terça-feira, 11 de janeiro de 2011

CRIATIVIDADE NA EBD

Por: Júlio César Zanluca 
Todos nós recebemos um dom natural de Deus, que é a criatividade. Em geral, a tolhemos, por temermos sermos considerados ridículos, ou não querermos correr riscos e fracassar no uso de novas experiências.
Desprezar este dom, e não utilizá-lo, é um grande desperdício, especialmente no ensino bíblico.
Mas como despertar a criatividade, e usá-la em proveito e benefício dos alunos na EBD?
1. Comece explorando suas próprias habilidades, idéias e experiências para se comunicar com seus alunos.
2. Relacione-se com eles de modo pessoal, sensível e proveitoso.
3. Adapte os recursos da EBD às necessidades, interesses e faixa etária dos seus alunos.
4. Relacione o tema que está ensinando à vida e experiência prática de fé.
5. Seja flexível: se for o caso, saia do plano de sua lição para sanar dúvidas dos alunos. Uma dúvida pode trazer inúmeras oportunidades de explorar temas importantes!
6. Improvise, procure não focar excessivamente seu ensino nos materiais disponíveis. Não seja dependente destes recursos!
7. Converse informalmente com os alunos, após ou antes das aulas, para compreender melhor suas necessidades, pensamentos, características. Trace um plano para, a partir das experiências deles, ensiná-los de modo mais eficaz e criativo.
8. Leia! O livro mais criativo do mundo é a Bíblia. Explore-a com sede de conhecimento, questionando, pesquisando e anotando suas observações e considerações: como? onde? por quê? quem? de que forma? quais os personagens envolvidos? como se aplica esta passagem para mim e meus alunos?
9. Interaja com outros professores ou pessoas que tiveram experiências no ministério de ensino. Sempre há o que aprender!
Para despertar criatividade em seus alunos, e interesse pelas lições, seguem algumas recomendações:
- Estabeleça um ambiente de confiança, interesse e aceitação. Não seja o "sabe-tudo", deixe espaço para eles!
- Dê oportunidades para seus alunos se expressarem. Pior que sair do tema da aula, é não ter motivação para prosseguir.
- Ofereça variedade de materiais, métodos ou recursos. Não fique na mesmice!
- Ouça os comentários, mesmo que incompletos ou incorretos, e conduza-os de forma proveitosa, assimilando e resumindo sua essência e, quando o caso, reconduzindo o pensamento para a assertiva bíblica.
- Convide-os a escrever sobre suas experiências, expressando o que pensam, sentem e crêem.
- Demonstre estar aberto a assuntos diferentes - isto pode indicar novas necessidades e oportunidades de ensino valioso.
- Incentive-os a perguntarem, explorarem e admirarem o texto bíblico.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada por sua visita.Deixe aqui o seu comentário e responderemos assim que possível.

ORIGEM DA ESCOLA DOMINICAL

Os missionários escoceses Robert (1809/1888) e Sara Kalley (1825/1907) são considerados os fundadores da Escola Dominical no Brasil. Em 19 de agosto de 1855, na cidade imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro, eles dirigiram a primeira Escola Dominical em terras brasileiras. Sua audiência não era grande; apenas cinco crianças assistiram àquela aula. Mas foi suficiente para que seu trabalho florecesse e alcançasse os lugares mais retirados de nosso país. Essa mesma Escola Dominical deu origem à Igreja Congregacional no Brasil.

Hoje, no local onde funcionou a primeira Escola Dominical do Brasil, acha-se instalado um colégio (Colégio Opção, R. Casemiro de Abreu – segundo informações da Igreja Congregacional de Petrópolis). Mas ainda é possível ver o memorial que registra este tão singular momento do ensino da Palavra de Deus em nossa terra.

Houve, sim, reuniões de Escola Dominical antes de 1855, no Rio de Janeiro, porém, em caráter interno e no idioma inglês, entre os membros da comunidade americana.

Fonte:ensinodominical.wordpress.com