sábado, 24 de setembro de 2011

OS DOIS CONSTRUTORES - LIÇÃO 13 JUVENIS



Texto Bíblico: Mateus 7.24-27

DEFINIÇÃO DE ROCHA

No AT, duas palavras hebraicas são regularmente traduzidas como “rocha”: sela‘, “rochedo, penhasco” [...] e sur “parede rochosa, penhasco; grande pedaço de rocha, seixo”. A palavra grega para ambas é petra. Formações de arenito predominavam na região de Petra, em Edom, e em partes da Galileia e Basã existem restos de erupções vulcânicas de basalto. Porém, o calcário, que é mais macio e se decompõe facilmente, permitindo que grutas se desenvolvam em seus penhascos, é a principal rocha da Palestina Ocidental. [...] Havia numerosos rochedos e rochas proeminentes, algumas delas com nomes próprios (por exemplo, Jz 15.11; 21.13; 1 Sm 14.4). Essa abundância de rochas produzia uma admirável e maravilhosa criação de imagens na mente do povo de Deus.
  
Deus é mencionado no AT como uma rocha ou rochedo de refúgio (2 Sm 22.2), uma fortaleza (Sl 18.2; 71.3; cf. Sl 61.2; 62.2; 95.1) e como a “rocha da minha salvação” (Sl 83.26; cf. 62.2,6,7; 95.1). No cântico de Moisés em particular, Ele é chamado de Rocha de Israel (Dt 32.4,15,18,31). A expressão em Isaías 26.4, “porque o Senhor Deus é uma rocha eterna”, serve como base para o título do famoso hino de A.M. Toplady, “Rock of Ages” [Rocha Eterna]. Da mesma forma, o Senhor Jesus Cristo é mencionado como uma rocha tanto no AT como no NT. Ele é a Rocha que seria rejeitada por Israel (Sl 118.22, Is 8.14; 28.16), e que se tornaria a pedra angular por ocasião de sua ressurreição (Rm 9.33; 1 Pe 2.6-8). Foi Cristo, como a Rocha, que segundo Paulo alimentou Israel no deserto (1 Co 10.1ss.; cf. Êx 17.6; Nm 20.11).

Será importante determinar o que Cristo queria dizer através da expressão que se encontra em Mateus 16.17-19, tendo particularmente em vista que a Igreja Católica Romana baseia sua reivindicação de supremacia a partir do argumento de que o próprio Pedro era a rocha sobre a qual a Igreja do Senhor seria edificada. Quando Jesus disse “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja” (Mt 16.18), Ele não poderia estar sugerindo que Pedro fosse a rocha porque petros, “Pedro”, é um diminutivo e significa apenas o fragmento de uma rocha ou pedra, enquanto a palavra grega petra (rocha) significa uma grande rocha, um leito de rocha ou penhasco. Mas essa passagem se torna mais clara pelo fato de Pedro explicar em sua primeira epístola que o próprio Cristo é a pedra angular, e que os crentes são pedras vivas edificadas sobre Ele (1 Pe 2.4-8; cf. Ef 2.20). 

Texto extraídoDicionário Bíblico Wycliffe, editado pela CPAD.

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ORIGEM DA ESCOLA DOMINICAL

Os missionários escoceses Robert (1809/1888) e Sara Kalley (1825/1907) são considerados os fundadores da Escola Dominical no Brasil. Em 19 de agosto de 1855, na cidade imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro, eles dirigiram a primeira Escola Dominical em terras brasileiras. Sua audiência não era grande; apenas cinco crianças assistiram àquela aula. Mas foi suficiente para que seu trabalho florecesse e alcançasse os lugares mais retirados de nosso país. Essa mesma Escola Dominical deu origem à Igreja Congregacional no Brasil.

Hoje, no local onde funcionou a primeira Escola Dominical do Brasil, acha-se instalado um colégio (Colégio Opção, R. Casemiro de Abreu – segundo informações da Igreja Congregacional de Petrópolis). Mas ainda é possível ver o memorial que registra este tão singular momento do ensino da Palavra de Deus em nossa terra.

Houve, sim, reuniões de Escola Dominical antes de 1855, no Rio de Janeiro, porém, em caráter interno e no idioma inglês, entre os membros da comunidade americana.

Fonte:ensinodominical.wordpress.com