terça-feira, 7 de agosto de 2012

FÉ,A FIDELIDADE DO CRENTE - LIÇÃO 07JUVENIS


Texto Bíblico: Hebreus 11.1-40



Há quem prefira traduzir fé em vez de fidelidade como fruto do Espírito em Gálatas 5.22, mas, a palavra fidelidade é a tradução mais precisa. Em seu sentido mais amplo, fé é nossa crença inabalável em Deus e no Evangelho, e, portanto, é o tronco, não o fruto. O fruto do Espírito é dado como qualidade ou atributo; fidelidade é o atributo de quem tem fé.

João Calvino, em um trecho de suas Institutas, define qualquer natureza de fé como parte integrante da salvação. Seja ela comum ou tida como fé especial, quando é demonstrada como sendo um dos dons de poder (1Co 12.9). “Onde quer que exista fé viva, ela necessariamente deve ser acompanhada pela esperança da salvação eterna como doação divina mediante esta fé, pois se não tivermos esta esperança, por mais eloquentemente que discorramos sobre a fé, fica evidente que não temos fé nenhuma...” Há pessoas que são escolhidas para honrarem a fé, enquanto outras são determinadas por Deus para que a fé os honre. Em outras palavras: uns morrem na fé, e outros morrem pela fé, visto ser ela aqui apresentada como sendo “o fundamento principal” da vossa salvação (Ef 2.8,9).

As Escrituras estão permeadas de diversos acontecimentos que foram promovidos pela fé. Deus operou de várias maneiras, com o objetivo de honrar a fé dos seus servos que nEle depositaram sua confiança.  Alguns destes milagres operados em respostas a necessidades prementes, se visualizados dentro da lógica humana, seriam tidos como impossíveis. Mas sabemos que para Deus nada é impossível, pois Ele opera quando quer e pode ultrapassar qualquer possibilidade daquilo que é impossível. “Porque para Deus nada é impossível” (Lc 1.37). Aqui, portanto, cabe a frase que se delineia pelo campo da fé quando esta opera milagres: “o milagre não se explica, se aceita”. E o testemunho da fé somente pode ser alcançado por meio da fé, por que sem fé é impossível que tal testemunho seja consolidado. 

Professor leia juntamente com a classe o capítulo 11 de Hebreus, denominado por muitos com “A Galeria dos Heróis da Fé”. Converse com seus alunos acerca dos grandes feitos de Deus, e afirme que o Senhor continua a operar milagres e maravilhas. Aproveite essa oportunidade e convide um dos alunos para contar um milagre ou provisão divina que eles tenham vivido ou presenciando na vida de outra pessoa. 

Termine a aula com uma oração específica de agradecimento aos grandes feitos de Deus na vida dos servos fiéis

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ORIGEM DA ESCOLA DOMINICAL

Os missionários escoceses Robert (1809/1888) e Sara Kalley (1825/1907) são considerados os fundadores da Escola Dominical no Brasil. Em 19 de agosto de 1855, na cidade imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro, eles dirigiram a primeira Escola Dominical em terras brasileiras. Sua audiência não era grande; apenas cinco crianças assistiram àquela aula. Mas foi suficiente para que seu trabalho florecesse e alcançasse os lugares mais retirados de nosso país. Essa mesma Escola Dominical deu origem à Igreja Congregacional no Brasil.

Hoje, no local onde funcionou a primeira Escola Dominical do Brasil, acha-se instalado um colégio (Colégio Opção, R. Casemiro de Abreu – segundo informações da Igreja Congregacional de Petrópolis). Mas ainda é possível ver o memorial que registra este tão singular momento do ensino da Palavra de Deus em nossa terra.

Houve, sim, reuniões de Escola Dominical antes de 1855, no Rio de Janeiro, porém, em caráter interno e no idioma inglês, entre os membros da comunidade americana.

Fonte:ensinodominical.wordpress.com