sexta-feira, 2 de setembro de 2011

A ATUAÇÃO SOCIAL DA IGREJA - LIÇÃO 10 JOVENS E ADULTOS




Texto Bíblico: Isaías 58.6-8,10,11; Tiago 2.14-17

Introdução

I. Pobreza: Uma realidade sempre presente
II. Questões sociais no Antigo Testamento
III. O Novo Testamento e a ação social da igreja


“As funções sociais e políticas da profecia"

Os mensageiros do Senhor, desde longa data, pregavam chamando o povo ao arrependimento, mas aquela geração rejeitou a Palavra de Deus, as advertências eram severas, mesmo assim Israel e Judá não deram atenção a voz do Senhor. Os profetas do Antigo Testamento apresentavam Deus ao povo e desempenhavam o papel de reformador religioso ou de patriota. Eles não hesitavam em enfrentar até reis desobedientes à vontade de Deus (1Rs 18.18). Esses homens de Israel lutavam contra a idolatria e zelavam pela pureza religiosa, pela justiça social e pela fidelidade a Deus. Sua mensagem devia ser recebida na íntegra por toda a nação (2Cr 20.20). 

Os profetas advertiram durante muito tempo e de várias maneiras, anunciado o dia da ira de Deus sobre toda a injustiça e a impiedade. As dez tribos do norte desapareceram no cativeiro assírio, e nunca mais retornaram à terra de seus antepassados. Judá foi para o desterro, mas Deus prometeu restaurar a nação setenta anos depois (Jr 25.11; 29.10), a profecia se cumpriu, Ciro pôs fim ao cativeiro dos judeus (2 Cr 36.20-23). Zorobabel retornou a Jerusalém com uma leva de judeus para reconstruir a sua a nação, depois Esdras e Neemias regressaram com outros exilados para a terra de Judá.

A lição serviu no tocante à idolatria, que é repulsa nacional até hoje em Israel, mas sobre o tema da justiça social, Neemias teve muito ainda o que fazer em Jerusalém. O capítulo 5 do livro que leva o seu nome narra o estado de miséria do povo e o enriquecimento dos aproveitadores. Essa obra é o manual do administrador público, deve ser lida e examinada por todos os políticos. 

O tema justiça social ganhou novo fôlego com a vinda do Messias. O Senhor Jesus disse: “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas” (Mt 7.12). Devemos tratar as pessoas da mesma maneira que gostaríamos de sermos tratados. As atividades sociais devem acompanhar a obra da evangelização como resultado da nova vida em Cristo. O brado dos profetas encontrou guarida no seio da Igreja. 

Jesus ensinou também: “Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem” (Mt 5.44). Tomás de Aquino classificou os ensinos de Jesus em preceitos e conselhos. Os preceitos seriam a leis morais e os conselhos recomendações, o que Igreja católica mais tarde classificou de pecados mortais e veniais. Os anabatistas e os quakers não viam essa diferença. Martinho Lutero entendia que o Sermão do Monte estava no modelo de Cristo “Daí a César o que é de César” e nisso separa o estado e a Igreja, o que é de ordem pessoal e de ordem jurídica. O ensino: “Amai a vossos inimigos”, segundo Lutero, não se aplica ao estado a fim de evitar a anarquia.

O compromisso do cristão direciona-se em dois sentidos: vertical – adoração, atividades espirituais; horizontal – servir à sociedade, a atividades filantrópicas e sociais [...]” (SOARES, Ezequias. O Ministério Profético na Bíblia: A voz de Deus na Terra. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, pp.64-6). 

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ORIGEM DA ESCOLA DOMINICAL

Os missionários escoceses Robert (1809/1888) e Sara Kalley (1825/1907) são considerados os fundadores da Escola Dominical no Brasil. Em 19 de agosto de 1855, na cidade imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro, eles dirigiram a primeira Escola Dominical em terras brasileiras. Sua audiência não era grande; apenas cinco crianças assistiram àquela aula. Mas foi suficiente para que seu trabalho florecesse e alcançasse os lugares mais retirados de nosso país. Essa mesma Escola Dominical deu origem à Igreja Congregacional no Brasil.

Hoje, no local onde funcionou a primeira Escola Dominical do Brasil, acha-se instalado um colégio (Colégio Opção, R. Casemiro de Abreu – segundo informações da Igreja Congregacional de Petrópolis). Mas ainda é possível ver o memorial que registra este tão singular momento do ensino da Palavra de Deus em nossa terra.

Houve, sim, reuniões de Escola Dominical antes de 1855, no Rio de Janeiro, porém, em caráter interno e no idioma inglês, entre os membros da comunidade americana.

Fonte:ensinodominical.wordpress.com