sábado, 21 de agosto de 2010

OUÇA E APRENDA - LIÇÃO 08 PRÉ-ADOLESCENTES




Quando Paulo escreveu a segunda carta, a Igreja Cristã por todo império estava enfrentando severa perseguição e graves dificuldades. O imperador Nero tinha dado início a uma grande perseguição, em 64 d.C., como parte do seu plano para transferir de si mesmo aos cristãos a culpa pelo grande incêndio em Roma. Esta perseguição espalhou-se pelo império e incluía ostracismo, tortura pública e assassinatos.


Assim, o tom desta carta é melancólico. Paulo, aprisionado pela última vez, sabia que iria morrer. Diferentemente do seu primeiro aprisionamento em Roma, em uma casa em que ele continuava a ensinar (At 28.16,23,30), desta vez provavelmente Paulo estava confinado a uma masmorra fria, esperando a morte (4. 6-8). Enquanto esperava a sua execução, Paulo escreveu ao seu querido amigo Timóteo, um homem mais jovem que era como um filho para ele (1,2).


Como Timóteo deve ter apreciado esta última carta do seu mais querido mentor e amigo.As amáveis palavras de Paulo dão uma ideia do caráter de Timóteo. Depois de anos de trabalho conjunto, os ministérios isolados tinham sido difíceis para estes dois homens. A separação tinha sido dolorosa (1.4). Quando Paulo pensou na fidelidade de seu jovem discípulo, ele lembrou-se de Lóide e Eunice, que tinham contribuído para fé de Timóteo. Com estes exemplos em mente, Paulo sentiu-se incentivado e continuou a oferecer incentivo a Timóteo. O apóstolo detalhou o papel que ele e Timóteo compartilhavam como guardiões, arautos, e ensinadores ou pregadores do Evangelho.


A mãe e a avó de Timóteo, Eunice e Lóide, estavam entre os primeiros convertidos cristãos, possivelmente durante o ministério de Paulo na cidade delas, Listra (At 16.1). Elas tinham transmitido a sua forte fé a Timóteo, apesar de que seu pai, que era grego (At 26.1), provavelmente não fosse crente.


Timóteo tornou-se um grande líder, porque ouviu, guardou e praticou os ensinamentos que recebeu dos mais velhos. O jovem aprendeu com as experiências do apóstolo Paulo e se tornaram grandes amigos. Muitas pessoas afirmam que não pode haver amizade entre os jovens e os mais velhos, pois ambos têm pensamentos diferenciados, mas Paulo e Timóteo provaram que pode e deve haver amizade.


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ORIGEM DA ESCOLA DOMINICAL

Os missionários escoceses Robert (1809/1888) e Sara Kalley (1825/1907) são considerados os fundadores da Escola Dominical no Brasil. Em 19 de agosto de 1855, na cidade imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro, eles dirigiram a primeira Escola Dominical em terras brasileiras. Sua audiência não era grande; apenas cinco crianças assistiram àquela aula. Mas foi suficiente para que seu trabalho florecesse e alcançasse os lugares mais retirados de nosso país. Essa mesma Escola Dominical deu origem à Igreja Congregacional no Brasil.

Hoje, no local onde funcionou a primeira Escola Dominical do Brasil, acha-se instalado um colégio (Colégio Opção, R. Casemiro de Abreu – segundo informações da Igreja Congregacional de Petrópolis). Mas ainda é possível ver o memorial que registra este tão singular momento do ensino da Palavra de Deus em nossa terra.

Houve, sim, reuniões de Escola Dominical antes de 1855, no Rio de Janeiro, porém, em caráter interno e no idioma inglês, entre os membros da comunidade americana.

Fonte:ensinodominical.wordpress.com