quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

BOM É TER AMIGOS - LIÇÃO 13 ADOLESCENTES


Texto Bíblico: Filemon 8-21


Ocasião e propósito da Epístola a Filemom

Onésimo tinha vindo à fé em Cristo enquanto esteve em Roma e estava retornando a Colossos, ao seu senhor, Filemom.
Por estar aprisionado de uma forma exclusiva em uma casa alugada, Paulo pôde receber um fluxo constante de visitas e pregar e ensinar livremente a Palavra de Deus, durante dois anos (At 28.17-31). Durante este período, o jovem Onésimo ouviu as Boas Novas e tornou-se um seguidor de Cristo (v. 10). Onésimo tinha roubado dinheiro do seu senhor, Filemon, e tinha fugido para Roma. Agora, como um cristão novo convertido, ele estava se preparando para voltar a Colossos e a Filemom. 

Paulo escreveu esta carta visando o interesse de Onésimo, incentivando Filemon a ver o jovem não mais como um escravo, mas como um “irmão” no Senhor (v.16). Assim, Paulo esperava que Filemom pudesse recebê-lo (v.17), perdoá-lo (v.18,19), e talvez até mesmo libertá-lo (v.21).
O apelo de Paulo baseia-se no amor que ambos tinham por Cristo (v.9), no seu relacionamento (v.17-19), e na sua autoridade como apóstolo (v.8). Não se conhece a resposta de Filemom, mas seria difícil imaginá-lo não dando as boas vindas a Onésimo como seu novo irmão em Cristo.

Uma das lições desta curta carta é o exemplo de Paulo. Ele escreveu como o advogado de Onésimo, confiando que este poderia retornar, apresentar-se a Filemom, e arcar com as consequências dos seus atos. Paulo acredita em Onésimo, que ele é um verdadeiro irmão na fé. Paulo faz mais do escrever e apoiar este escravo fugitivo, ele também sustenta as palavras com os seus recursos financeiros – Paulo se oferece para pagar por qualquer dano que Onésimo possa ter causado ou por qualquer coisa que possa ter roubado (v.18). 

Outra lição diz respeito ao poder que o Evangelho tem de unir as pessoas. Em opostos extremos na sua sociedade, estavam Filemom e Onésimo, mas ainda assim se tornaram irmãos unidos, por meio da sua fé comum em Cristo. Deus pode reconciliar as pessoas independentemente das suas diferenças ou ofensas.

Texto extraído da obra “Comentário do Novo Testamento: Aplicação Pessoal” Rio de Janeiro: CPAD.

Texto Bíblico: Filemon 8-21



“ Meu caro irmão, o seu amor tem me dado grande alegria e muita coragem, pois você tem animado o coração de todo o povo de Deus.” Filemom v.7

 A epístula a Filemom, enfatiza a importância do “companheirismo” refere-se ás pessoas que comem do mesmo que o pão!
Quando Paulo escreveu esta epístula, seu propósito era orar em favor de Onésimo, um escravo fugitivo. Segundo a lei romana, o escrevo que fugisse de seu dono podia ser sentenciado á morte. Por isso, o apóstulo Paulo escreveu a Filemom a fim de convencê-lo de que o seu amigo se converta e agora poderia ser um bom companheiro.

 Unidos pelo amor 
  Quem é o protagonista da epístula a Filemom? Paulo, em razão de seu gesto de intercessão por
Onésimo? Este, por ter se arrependido de seus pecados, tornando-se um servo de Cristo? Ou o próprio Filemom, por ter, provavelmente, atendido ao pedido de seu irmão em Cristo? Na verdade, os três merecem menção honrosa. Mas o que vemos, nessa cativante história, é que não deve haver barreiras á nossa comunhão, propiciada pelo amor de Deus derramado em nossos corações pelo Espírito Santo (Rm 5.5)
  Veja que amor tinha Paulo por Onésimo : “... eu lhe faço um pedido em favor de Onésimo, que é meu filho por estarmos unidos com Cristo pois, enquanto eu estava na cadeia, tornei-me o pai espiritual dele... Eu estou mandando Onésimo de volta de volta, e com ele vai o meu coração” (Fm vv.10-12). Quem hoje seria capaz de considerar um fugitivo, infrator da lei, o seu filho na fé? Quem exemplo de altruísmo! Isso nos ensina a pensarmos mais em nossos próximo, deixando de lado o egoísmo, que impera na sociedade sem Cristo.

