja-os como oportunidades de adquirir experiências com o Senhor’” (Bíblia do Estudante Aplicação Pessoal. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, p. 1325).

• “Os vasos de barros eram os objetos menos valorizados pela dona de casa. Quebravam-se com facilidade e eram baratos, de fácil reposição. Por outro lado, os vasos de metal ou de vidro eram caros e muito provavelmente, colocados em exposição. Paulo se via como um vaso de barro. O importante é o ministério e a mensagem que transmitia ao mundo. O apóstolo não queria estar em evidência, como se ele ou qualquer outro servo de Deus é que fossem importantes. Assim também hoje, o Espírito Santo que habita em nós e o evangelho que partilhamos merecem prioridade” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia. 1ed. Rio de Janeiro, CPAD, 777).

• [...] “Paulo queria que os coríntios soubessem que pouco importava o que acontecesse, o tesouro no vaso de barro do seu corpo o impedia de ser quebrado pelas circunstâncias ou pelos inimigos.

De quatro maneiras Paulo enfatiza que o poder de Deus vencia sua fraqueza no ministério: 1) Os problemas pressionavam severamente de todos os lados (ou de todas as formas), mas por causa do poder incomparável de Deus, eles não podiam angustiá-lo — o que também pode significar que eles não podiam nem mesmo restringi-lo de disseminar o Evangelho; 2) Ele às vezes via-se perplexo diante das muitas adversidades, e nem sempre entendia o que lhe sobrevinha e os motivos de tais coisas estarem acontecendo, mas nunca tinha o tipo de desespero que duvidava de Deus; 3) Ele era perseguido (no grego, inclui as ideias de ser expulso e perseguido de lugar em lugar; cf. At 14.5,6; 17.13), mas não ficava desamparado. O Senhor não o abandonou, nem seus companheiros o deixaram em apuros; 4) Ele era abatido pelos inimigos, mas não destruído ou arruinado” (HORTON, Stanley M. I & II Coríntios. 1 ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2003, p. 203).

Extraído de:

RICHARDS, Lawrence. Guia do Leitor da Bíblia. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2005, p. 896.

RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, pp. 310-11

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ORIGEM DA ESCOLA DOMINICAL

Os missionários escoceses Robert (1809/1888) e Sara Kalley (1825/1907) são considerados os fundadores da Escola Dominical no Brasil. Em 19 de agosto de 1855, na cidade imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro, eles dirigiram a primeira Escola Dominical em terras brasileiras. Sua audiência não era grande; apenas cinco crianças assistiram àquela aula. Mas foi suficiente para que seu trabalho florecesse e alcançasse os lugares mais retirados de nosso país. Essa mesma Escola Dominical deu origem à Igreja Congregacional no Brasil.

Hoje, no local onde funcionou a primeira Escola Dominical do Brasil, acha-se instalado um colégio (Colégio Opção, R. Casemiro de Abreu – segundo informações da Igreja Congregacional de Petrópolis). Mas ainda é possível ver o memorial que registra este tão singular momento do ensino da Palavra de Deus em nossa terra.

Houve, sim, reuniões de Escola Dominical antes de 1855, no Rio de Janeiro, porém, em caráter interno e no idioma inglês, entre os membros da comunidade americana.

Fonte:ensinodominical.wordpress.com