sábado, 24 de setembro de 2011

A PLENITUDE DO REINO DE DEUS - LIÇÃO 13 JOVENS E ADULTOS



Texto Bíblico: Isaías 11.1-9

INTRODUÇÃO

I. A PLENITUDE DO REINO: UMA BENDITA ESPERANÇA
II. O REINO DE DEUS: UMA SUBLIME REALIDADE
III. A CONSUMAÇÃO FINAL DO REINO DE DEUS


CONCLUSÃO 

A BENDITA ESPERANÇA

Por Willian W. Menzies e Stanley M. Horton

“A ressurreição e o arrebatamento dos que dormem em Cristo, juntamente com os santos que estiverem vivos, é a iminente e bendita esperança da Igreja” (Rm 8.23; 1 Co 15.51,52; 1 Ts 4.16,17; Tt 2.13)

Até a vitória de Jesus, no Calvário, toda a raça humana achava-se sobe a servidão devido ao temor da morte (Hb 2.14,15). Mas Ele, através de sua morte vicária, derrotou o diabo, e afastou a ira divina que pairava sobre nós em consequência de nossos muitos pecados. Em seguida, Cristo ressuscitou visando a nossa justificação (Rm 4.25). Visto já termos sido justificados, vivemos em comunhão com Ele. Agora, podemos dizer juntamente com o apóstolo Paulo: “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho” (Fp 1.21). Noutras palavras, morrer é ter um lucro certo em Cristo; é ter mais de Cristo; é “habitar com o Senhor” (2ª Co 5.8).

No entanto, a verdadeira esperança de Paulo achava-se na ressurreição dos santos por ocasião da segunda vinda do Senhor. Eis como o apóstolo elogia os crentes de Tessalônica: “... e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir ao Deus vivo e verdadeiro e esperar dos céus a seu filho, a quem ressuscitou dos mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura”(1 Ts 1.1.9,10).
 
A ressurreição de Cristo era o tema central da pregação da Igreja Primitiva. Devemos tê-la também como o centro de nossa mensagem, porquanto ela é a garantia de nossa fé e esperança. Uma das grandes afirmações do Novo Testamento encontra-se nestas palavras de Jesus:“... porque eu vivo, e vós vivereis” (Jo 14.19). Paulo classifica a ressurreição de mistério; algo que não havia sido revelado nos tempos do Antigo Testamento, mas que agora é-nos descoberto: “Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.  Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal ser revista da imortalidade. E, quando isto que é corruptível se revestir de incorruptibilidade, e isto que é mortal ser revestir de imortalidade, então, cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória” (1ª Co 15.51-54).

“Todos”, na passagem acima citada, inclui todos quanto estamos “em Cristo”. Neste mesmo capítulo, Paulo comparou o presente corpo a um mero grão que, para brotar e frutificar, deve primeiro ser sepultado (1ª Co 15.37). No entanto, ele ressalta que nem todos dormiremos. O apóstolo não queria dizer com isso que estaria vivo quando da volta de Jesus. O que ele faz questão de enfatizar é que todos os crentes, tanto vivos quanto mortos, serão transformados por ocasião do arrebatamento da Igreja.

Tal como o corpo de Jesus, o corpo ressurreto, do qual Ele é a vida animadora, não será nem este corpo mortal que hoje possuímos, nem o espírito desencarnado, mas um corpo espiritual. Um corpo real e espiritual. Realidade não significa necessariamente tangibilidade. Será o ar menos real do que o chumbo, ou o som menos real do que um gramado, ou a luz menos real do que uma pedra? Há a carne de um bebê, tão suave que você a toca com cuidado para não machucá-la, e há a carne de rinoceronte, que você não consegue atravessar nem com bala de rifle. Assim é o corpo ressurreto – real, mas uma realidade gloriosa jamais dantes conhecida. Trata-se de um corpo espiritual de vida humana imortalizada pela vida ressurreta de Jesus. (Nathan R. Wood, de uma preleção feita na Gordon Divinity School, Boston, Mass., 1944.)

A Bíblia declara que seremos como Jesus quando o virmos por ocasião de sua vinda (1ª Jo 3.2). Nossos corpos serão gloriosos e dotados de esplendor e beleza; serão corpos poderosos e apropriados às regiões celestiais. Essa mudança será repentina e sobrenatural. Isto acontecerá ao soar da última trombeta. Então, encontrar-nos-emos como Senhor nos ares; e, com Ele estaremos para sempre (1ª Ts 4.17).
 
Não são poucos os que, amedrontados com as guerras e a poluição ambiental, dizem que já não nos resta qualquer esperança. Mas Deus não permitirá que as circunstâncias lhe prejudiquem os planos, nem que lhe frustrem os decretos. O certo é que Jesus voltará, e porá fim à corrupção, à miséria e às artimanhas. Ele instaurará [plenamente] o seu reino glorioso.

Texto extraído da obra: “Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da Nossa Fé”, editada pela CPAD.

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ORIGEM DA ESCOLA DOMINICAL

Os missionários escoceses Robert (1809/1888) e Sara Kalley (1825/1907) são considerados os fundadores da Escola Dominical no Brasil. Em 19 de agosto de 1855, na cidade imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro, eles dirigiram a primeira Escola Dominical em terras brasileiras. Sua audiência não era grande; apenas cinco crianças assistiram àquela aula. Mas foi suficiente para que seu trabalho florecesse e alcançasse os lugares mais retirados de nosso país. Essa mesma Escola Dominical deu origem à Igreja Congregacional no Brasil.

Hoje, no local onde funcionou a primeira Escola Dominical do Brasil, acha-se instalado um colégio (Colégio Opção, R. Casemiro de Abreu – segundo informações da Igreja Congregacional de Petrópolis). Mas ainda é possível ver o memorial que registra este tão singular momento do ensino da Palavra de Deus em nossa terra.

Houve, sim, reuniões de Escola Dominical antes de 1855, no Rio de Janeiro, porém, em caráter interno e no idioma inglês, entre os membros da comunidade americana.

Fonte:ensinodominical.wordpress.com