Antes e depois
  O versículo 11 enfatiza o que o Senhor Jesus faz vida daqueles que a Ele se entregam de coração : “Antes ele era inútil para você, mas agora é útil para você e para mim” (Fm vv. 11). A Palavra de Deus diz que, se alguém está em Cristo, é uma nova pessoa; tudo já se faz novo em sua vida, e as coisas velhas (vícios, pecados maus pensamentos, etc...)
Ficaram para trás. Assim como a história, a nossa vida pode ser dividida por meio das siglas antes de Cristo e depois de Cristo. Antes, pecadores, perdidos e amargurados. Agora, santos, salvos e alegres! E devemos prosseguir sem olharmos para trás (Fp 3.13, 14).
  Nos versículos 15 e 16, fica ainda mais evidente a transformações de Onésimo : “pode ser que Onésimo tenha sido afastado de você o tenha de volta para sempre. Pois agora ele não é mais um escravo, porém muito mais do que isso: é um querido irmão em Cristo. De fato,  para mim ele é muito querido. E para você agora ele é mais querido ainda, não só como escravo, mas também como irmão no Senhor”
  Ser salvo implica ser transportado da morte para a vida (Jô 5.24); das trevas para a luz; do ódio para o amor; da maldição para a benção, da pobreza espiritual para a riqueza (2 Co 8.9); de um lugar movediço para a Rocha da nossa salvação(Sl 40.1-3). Glória a Deus! Ele nos torna servos úteis, vasos preparados para toda a boa obra ( 2 Tm 2.20,21). Foi isso que aconteceu com Onésimo. Antes, um escravo inútil. Depois, um irmão útil.

Ah, como é bom ter amigos! 
  Como é bom ter amigos de verdade, pessoas incapazes de não se comoverem com um pedido de ajuda! A maneira como Paulo se dirige a Filemom mostra o quanto eram companheiros , além de evidenciar o amor do apóstulo pelo recém-convertido Onésimo : “gostaria de obriga-lo a ficar comigo, enquanto estou nesta cadeia por causa do evangelho, a fim de que ele me ajudasse em lugar de você. Porém não vou fazer nada sem a aprovação de você, para que o favor que eu lhe estou pedindo não seja feito por obrigação, mas sua livre vontade”
  A verdadeira amizade é altruísta, pois Paulo, se quisesse, obrigaria Onésimo a ficar lá com ele, mas abriu a mão de sua valiosa ajuda, priorizando o seu bem-estar. Outra caracteristia  da legítima amizade é o respeito. O apóstulo pediu o consentimento de Filemom para receber Onésimo e deixou-o á vontade para decidir, a despeito de ter a certeza de que seria atendido : “Ao escrever isso, estou certo de que você vai fazer o que lhe estou pedindo e sei até que você fará ainda mais”
  Amigos de verdade “põem a mão no fogo” um pelo outro : “... receba Onésimo de volta como se estivesse recebendo a mim mesmo”. Você faria isso por seu amigo? Seria capaz de dar uma recomendação desse tipo¿ Correria o risco de ter a sua reputação arruinada ante um possível fracasso da pessoa que indicou? bem, amigos de verdade correm riscos e estão dispostos até mesmo a sofrer algum prejuízo : “ Se ele deu algum prejuízo a você ou lhe deve alguma coisa, ponha isso na minha conta ... Eu Paulo, pagarei tudo.” (Fm vv. 18, 19)
  Verdadeiros amigos também se alegram com as vitórias de seus companheiros : “... meu irmão, me faça esse favor, por causa do Senhor. Anime o meu coração, como irmão em Cristo”
Ou seja, Paulo teria o seu coração animado em saber que seu amigo seria bem tratado. Que exemplo!
  
# Você valoriza as amizades, ou prefere ser individualista?
Texto extraído do blog Salumiel JC

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ORIGEM DA ESCOLA DOMINICAL

Os missionários escoceses Robert (1809/1888) e Sara Kalley (1825/1907) são considerados os fundadores da Escola Dominical no Brasil. Em 19 de agosto de 1855, na cidade imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro, eles dirigiram a primeira Escola Dominical em terras brasileiras. Sua audiência não era grande; apenas cinco crianças assistiram àquela aula. Mas foi suficiente para que seu trabalho florecesse e alcançasse os lugares mais retirados de nosso país. Essa mesma Escola Dominical deu origem à Igreja Congregacional no Brasil.

Hoje, no local onde funcionou a primeira Escola Dominical do Brasil, acha-se instalado um colégio (Colégio Opção, R. Casemiro de Abreu – segundo informações da Igreja Congregacional de Petrópolis). Mas ainda é possível ver o memorial que registra este tão singular momento do ensino da Palavra de Deus em nossa terra.

Houve, sim, reuniões de Escola Dominical antes de 1855, no Rio de Janeiro, porém, em caráter interno e no idioma inglês, entre os membros da comunidade americana.

Fonte:ensinodominical.wordpress.com