sexta-feira, 1 de abril de 2011

UM PAI AMOROSO - LIÇÃO 01 ADOLESCENTES 2º TRIMESTRE 2011



Texto Bíblico: Lucas 1.26-35; 2.1-7
Caro professor da classe de adolescente, a paz do Senhor! Estamos aqui em mais uma oportunidade para trazer para você mais um auxílio didático para a primeira lição do novo trimestre que se inicia. A lição tem como título: “Um Pai amoroso.”  

O escritor D. A. Carson em seu livro “A difícil doutrina do amor de Deus” traz alguns pensamentos importantes acerca da essência de Deus que é o amor, e que os atos do Filho são todos os atos que o Pai faz. Fique atento ao texto que será lido a seguir e seja grandemente edificado! 

“CAPÍTULO 2: Deus é amor”
1 Jo 4.8,16


O apóstolo do amor nos informa que o Pai ama o Filho, um amor manifestado pelo Pai ao mostrar ao Filho tudo o que faz (1 Jo 5.20a). Na verdade, o Pai mostrará ao Filho ‘maiores obras do que estas [o termo ‘estas’ referindo-se, supostamente, às coisas que Jesus havia feito].

Pois assim como o Pai ressuscita os mortos e os vivifica, assim também o Filho vivifica ‘aqueles que quer’ (1 Jo 5.20b,21). Matar e fazer viver é uma prerrogativa exclusiva de Deus. No passado, o Senhor ocasionalmente usou agentes humanos na ressurreição de alguém (por exemplo, Elias). Jesus é diferente. Devido ao fato do Pai ter-lhe ‘mostrado’ isto, o Mestre ressuscita os mortos como bem quer, assim como o Pai faz.

(...) O povo de Deus não é mais escravo. Neste ponto da história da redenção, a plenitude da revelação de Deus chegou a nós no Filho que foi perfeitamente obediente, e que assim revelou a Deus perfeitamente. Não somos mais escravos (um marcador da história da redenção), mas amigos. E o que trouxe esta mudança é que na plenitude dos tempos Deus enviou se filho ao mundo, e o Filho obedeceu; que o Pai, amando seu Filho, determinou que todos deveriam honrar o Filho da mesma forma que honravam o Pai. E assim Pai e Filho, em perfeita harmonia de planos e visão, na época determinada pelo Pai, desempenharam os seus papéis: o Pai enviando, comissionando, ‘mostrando’, e o Filho vindo, ensinando e revelando o que lha havia sido ‘mostrado’. E, com toda a obediência, indo para a cruz. E, nós, os herdeiros da Nova Aliança, somos imensamente privilegiados em sermos admitidos neste plano estupendo. Somos os amigos de Deus.”      
    
Algumas reflexões sintéticas conclusivas 

“Primeiro, às vezes tem sido argumentado que o rótulo ‘o Filho’ é corretamente ligado apenas ao Verbo encarnado, e não ao Verbo em sua glória pré-encarnada. Este ponto de vista tem, às vezes, buscado o apoio desta passagem. Parece haver progresso no tempo quando o Pai ‘mostra’ coisas para o ‘Filho’, ou seja, mostrando-lhe a ressurreição além de outros mistérios e isto certamente significa que tudo o que é ‘mostrado’ ao Filho está ligado ao estado encarnacional.

Entretanto: (1) A mesma passagem argumenta que o Filho faz tudo o que o Pai faz. Se este ‘tudo’ for completo, inclui a criação, que liga o seu Filho ao Verbo que é o agente de Deus na criação (João 1.2,3). Se este for o caso, além do Pai ‘mostrar’ ao Filho as coisas na eternidade passada (daí a participação do Filho na criação), o Pai também lhe ‘mostrou’ coisas, passo a passo, em seu estado encarnado. Isto serviu como uma indicação precisa para aquilo que Jesus, nos dias de sua carne, realmente fez, e na determinação do momento em que o faria.

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ORIGEM DA ESCOLA DOMINICAL

Os missionários escoceses Robert (1809/1888) e Sara Kalley (1825/1907) são considerados os fundadores da Escola Dominical no Brasil. Em 19 de agosto de 1855, na cidade imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro, eles dirigiram a primeira Escola Dominical em terras brasileiras. Sua audiência não era grande; apenas cinco crianças assistiram àquela aula. Mas foi suficiente para que seu trabalho florecesse e alcançasse os lugares mais retirados de nosso país. Essa mesma Escola Dominical deu origem à Igreja Congregacional no Brasil.

Hoje, no local onde funcionou a primeira Escola Dominical do Brasil, acha-se instalado um colégio (Colégio Opção, R. Casemiro de Abreu – segundo informações da Igreja Congregacional de Petrópolis). Mas ainda é possível ver o memorial que registra este tão singular momento do ensino da Palavra de Deus em nossa terra.

Houve, sim, reuniões de Escola Dominical antes de 1855, no Rio de Janeiro, porém, em caráter interno e no idioma inglês, entre os membros da comunidade americana.

Fonte:ensinodominical.wordpress.com